Brasília, 05/09/2015 – O ministro da Defesa, Jaques Wagner, acompanhou a operação de resgate de 220 refugiados que estavam em um barco à deriva no mar Mediterrâneo. Navegando em direção à Europa, os imigrantes foram encontrados pela corveta Barroso, da Marinha do Brasil, sem água e comida.
Após 5 horas de operação, a corveta brasileira desembarcou todos os passageiros com vida, no porto italiano de Catânia, localizado na Sicília. A comunicação do sucesso da operação foi transmitida pelo Ministro da Defesa à Presidente da República.
O ministro elogiou o comandante da Corveta Barroso, Capitão-de-Fragata Alexandre Amendoeira Nunes e à sua tripulação, que acomodou os refugiados no convés do navio brasileiro, oferecendo água e alimento. “Ainda que tenha cumprido as normas do Direito Internacional ligada à questão humanitária, destaco a forma rápida e eficiente da ação realizada”, relatou o ministro.
A importância da presença da Força Naval em águas internacionais também foi ressaltada pelo MD, que estava com viagem marcada para o dia 14 deste mês, na qual deve comparecer a troca do comando da Força-Tarefa Marítima da Nações Unidas (FTM-Unifil), no Líbano; e à chegada da corveta Barroso.
“O navio estava indo para o Líbano e acabou cumprindo outra missão humanitária, que é o resgate de refugiados, hoje uma preocupação que aflige o mundo inteiro. Foram salvas 220 vidas e evitamos outras mortes como a daquela criança síria que chocou o mundo”, disse o MD. Os refugiados chegaram bem a Catânia e desembarcaram da Corveta Barroso debilitados, mas agradecidos ao governo brasileiro.
Entre os resgatados, estavam: 94 mulheres, 37 crianças e quatro bebês de colo.
Operação de resgate
Ainda de acordo com a Força Naval, o Centro de Busca e Salvamento Marítimo italiano (MRCC) solicitou ao navio brasileiro que se aproximasse da posição conhecida da embarcação dos refugiados, a cerca de 150 milhas da terra mais próxima, Peloponeso, Grécia, tendo o navio chegado ao local após uma hora de navegação.
Dois navios-patrulha italianos de pequeno porte se juntaram à cena e, tendo em vista a impossibilidade de receberem os imigrantes a bordo, a Guarda Costeira italiana solicitou o apoio dos brasileiros para efetuar o resgate e posterior transporte para o porto italiano de Catânia.
Sobre a Corveta Barroso (V 34)
A corveta Barroso saiu em 8 de agosto do Rio de Janeiro para substituir a Fragata “União” na Força-Tarefa Marítima da Nações Unidas (FTM-Unifil) no Líbano. Ela irá atuar, ainda este mês, como nau-capitânia da missão e vai realizar tarefas de interdição marítima e capacitação da Marinha libanesa. O Brasil comanda a FTM-Unifil desde 2011.
De projeto e fabricação nacionais, a corveta é um navio de 103,5 m de comprimento e 2,4 mil toneladas (a plena carga), com autonomia para permanecer por 30 dias em missão. Sua velocidade nominal máxima, com turbina a gás, é de 30 nós, e seu raio de ação, com velocidade de 12 nós, é de 4 mil milhas (ou 7,2 mil km).
Com uma tripulação de 191 militares a bordo, o navio permanecerá no Líbano até fevereiro de 2016. Assim que a corveta Barroso assumir a missão, a Fragata “União” retornará ao Brasil.
Esta história de refugiados é para desestabilizar a UE…justamente de imigrantes provenientes dos conflitos financiados pelos EUA.
Seja como for aqui tem lugar para refugiados que queiram trabalhar. O duro é se o Governo Federal os instalarem em SP, RIO…onde a pressão socioeconômica já é alta.
Ainda não li nada a respeito de centro de refugiados aqui no Brasil para trabalhar nas terras ou em áreas que necessitam de mão de obra.
O Governo federal DEVE explicações a nós de como irá trabalhar para incluir os refugiados aqui no Brasil sem aumentar a pressão socioeconômica de regiões sensíveis.
Para finalizar: Parabéns para a MB e ao Cv Barroso por fazer a diferença naquela região e o merecido elogio do Ministro.
Quando analisamos o conflito na Síria podemos constatar uma disputa entre a Russia e os EUA.
Eu particularmente costumo analisar os conflitos de uma ótica imparcial, a Venezuela e a Argentina tem uma politica externa extremamente péssima, onde usam a desculpa de conflitos externos para esconder a corrupção interna (algo podre mesmo).
Já em relação a Russia e sua atuação na Síria eu vejo uma excelente posição, foram eles que livraram aquela região de um desastre com armas químicas, e também tem uma posição de união entre o governo Sírio e as forças moderadas contra o ISIS, já os EUA querem a todo custo a derrubada do governo não importa as consequências como podemos ver na reportagem acima, (é bom lembrar suas intervenções no Iraque e Líbia) e agora insistem em fazer o mesmo com a Síria.
O ditador sírio não é flor que se cheire, mas naquela região inclusive os aliados dos EUA ninguém cheira muito bem.
Apesar de tão judiada a gloriosa MB,nunca foge a luta ! Parabéns !
Imaginem se tivéssemos esquadras espalhadas pelo mundo afora o quanto faríamos a diferença.
parabens a marinha brasileira.