Desde a aquisição em 2019 das aeronaves Super Étendard Modernisé (SEM), única aeronave com capacidade de ataque anti-superfície para o comando da aviação naval da Marinha Argentina, eles ainda não realizaram seus testes de voo. O principal problema se concentra na dificuldade de adquirir os principais foguetes e material pirotécnico dos assentos ejetáveis MK6 do fabricante Martin Baker que equipa o Super Étendard, pois são componentes sensíveis de serem vetados pelo Reino Unido.
A Marinha Argentina começa a optar por novas opções ou fornecedores que permitem que o Super Étendard recupere seu status de voo. Conforme informado anteriormente pelo Zona Militar, com a queda das negociações com a empresa francesa Secamic, a Marinha Argentina necessitava um novo fornecedor. As intenções da instituição são se concentrar em um único fornecedor na aquisição dos componentes mencionados acima para unificar a cadeia de logística.
Dessa forma, surge a opção da empresa Aerospace Inc. dos Estados Unidos. Uma das dúvidas gira em torno de que a empresa não tem uma experiência em aeronave de origem européia. Com esta questão atual, uma reunião informativa foi realizada na sede do Comando de Aviação Naval, com representantes da Task Aerospace Inc. e da Plana Mayor de Espora, incluindo engenheiros aeronáuticos e técnicos responsáveis pela recuperação do Super Étendard.
Após a reunião, os representantes da Task Aerospace Inc. examinarão a possibilidade de fabricar os cartuchos pirotécnicos necessários e os cabos de transmissão de fragilidade da cabine que expulsa o canopi da aeronave Super Etendard. Além disso, um orçamento total para os trabalhos a serem realizados e definir os tempos de fabricação estimados dos componentes exigidos pela Marinha Argentina serão preparados.
Qualquer que seja a alternativa, no caso da Task Aerospace Inc. não poder atender às necessidades do Comando de Aviação Naval, o presente e o futuro do Super Étendard Modernisé é incerto, caindo na triste possibilidade de que sejam simplesmente dados sem substituição.
TRADUÇÃOE ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Zona Militar
Caindo aos pedaços..vergonhoso.
É nessas horas que vemos a importância de ter um centro de pesquisa e desenvolvimento como o CTA em São José dos Campos.
Ver também os dados da Secamic em https://www.secamic.com/
O ponto crítico desta questão consiste em garantir o sincronismo entre a ruptura dos elementos que fixam o canopy e o acionamento dos propulsores do assento ejetável. Então a solução não está simplesmente centrada no assento Martin Backer ou “equivalente”, mas está principalmente vinculada a aspectos específicos da aeronave em si. As aeronaves antigas poderiam servir como referencia para executar um processo de engenharia reversa, mas aí são outros quinhentos.
As cargas pirotécnicas também apresentam questões não triviais, pois o tempo de ignição, o período em que estão aplicando empuxo, os valores de empuxo em si, etc são parâmetros certamente muito críticos e de difícil obtenção.
Quando é comprado um “pacote” do fabricante do assento ejetável, todos estes pontos já foram pesquizados e devidamente testados exaustivamente em várias distintas aeronaves; muito difícil querer executar sozinhos….. Não é a toa que a Martin Backer reina praticamente absoluta e isolada neste ramo.
Esse Super etendard Modernizé dos argentinos está mais para Super Etendard démodé…
Boa noite Padilha você sabe quantos aviões super etandst estão em condições de vôo?
Obrigado
Abraço.
Tem 7 do ete antigo e 5 do SEM. Nenhum em condição omediata de vôo.
Cara, tá no texto. Os SEM sequer realizaram seus voos de teste e recebimento, desde que chegaram na Argentina em 2019!! Hoje, não há nenhum Super Etendard em condições de voo.
Deixa eu ver se entendi bem:
A Armada Argentina espera que uma empresa americana, o maior aliado do RU, faça o que outra francesa se recusou a fazer (em meio a uma guerra da Ucrânia)?
Confia…