Comissão aprova projeto de lei que garante às mulheres a prestação voluntária do serviço aos 18 anos. Modelo vigora em países como Moçambique e Israel.
As mulheres poderão escolher prestar o serviço militar ao completarem 18 anos, a exemplo dos jovens do sexo masculino, mas sem o caráter obrigatório. É o que prevê o PLS 213/2015, aprovado nesta quarta-feira (17) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A matéria segue para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), onde receberá decisão terminativa.
O texto altera a Lei do Serviço Militar (Lei 4.375/1964) para garantir às mulheres a prestação voluntária do serviço, desde que manifestem essa opção no período de apresentação determinado para o resto da população. Para a autora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o projeto tem o caráter de ação afirmativa, pois dá às mulheres a oportunidade de participar da realização do serviço militar e, dali, extrair lições de cidadania.
O relator, senador Paulo Paim (PT-RS), considerou a proposta relevante, pois trata da equidade entre os gêneros, buscando a realização do preceito constitucional da igualdade e caminhando no sentido de dotar homens e mulheres de igual visibilidade, poder e participação em todas as esferas da vida privada e pública. Ele lembrou ainda que o modelo já vigora em países como Moçambique e Israel.
“De acordo com a experiência desses lugares, a possibilidade de ingresso das mulheres certamente requer algumas mudanças nas instituições militares para recebê-las, mas o resultado é riquíssimo, de convivência entre ambos os sexos e, mais importante, da abertura de mais um espaço para a atuação da mulher”, defendeu.
FONTE: Agência Senado
Agora precisamos abolir o alistamento obrigatório e profissionalizar igual os EUA
Não tem grilo nenhum , as meninas estão trabalhando nas polícias do Brasil inteiro a décadas.
Com essa atitude, o Congresso Nacional está dando apenas mais uma demonstração de que a END está no caminho da consolidação dos três pressupostos basilares para a sua estruturação. A mobilização. Assegurando às mulheres o direito de optarem, em todas as camadas sociais, pela prestação do serviço militar em condições de igualdade.
Eu ouvi uma historia da fab que nos anos 80 ou 90 foi tinham mulheres que eram cabos e foram promovidas a sargento pois seria mais facil promover elas e usarem os alojamentos já existentes para sargentos femininas do que construir alojamentos para praças femininas? Mas seu colegas de turma homem continuaram cabos ate serem promovidos a QESA 25 anos de serviço. Alguem pode me confirmar isso?
Isso é bonito no papel, na realidade é bem diferente fui militar da fab por 6 anos e na horas das missões as mulheres sempre queriam pular fora. sempre com a choradeira que não tinha banheiro, alojamento exclusivo para elas. Na guerra vai ter trincheira para homem e outra para mulher?
…………….sim…..realmente muito machista….quem sabe, um dia.isso acabe……….
Francamente esperava algo tipo “obrigatório” para elas.
Só homens são mandados para conhecer a “Lurdinha”. Percebível quando o próprio Governo é machista e tem a coragem de considerar esta ação de “equidade entre os sexos”.
…………Correto…..as mulheres merecem……………