Segundo o Janes, fontes argentinas informaram que a aquisição de 16 caças Dassault Mirage F1M da Força Aérea espanhola parou ou simplesmente poderia ter sido cancelada.
Segundo a imprensa local, a Força Aérea Argentina (FAA) começou a analisar outras opções de compras entre elas, a de caças Dassault Mirage 2000 de segunda mão da França ou do Brasil mas, aparentemente, a FAA estaria inclinada por uma oferta israelense de 18 IAI Kfir Lahav Block 60, por US$ 500 milhões, podendo ser entregues em 15 meses após a assinatura do contrato.
O possível cancelamento do negócio não foi confirmado mas, algumas das suas prováveis causas podem incluir uma mistura de preocupação técnica e política.
FONTE: Janes
Poderíamos vendê-los bem barato, mas devíamos ficar com uns 4 para os nossos museus, pois é um avião lindo de se ver. Não tenho nada contra argentinos, só a favor, são muito mais cultos que nós, é um belo país para fazer turismo, se eles estão precisando não podemos recusar.
Como os custos de equipamentos militares são tão amplamente utilizados para comparar a viabilidade ou não de uso de determinada aeronave por países? Números aparecem do nada e servem para avaliar ou não a operacionalidade destes sistemas?
Menos, bem menos…
SDS a DAN.
Prezado amigo Boiler.
Concordo inteiramente com você.
Quanto ao enunciado da matéria.
Eu não vejo lógica nesta possível aquisição da Argentina de nossos Mirrages.
Más, se é o que podem pagar!!!
Nós temos que mudar a forma como a FAB se desfaz de suas aeronaves.
Porque não fazer um leilão aberto a civis que desejem ter estas aeronaves? Retirem os armamentos e façam o leilão. Isto ia ser fantástico!! Já imaginou alguns Mirage 2000 voando com civis? Em encontros aéreos e datas festivas?
Seria legal!!!
Sim , dai a FAB faz leilões abertos quando ve tem traficante andando de mirage por ai e fazendo bombardeio .
Meus Deus! a que ponto você chegou Argentina!
Eu acredito que eles viram mais uma oportunidade de adquirir os nossos Mirage do que receio do peso que o Brasil fez sobre a balança com a escolha dos Grifos, porque seria como tentar matar uma jararaca com um palito de dentes.
Abraços a todos do DAN.
Ps: gostei muito daquela foto do grumec no cabeçalho do blog.
Do Brasil sem chance.O Brasil só estava operando 6 dos 12 que comprou e destes 6 um já está no Musal.
“Teremos um vetor moderno, relativamente barato de se utilizar e manter e a capacidade de construí-lo.”
Isso acima se refere ao Gripen NG-BR ?
Caça com custo de hora-vôo estimado pelo Departamento de Defesa da Suíça em uns US$18 mil (combustível + manutenção), ou US$ 24 mil (combustível + manutenção + pessoal) ?
Caça com radar AESA somente em 2018-20 para a FAB, quando isso será a regra em vários caças mundo afora ?
Caça “nacional” com motor, radar e vários outros sistemas que serão meramente importados ?
Parabéns por cada Gripen NG custando US$ 125 mi no pacote simples (até agora oficialmente divulgado), enquanto a Holanda pagaria US$84 mi cada (com valores corrigidos pela inflação) ?
Roberto.
E seria diferente caso alguma outra proposta fosse formalizada? Boeing ou Dassault?
Os custos por acaso seriam inferiores aos do Gripen?
Também não era o meu preferido amigo, más, é o que tem pra hoje, agora, é torcer a favor e não contra pois não existem motivos pra isso, haja vista que, ruim com estes custos de Gripen, poderia ser pior com os custos dos outros dois concorrentes.
RL disse :
“E seria diferente caso alguma outra proposta fosse formalizada? Boeing ou Dassault?”
Sim, Rafale e Super Hornet poderiam ser entregues novos em 2016, aliás, a Dassault ofereceu em início de Dezembro de 2013 a entrega rápida de 12 Rafale dentro de 1 ano (2014-2015).
Com Gripen NG, ficaremos desprotegidos até 2018-2020, operando no máximo 12 Gripen C/D a partir de 2016, com grande chance de serem modelos A/B convertidos para C/D.
RL disse :
“Os custos por acaso seriam inferiores aos do Gripen?”
Custos de Rafale e Super Hornet têm dados reais para se basear, dos operadores reais, US Navy e França (Armée de L’Air e Marine Nationale). Custo do Gripen NG é mera estimativa, que o governo suíço estima em US$24 mil/hora-vôo (considerando 200h/ano) após todos os 22 Gripen NG forem entregues, antes disso custará mais caro. Vide pág. 36 do documento oficial suíço “Programme d’armement 2012 et loi sur le fonds Gripen” :
http://www.vbs.admin.ch/internet/vbs/fr/home/themen/rust/2012/dokumente.parsys.39200.downloadList.76854.DownloadFile.tmp/botschaftrp2012undgripenfondsgesetz.fr.pdf
Nesse mesmo PDF, a pág. 28 estima que o Gripen E (monoplace) suíço terá 8,0 ton. de massa vazia (ao invés de 7,1 ton. previstas em 2008) e carga externa máxima de 5,0 ton. (ao invés das propaladas 7,2 ton.).
Comparando então o benefício de Rafale (9,5 ton. de carga externa) e Super Hornet (8,0 ton.), vemos que o Gripen NG é, na missão de ataque, somente uma melhora razoável em relação ao AMX (3,8 ton. de carga externa), muito distante do desempenho de ataque dos outros 5 concorrentes do FX-2 : Eurofighter, F-16 Block 50/52, Rafale, Su-35BM e Super Hornet.
RL disse :
“Também não era o meu preferido amigo, más, é o que tem pra hoje, agora, é torcer a favor e não contra pois não existem motivos pra isso, haja vista que, ruim com estes custos de Gripen, poderia ser pior com os custos dos outros dois concorrentes.”
Como cidadão brasileiro, é direito e dever zelar pelo emprego do dinheiro público brasileiro, cobrar o que a Saab prometeu e promete, em termos de custos, desempenho, prazos, etc.
É isso que estou fazendo e farei.
Roberto Colistete Jr.,
O que mais importa na concepção de uma aeronave é justamente a capacidade de integrar os diversos sistemas que a compõe e ser capaz de desenvolver o sua fuselagem… Nesses dois aspectos em particular, todas as propostas da short-list atenderiam com sobras. E a bem da verdade, enquanto Boeing e Dassault batiam cabeça, a SAAB já estava correndo atrás, como fica evidente pela sua parceria com a Akaer ( http://www.defesaaereanaval.com.br/?tag=akaer ).
O radar RAVEN ( para o NG ) vem sendo desenvolvido pela Selex Galileo, que é a mesma empresa que integrou os radares do F-5M, e participa da modernização do A-1M. Também, segundo reportagem da revista RFA, a mesma firmou parceria com a empresa brasileira Atmos para ter no Brasil pessoal especializado tanto em manutenção como em desenvolvimento dessa tecnologia tão sensível.
Motorização é realmente importante, mas a capacidade de pegar o que estiver disponível no mercado e integrar quando se precisa é o que determina o primeiro passo para a independência… Ademais, sempre existe a possibilidade de se trabalhar no próprio Brasil com um estoque de peças para garantir a autonomia da manutenção. Há empresas no Brasil, como a GE CELMA ( no RJ ), que poderiam ser habilitadas a realizar a manutenção do F-414 ( se vai ser mesmo ou não, aí creio ser outra história ).
Além de airframe da aeronave e sistemas eletrônicos ( hardware e software embarcado, para que se tenha a capacidade de integrar o que se precisa ), o que considero realmente importante para se conceber em primeira instância são mísseis e armas diversas. Dessa forma, se ganha autonomia para utilizar o caça como se queira…
Se o custo de hova/voo previsto for realmente esse para os suíços, então ele se enquadraria mais ou menos no que é um F-16C para a USAF ( http://nation.time.com/2013/04/02/costly-flight-hours/ ). E também creio que isso seria um custo inicial… A tendencia é que o custo diminua conforme mais aeronaves entrem em serviço e todos os pormenores da manutenção sejam resolvidos.
Por fim, creio que esse custo de 125 milhões seria somente considerando o valor completo da proposta. Contudo, a proposta como um todo contempla os trabalhos que já estão em curso e a parte do Brasil no que seria o desenvolvimento da no variante aeronave. E não se pode esperar que isso saia barato…
Saudações.
RR disse :
“O radar RAVEN ( para o NG ) vem sendo desenvolvido pela Selex Galileo, que é a mesma empresa que integrou os radares do F-5M, e participa da modernização do A-1M. Também, segundo reportagem da revista RFA, a mesma firmou parceria com a empresa brasileira Atmos para ter no Brasil pessoal especializado tanto em manutenção como em desenvolvimento dessa tecnologia tão sensível.”
Sabia que o radar da Selex foi a 3a p/ 5a escolha da Saab ? Antes tentaram radar AESA dos EUA (1 ou 2, usados em modernizações de F-16), derivativo do RBE-2 AESA da Thales e talvez o Elta EL/M 2052, todos esses foram negados pelos EUA ou tiveram problemas no acordo comercial. Sobrou o único radar que ainda não existe, o Selex Raven ES-05, sem divulgação pública de prazos de desenvolvimento, de desempenho, de cronograma de financiamento, etc.
RR disse :
“Se o custo de hova/voo previsto for realmente esse para os suíços, então ele se enquadraria mais ou menos no que é um F-16C para a USAF ( http://nation.time.com/2013/04/02/costly-flight-hours/ ). E também creio que isso seria um custo inicial… A tendencia é que o custo diminua conforme mais aeronaves entrem em serviço e todos os pormenores da manutenção sejam resolvidos.”
Leia o documento que eu citei acima, pág. 36, o custo de CHF 96 mi/ano para operar 22 Gripen E seria após introdução dos mesmos na Suíça, ou seja, já seriam custos estáveis e minimizados.
RR disse :
“Por fim, creio que esse custo de 125 milhões seria somente considerando o valor completo da proposta. Contudo, a proposta como um todo contempla os trabalhos que já estão em curso e a parte do Brasil no que seria o desenvolvimento da no variante aeronave. E não se pode esperar que isso saia barato…”
O documento do Ministério da Defesa :
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/13523/Perguntas-&-Respostas-sobre-a-definicao-do-Programa-F-X2/
diz :
“6 – O contrato de aquisição cobre apenas a compra dos aviões?
O contrato cobrirá também a logística inicial, o treinamento de pilotos e mecânicos e a aquisição de simuladores de voo. O contrato também contempla, como visto, os projetos de transferência de tecnologia e de offset, alinhado com o que dispõe a Estratégia Nacional de Defesa (END).”
Ou seja, os US$4,5 bi não incluem manutenção CLS de médio prazo, nem armamento, nem industrialização de partes do Gripen NG no Brasil, etc.
Teremos um vetor moderno, relativamente barato de se utilizar e manter e a capacidade de construí-lo. Parabéns ao Brasil!
Com certeza o que influenciou essa decisão foi a escolha pela FAB do Gripen, contra os quais os obsoletos Mirage F-1 não seriam em nada páreos, além do número não se restringir aos iniciais 36 e de que teremos, em contrato, a transferência de tecnologia e a base industrial para sua fabricação aqui mesmo! Isso deve ter surtido um efeito aterrador na América do Sul!
Se os Mirage 2000C/B da FAB forem para a Argentina, então eles ficarão com melhor interceptação aérea do que a FAB durante uns anos… 8-|
arma de terceira mão é triste, é melhor comprar uns caças da “china in box” mesmo kkk
mas a que preço o Brasil venderia de graça ? tenho certeza que compensa ficar aqui mesmo .