Com o primeiro pouso a bordo enganchado em um porta-aviões, o protótipo do Naval Light Combat Aircraft (N-LCA) Tejas Naval, se torna um importante marco. A Marinha da Índia informou que “com esse feito, foram comprovadas as tecnologias desenvolvidas especificamente para operações de caça a partir de convoo, e que agora abrirá o caminho para desenvolver e fabricar o caça bimotor para o Marinha indiana”.
O primeiro pouso no convoo do INS Vikramaditya (R 33) ocorreu durante uma comissão operacional pré-agendada do grupo de porta-aviões no Mar da Arábia, e ocorre quatro meses depois que a equipe de teste da N-LCA realizou o primeiro lançamento e recuperação completos a partir da Base de Testes de Lançamento por Ski-Jump, na SBTF INS Hansa, em Goa. Os pousos noturnos enganchados também foram realizados em setembro do ano passado.
A Marinha da Índia descartou a possibilidade do N-LCA monomotor tornar-se uma aeronave operacional em serviço naval, tornando oficial que apenas comissionará uma plataforma de caça bimotor. Apesar das dúvidas e reservas dentro do DRDO, que administram o projeto de ACV, este último propôs agora uma evolução bimotora dos Tejas para atender aos requisitos da Marinha. Designado TEDBF (Twin Engine Deck Based Fighter), a DRDO estabeleceu um prazo de seis anos para o primeiro voo de protótipo.
Em uma declaração, o Ministério da Defesa da Índia informou que ‘Depois de concluir testes extensivos no SBTF (Shore Based Test Facility), a versão naval do Light Combat Aircraft (LCA) realizou com sucesso um pouso enganchado a bordo do porta-aviões INS Vikramaditya às 10h02 de hoje (11). O comodoro Jaideep Maolankar conduziu o 1º pouso. O Cap Dahiya era o LSO (Landing Signal Officer) e o diretor de testes o Cdr Vivek Pandey no navio, enquanto o Cap Kabadwal e o Cdr Ankur Jain estavam monitorando a aeronave por telemetria da SBTF. A versão naval do LCA foi desenvolvida pela DRDO (Defence Research and Development Organisation)”.
FONTE e FOTOS: ANI
Interessante este projeto da Índia, desenvolveu e construiu um porta-avião com rampa, o que possibilita a decolagem de caça também desenvolvido para operar embarcado sem auxilio de catapultas, bem como o seu pouso no convés com sistema enganchado. O Brasil deverá substituir o porta-avião São Paulo e para isto deve considerar desenvolver projeto nacional, o qual junto com o desenvolvimento de uma caça para operar embarcado poderá desenvolver versão naval do novo caça da FAB, o Gripen NG. Desenvolver um sistema próprio de defesa aeronaval (conjugado aeronaval) com custos menores de operação e manutenção para a Marinha de Guerra do Brasil é possível, pois já temos capacidade para desenvolver e construir submarinos, inclusive nuclear, corvetas, temos que desenvolver tecnologia própria em nossa indústria naval de defesa, possibilitando novos fornecedores, mão de obra altamente qualificada, além de possibilitar exportações de produtos de alto valor agregado, beneficiando nossa balança comercial, consolidando nossa indústria de defesa e garantido nossa independência tecnológica e a soberania do Brasil.
O problema de castas também se reflete nas forças armadas com dezenas de caças tendo sido perdidos, em uma guerra eles se sairiam como a Arábia saudita.