O Projeto I-X, um dos projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira (FAB), que prevê o desenvolvimento das novas aeronaves de inspeção em voo, começou hoje (08/07) uma fase importante: a integração do sistema. É nesta etapa que o jato executivo Embraer Legacy 500 será transformado na nova aeronave-laboratório da FAB.
O projeto objetiva o desenvolvimento e aquisição de seis aeronaves para substituir a atual frota do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). A primeira delas, que entrou hoje em fase de integração, será entregue em maio de 2016. Já a última, em novembro de 2017.
Segundo o gerente do projeto, Major Luís Fernando Câmara Ferro, a integração do sistema é a fase mais sensível e mais importante do desenvolvimento e deve durar nove meses. “Essa é a primeira vez que será feita a integração de um sistema de inspeção nesse tipo de aeronave, não só no Brasil, mas no mundo. São equipamentos de última geração que, aliados às características do Legacy 500, vão trazer segurança e conforto à tripulação, além de confiabilidade e precisão aos dados coletados”, explica o Major Ferro.
O GEIV é responsável por medir, aferir e calibrar equipamentos auxiliares à navegação aérea instalados em aeroportos de todo o País. Com maior precisão e confiabilidade nas inspeções, o maior ganho é da sociedade brasileira, que tem a seu favor equipagens capazes de garantir que todos os percursos aéreos, civis e militares, aconteçam de forma ainda mais segura.
As novas aeronaves-laboratório, que vão substituir os atuais IC-95 Bandeirante e Hawker HS-800, vão trazer diversos ganhos operacionais às tripulações. Foram instaladas mais 14 antenas na parte externa do avião, além das existentes. Será incorporada, além disso, uma câmera a laser que vai permitir à aeronave maior autonomia e independência em relação às equipes de solo.
Esse vai ser o único avião do mundo com tecnologia “fly by wire” (comandado eletronicamente) a ser utilizado para inspeção em voo. O papel também será eliminado da cabine: o check list dos pilotos será feito através de um tablet.
O Comandante do GEIV, Tenente-Coronel Marcelo de Lima Pinheiro, explica que, com o avanço tecnológico, os sistemas de navegação aérea sofreram alterações e, para serem testados, necessitam de alguns equipamentos mais precisos a bordo das aeronaves. Para fazer determinadas inspeções, hoje, o Grupo tem usado aviões pertencentes às companhias aéreas. Com a chegada das novas aeronaves, essa carência será suprida.
“Outro aspecto importante que os Legacy 500 vão trazer para o GEIV é a otimização da inspeção, como a possibilidade de testar mais de um auxílio sem a necessidade de pouso, até mesmo em localidades diferentes. Com a frota que temos hoje, nós não conseguimos, por exemplo, decolar com o tanque de combustível cheio aqui do Aeroporto Santos Dumont, pois nossas aeronaves precisam de muita pista. Para ir a Manaus, primeiro preciso parar em Santa Cruz para abastecer”, explica o Tenente-Coronel Pinheiro.
FONTE e FOTO: FAB
Nosso padrão de segurança na inspeção e aferição de instrumentos tanto dos aeroportos quanto de aviões nacionais ou internacionais que utilizam esses aeroportos colocará o Brasil entre os melhores e mais confiáveis do mundo.
Concordo Topol, e olha que o GEIV é uma das mais atarefadas unidades da FAB com missões em todo o território nacional e que se mantém num constante ciclo de aperfeiçoamento tanto humano quanto material.
Discreta longe dos holofotes porém de fundamental importância para a aviação nacional independente de ser civil ou militar, agora com este incremento mais localidades poderão ser inspecionadas e quem sabe futuramente mais IC-50 possam ser adquiridas. Isso sem contar que para os aviadores é uma unidade ímpar aonde eles acumulam muitas horas de voo.
Com uma frota de 6 Legacy 500 para Inspeção de Voo, poderia até ter uma possibilidade de poder dar uma mão de quando em vez para os hermanos vizinhos… Se eles precisarem…
E quem sabe vender uns para eles…
A gente dá uma mão para os nossos vizinhos bolivarianos e eles dão uma banana de volta….
Impressionante como vocês acreditam nessas bobagens de integração latinoamericana…
Como alguém pode, sequer sugerir, colaboração com bolivarianos…até vender alguns!
Vender não tem problema, desde que pague, até porque você não precisa ter nenhuma relação afetiva com quem compra. São apenas negócios. O que eu critico é a promiscuididade ideologica.
Por isto mesmo, negócios com quem não honra o negócio e sempre antagoniza o Brasil, nem pensar…
A FAB presta auxílio aos países vizinhos através do GEIV há muito tempo, nações como Urugai,Paraguai e Bolívia por exemplo não dispõem de meios para este tipo de aferição e recorrem através das relações internacionais para conseguirem tais serviços agora se somos pagos ai não sei dizer.
Pois bem vender para nossos vizinhos o Legacy 500 só se for na versão executiva e mesmo assim limitadas nações hoje podem adquirir e operar o mesmo devido aos cortes cada vez maiores no orçamento.
Dentre nossos vizinhos destaco apenas dois que talvez poderiam ter esta aeronave em suas frotas Chile e Colômbia, outros países já acho mais difícil.
Agora tirando esta versão poderiam surgir outras baseadas na mesma plataforma, imaginação para pensar quais não falta mas isso é no momento apenas um pensamento.
Este e o Brasil q funciona……..ainda temos esperanca….rrsrsrsr
Isso sim é um exemplo de programa sem muito falatório mais já está quase pronto!
Um senhor incremento nas capacidades do GEIV, que por um período deve ter em sua linha de voo os Hawker 800 e os Legacy 500,que aparentemente no futuro será o único modelo de plataforma na unidade.
Mesmo com os Hawker 800 sendo uma plataforma relativamente nova com pouco mais de uma década de serviço é capaz que sejam colocados a venda ou disponibilizados para outra unidade.