Último estudo sobre aeronaves para a Presidência é do governo Lula; para comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, País precisa de avião com maior autonomia
As escalas técnicas que causam desconforto à presidente Dilma Rousseff vão continuar existindo porque não existe, neste momento, nenhum novo estudo em andamento ou pedido do Palácio do Planalto para que a Aeronáutica avalie a possibilidade de comprar um novo avião presidencial. “Não existe nenhum processo em estudo”, disse ao Estado, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Segundo o brigadeiro, o tema nunca foi discutido por ele com a presidente ou houve pedido de Dilma a ele.
Para comandante, aeronave utilizada pela presidente Dilma Rousseff não tem autonomia adequada.
“O estudo que existia foi feito no final do governo do presidente Lula e está arquivado”, informou Saito, que reconhece que o modelo usado pela presidente Dilma, Airbus A-319, que começou a voar no Brasil janeiro de 2005, não tem autonomia suficiente para fazer voos de longa distância. O comandante da Força Aérea defende, no entanto, que um país como o Brasil precisava de ter um avião com uma autonomia da ordem de 14-15 horas, que, por exemplo, decole de Brasília e vá até Dubai. O comandante lembrou que a necessidade de paradas técnicas incomoda não só a presidente Dilma, como também as autoridades do País onde o avião presidencial brasileiro pousa.
Neste fim de semana, causou polêmica a parada feita pela presidente Dilma Rousseff, em Lisboa, no sábado, pelo fato de ela ter escondido iria pernoitar naquele país. O Estado, no entanto, descobriu que a escala estava acertada pelo menos desde a quinta-feira, dia 23, dois dias antes da viagem, quando o governo brasileiro procurou o governo português e a embaixada brasileira procurou o restaurante Eleven para fazer a reserva para a noite de sábado prevista e que haviam sido feitas reservas para Dilma e seu staff . A equipe ficou hospedada nos luxuosos hotéis Ritz e Tivolli, de Lisboa. A parada em Portugal só entrou na agenda oficial de Dilma no domingo, às 13h50, hora de Brasília, quando a presidente já havia decolado de Lisboa.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comprou o Aerolula, reclamava muito da performance do avião. Quando a aeronave foi comprada, no entanto, uma das justificativas era que o aparelho fazia voos transcontinentais e podia voar de Brasília a Paris sem escala. “Acho que o Brasil precisa de um avião com mais autonomia para o presidente”, disse Lula pouco antes de deixar o governo.
O estudo realizado pela FAB em 2010 previa duas opções de compra: um boeing 767 e um Airbus 330. Os dois modelos têm autonomia da ordem de 12 mil quilômetros, bem mais dos os oito mil quilômetros permitidos pelo Aerolula. No entanto, em se tratando de voos presidenciais, há necessidade de redobrar a segurança, o que reduz a margem da autonomia do avião. Um avião deste porte não custa menos de US$ 300 milhões, mais de cinco vezes o preço pago pelo Airbus A-319 usado atualmente por Dilma. Aviões presidenciais custam mais caros que modelos tradicionais porque sofrem adaptações. O Airbus 319 que serve a Dilma custou US$ 56 milhões, possui uma suite com cama e chuveiro, além de sala de reuniões da presidente Dilma e carrega cerca de 30 passageiros e 12 tripulantes.
FONTE: Estado de SP
Esse é o típico comentário de um socialista de iPhone. Quando um integrante da seita é pego desfrutando esbanjando dinheiro público, começa o maior malabarismo retórico para justificar o injustificável. “… se esquecem que é um presidente da República e que no mínimo deve ir NO MELHOR RESTAURANTE DA CIDADE.” Mais esquerda caviar, impossível!!!!! Lixo moral!!!
Que posso dizer!!! Concordo com Vc em numero, genero, e grau!!!!
“O avião presidencial é um Airbus A319. Este avião segue uma regra internacional de aviação chamada ETOPS 180.
O que é a ETOPS? Conforme a Wikipédia temos: ETOPS (Extended Twin Engine Operations) é uma sigla para certificações oficiais de autoridades aeronáuticas de vários países, que permitem às aeronaves comerciais bimotoras e aeronaves executivas bimotoras voarem em rotas com trechos que estejam tão distantes de um aeroporto alternativo quanto a distância de voo percorrida em até 60 minutos, ou, em outros casos, até mais…
No caso do A 319 a certificação é a ETOPS 180, ou seja, para 180 minutos (3 horas).
…Numa tradução livre e simplificada, ETOPS significa Operação de Longo Alcance em Bimotores, e, durante o processo de certificação, as autoridades aeronáuticas submetem a aeronave e o seu fabricante a uma série de exigências, entre elas sistemas de segurança redundantes e equipamentos de comunicação e navegação altamente confiáveis…
…A principal exigência das autoridades aeronáuticas para a obtenção dessas certificações é a capacidade da aeronave se manter em voo, caso um dos motores falhe, até uma parada de emergência mais próxima, principalmente pela análise do índice de confiabilidade dos motores….
Como podemos verificar nos links abaixo temos a certificação do Airbus 319 com a ETOPS 180:
Link: Airbus A320 Family approved for 180 minute ETOPS by the FAA
E o range para o A319 partindo de Zurique seguindo a ETOPS 180.
Link: http://www.airbus.com/aircraftfamilies/passengeraircraft/a320family/a319/performance/
Insinuar que foi uma parada tipo “vamos parar em Lisboa que tô com vontade de comer no Eleven” é jornalismo rastaquera.
A parada é um procedimento obrigatório como diz claramente em seu comentário, o junior50: “ O ACJ da PR cumpre a determinação de ETOPS ( extended twin-engine operations) 180, portanto para atravessar o Atlantico para Cuba, pela aerovia preferencial do Atlantico Norte, teria de escalar Lisboa ( Etops nas ilhas atlanticas), ou caso fosse de Zurique para Nova York, escalar Londres ou Luton ( Etops Islandia, Etops Groelandia, Etops Canadá/Baffin) em rota direta Lisboa – Natal ( Etops Ilhas Atlanticas, Etops Noronha, Etops Africa Ocidental).
Junior50 vai mais fundo:” Uma escala técnica para travessia ETOPS 180, não é, como alguém escreve abaixo, passível de ser realizada em apenas 02:00 hs, para aviação comercial o mínimo seria de 04:00/05:00 hs, mas em procedimentos e na doutrina operacional, militar VIP-P- FAB/USAF/NATO, em menos de 06:00 hs é impossível, mesmo com um ACJ equipado com sistema BITE ( built in test), exige-se até um parcial “sangramento” de alguns fluidos hidráulicos, analise de resíduos e substituições ( travessias marítimas são completamente diferentes de voos sobre a terra, salinidade etc..), além da liberação, pelo Eurocontrol – na saída – e do componente civil do NORAD (Estados Unidos) – em rota e aproximação, que faculta a aeronaves (MilStd/VIP-P), uma aerovia e classificação (número do voo) preferencial.”
– Vamos ao fato da estadia em Lisboa já que no que diz respeito a parada “sigilosa” temos que “Inês está morta!”.
O que querem tipificar com abuso econômico da comitiva presidencial é de uma comicidade típica da nossa Direita-Miami. Presidentes não se hospedam em qualquer hotel e quando se hospedam existe uma suíte que até no próprio nome, “presidencial”, já diz a quem deve servir.
Disseram que a presidente e comitiva deveriam permanecer a bordo durante o “reabastecimento” (de novo o desconhecimento de procedimentos operacionais imaginando que é tipo “enche o tanque” no posto da esquina).
Como este procedimento dura mais de 6:00 hs e o avião chegou às 17:50 hs local, alguém imagina o vôo partindo depois da meia noite?
Se houve a parada tem que ter hospedagem na cidade e por conseguinte devem jantar em algum lugar. De novo vem o pensamento tupiniquim vira lata de “poderia ter comido no bar da esquina” e esquecem que se trata da Presidente da República e que no mínimo deve ir no melhor restaurante da cidade, ou só a Direita-Miami pode ter este privilégio Sr. Rodrigo Constantino?
Sobre as contas pagas: É de uma sovinidade ímpar, lembra o episódio pirotécnico do Romanné-Conti de Lula.
O que posso dizer? Tentou-se criar um factóide que não se sustenta por razões técnicas e os políticos teleguiados da oposição fazem seus papéis habituais.
Gerações futuras de jornalismos elegeram esta era, que começou em 2005, como a “era das trevas” do jornalismo brasileiro onde a nossa mídia juntou a lenha, jogou o combustível e acendeu o fósforo de sua própria pira mortuária.”
(Por Alberto Porem Jr.)