Por Guilherme Wiltgen
A Marinha Francesa estuda aposentar os seus oito remanescentes helicópteros Westland Lynx Mk4 (FN) em 2020, dois anos antes do previsto anteriormente, informou o Jane’s sem a confirmação da Marine Nationale.
Um total de oito Lynx permanecem na Flotille 34F, na BAN Lanvéoc-Poulmic, e destes, sete aeronaves passaram por um programa limitado de atualização, conforme o DAN noticiou em 06.03.18.
O processo de atualização das aeronaves Lynx da Aeronavale, basicamente se consistiu em uma renovação de aviônicos e partes táticas da aeronave para guerra de superfície.
Também foram atualizados os sistemas de navegação, face a evolução da regulação do tráfego aéreo por parte ds ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional), que incluiu além de um novo transponder, um novo rádio para permitir comunicações de VHF e a integração de um GPS cartográfico aeronáutico.
Essa atualização realizada no Lynx Mk4(FN) foi realizada para manter o helicóptero naval francês em serviço até 2022, mas com os custos de suporte subindo, a decisão pode ter sido tomada como medida de economia, antecipando o prazo em dois anos.
A aposentadoria do Lynx francês deixará uma lacuna na capacidade ASW, uma vez que é equipado com o sonar de imersão DUAV-4, e por ser a aeronave orgânica das duas últimas fragatas F70 da Marinha francesa, a La Motte-Picquet (D645) e a Latouche-Tréville (D646). As fragatas baseados em Brest, não possuem capacidade de operar, e nem hangarar, o NH90 Caïman.
A decisão de antecipar a baixa do Lynx significa que a Latouche-Tréville terá que operar com outro tipo de helicóptero a partir de meados de 2020, certamente com o AS565 Panther como um paliativo, uma vez que a aeronave não é equipada com um sonar de imersão.
De acordo com a programação da Marine Nationale, a La Motte-Picquet deverá ser desativada em 2020 e a Latouche-Tréville em 2022.
Ao todo, 26 helicópteros Lynx Mk2 (FN) entraram em serviço na Marinha Francesa a partir de 1979, desses, 14 foram modenizados para a versão Mk4 (FN) e oito ainda estão operacionais.
Poderia ser uma boa compra de oportunidade para a Marinha do Brasil
João Gabriel,
Os Lynx Mk4 (FN) estão em um padrão intermediario entre os nossos Mk21 e Mk21A.
Um programa de modernização seria muito mais extenso para trazê-los para a versão Bravo (Mk21B).
Além disso, essas células devem estar com bem menos horas de voos disponíveis que as nossas.
Abs,