O Ministério da Defesa britânico concedeu uma extensão de contrato no valor de £656 milhões para a BAE Systems para avançar o conceito e a tecnologia do avião de combate de próxima geração, conhecido como Tempest no Reino Unido.
O novo financiamento se baseará na ciência, pesquisa e engenharia inovadoras já concluídas sob a primeira fase do contrato entregue pelos parceiros do Tempest britânico: BAE Systems, Leonardo UK, MBDA UK e Rolls-Royce.
Os parceiros do UK Tempest, trabalhando em estreita colaboração com o Ministério da Defesa no Reino Unido, irão agora avançar na maturidade de mais de 60 demonstradores de tecnologia de ponta, conceitos digitais e novas tecnologias. Eles são fundamentais para a capacidade de defesa soberana do Reino Unido e ajudarão a moldar os requisitos finais – juntamente com os parceiros do Programa Aéreo Global de Combate (GCAP) no Japão e na Itália – para a plataforma aérea de combate, que deverá entrar em serviço com a Força Aérea Real até 2035.
O avião é projetado para ser um caça furtivo inovador, com capacidade supersônica e equipado com tecnologias de ponta, incluindo capacidades de detecção e proteção de última geração. Isso tornará a aeronave um dos jatos de combate mais avançados, interoperáveis, adaptáveis e conectados do mundo em serviço, entregando armas de próxima geração que vencerão batalhas para proteger o Reino Unido e seus aliados.
“A próxima parcela de financiamento para o futuro avião de combate ajudará a fundir as tecnologias e experiências combinadas que temos com nossos parceiros internacionais – tanto na Europa quanto no Pacífico – para entregar este jato até 2035, e que irá proteger nossos céus por décadas”, explica Ben Wallace, Secretário de Estado de Defesa do Reino Unido
“Hoje, como planejado, o Ministério da Defesa do Reino Unido está liberando a próxima parcela de financiamento. Isto mostra que o Reino Unido está empenhado em trabalhar com parceiros internacionais para entregar um jato de combate de última geração em 2035. Estamos enfrentando uma ameaça crescente de nossos adversários, que estão investindo em combate e em defesas aéreas próprias. Ao investir no GCAP, estaremos à frente dessas ameaças que se intensificam e proliferam, e forneceremos uma capacidade de dissuasão de alta credibilidade para as próximas décadas”, afirma Richard Berthon, Diretor de combate aéreo do Ministério da Defesa britânico.
“Este contrato reflete o compromisso contínuo do governo britânico e nos garante a continuidade e amadurecimento deste significativo programa, assim como permite a continuidade do pipeline tecnológico vital que impulsionará a inovação no setor aéreo de combate, e além dele, por décadas. Este trabalho está no centro do recém-criado Programa Global de Combate Aéreo; uma importante parceria internacional e um esforço ambicioso entre o Reino Unido, Japão e Itália com o objetivo comum de entregar a próxima geração de caças aéreos de combate”, enfatiza Herman Claesen, Diretor Gerente de Futuros Sistemas Aéreos de Combate na BAE Systems Air Sector.
O GCAP se baseia no substancial progresso já feito no Reino Unido pela BAE Systems, Leonardo UK, MBDA UK, Rolls-Royce e o Ministério da Defesa do Reino Unido, que trabalham em parceria desde 2018 para pesquisar, avaliar e desenvolver uma série de futuras capacidades de sistemas aéreos de combate da próxima geração.
O programa deve durar por muitas décadas, criando milhares de empregos e valor econômico para o Reino Unido, Itália e Japão, ao mesmo tempo em que sustenta habilidades soberanas críticas para as três nações. O programa está inspirando as gerações atuais e futuras a desempenharem seu papel neste vital esforço internacional. Já existem mais de 2.800 pessoas trabalhando nos parceiros britânicos e na indústria em geral, com quase 600 organizações sob contrato, incluindo Empresas de Pequeno e Médio Porte (SME) e instituições acadêmicas.
Em toda a indústria britânica, este programa está impulsionando investimentos em novas tecnologias digitais, ferramentas e técnicas, incluindo engenharia de sistemas baseados em modelos com arquiteturas abertas, gêmeos digitais e ambientes virtuais. Isto garantirá que a próxima geração de aeronaves de combate seja entregue mais rapidamente e com melhor custo-benefício do que os programas aéreos de combate anteriores.
FONTE: BAE Systems
Só uma OBSERVAÇÂO…
Segundo este comunicado da BAE Systems e do financiamento do MoD Britênico PARECE que a Suécia e a SAAB não participam RELEVANTEMENTE do Programa Tempest UK…
Sequer foram CITADOS…
CURIOSO…
Talvez por ISSO a SAAB assinou um MOU com a EMBRAER na LAAD para desenvolvimento de estudos preliminares de ENGENHARIA de um futuro caça de 6ª geração…
KKK!!!
A SAAB salvo engano participou apenas da fase de conceito, por outro lado a construção do aparelho se dará entre UK, Itália e Japão.
Não é a história que tem sido contada em prosa e verso…
Afinal a Suécia participa ou não do Tempest???
E mesmo assim tenho imensas dúvidas se o Reino Unido tem COMPETÊNCIA financeira e técnica para levar este projeto adiante…
NADA que o Reino Unido da Grã-Bretanha tem feito na última DÉCADA no campo militar indica que tenha estas capacidades, tem sido só DECLÍNIO ladeira a baixo e acelerando com o BREXIT…
E MAIS AINDA não creio que o atual pífio governo Britânico terá firmeza na sua coluna vertebral para RESISTIR a pressão geopolítica militar AMERICANA para abandonar/desistir do Tempest por uma opção AMERICANA (como fez no passado pelo F-35 contra o Harrier) sem vergar em genuflexão ao Chefe OTAN…
Mas o FUTURO dirá…
DECADENCE AVEC ELEGANCE…