O chefe do grupo de comando da marinha chinesa responsável pelo resgate do avião desaparecido da Malaysia Airlines, Duan Zhaoxian, apontou ontem (13), numa coletiva de imprensa, que os navios de guerra da China estão a pesquisar de forma contínua a área destinada às buscas. Até ao momento, ainda não foram descobertos quaisquer pistas significativas.
Segundo o chefe do grupo, a marinha chinesa já realizou buscas num total de 34 mil quilómetros quadrados. Duan apontou que as ações de resgate enfrentam três problemas: devido à falta de acurácia nas informações disponibilizadas, as operações de busca carecem da necessária precisão e direcionamento; o excesso de informação afeta a decisão e adaptação do plano de resgate; e um grande número de navios de guerra e aviões de muitos países pesquisando na zona de mar limitam as ações. Devido a essas dificuldades, a marinha chinesa irá reforçar ainda mais a coordenação com o Centro de Buscas e Resgate Marítimos da China, para que as próximas ações tenham um melhor planejamento, afirmou Duan.
De acordo com uma fonte, as frotas chinesas irão expandir a área de buscas em direção ao Golfo da Tailândia antes do lançamento de um novo programa de operações.
Já li no The Guardian que rivalidades dificultam o êxito destas equipes de busca transnacionais, sendo algumas delas: EUA X China (que os americanos teriam dados privilegiados por serem os construtores do aparelho, que não estariam sendo liberados por temerem que se torne do conhecimento chinês); EUA X Malásia (americanos reclamam do gerenciamento confuso da crise por parte dos malaios); Malásia X China (mesmo motivo anterior alegado pelos americanos); Vietnã X Malásia (mesmo motivo alegado por americanos e chineses).
Realmente, dá toda a pinta de que se alguém descobrir, serão os ocidentais por serem donos da tecnologia envolvida (através dos americanos como construtores e/ou dos ingleses através da Rolls-Royce – vide informações, por exemplo, sobre o avião ter voado 4hs em direção do Índico ou um ou outro dado que só ‘vaza’ via jornal americano como New York Times ou Wall Street Journal, claramente conferindo vantagem informativa as equipes de busca americanas). Não descarto que outras nações com equipes de busca possam achar a aeronave, mas aí teria sido puramente na ‘força bruta’, isto é, no esforço empreendido pela procura.