Por Guilherme Wiltgen
A Airbus realizou uma demonstração do seu UAS VTOL Flexrotor no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), durante a LAAD Defence & Security 2025, no Rio de Janeiro.
A apresentação para mídia especializada em defesa ocorreu na terça-feira (2), quando foram apresentadas as capacidades operacionais, que contou com a apresentação de Oleg Pulzin, Promotor de Marketing da Airbus na Alemanha, e as participações de Ben Motazed, Head de Desenvolvimento de Negócios do Flexrotor, de Alessandre Fontes, Head de Vendas e Marketing da Helibras e Mauricio da Costa Jóia Dias, executivo de contas.
O Flexrotor é um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) e também Embarcado (SARP-E) de decolagem e pouso vertical (VTOL).
Com um peso máximo de decolagem de 25 kg (55 lbs) ele é projetado para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR), possuindo autonomia de 12-14 horas em uma configuração operacional típica.
A equipe de operação demonstrou a facilidade de montagem e operação do Flexrotor.
A montagem é extremamente simples, sem nenhuma complexidade, levando em conta que ele pode ser operado a partir da terra ou de pequenas embarcações.
Para isso, ele necessita de uma área de decolagem e pouso de 3,7m x 3,7m, com um envelope de voo embarcado possibilitando operações aéreas a bordo de pequenas embarcações com estado de mar 4.
A Estação de trabalho também é simples e compacta, facilitando sua operação no teatro de operações, como por exemplo nos Pelotões de Fronteira do Exército Brasileiro, na Amazônia Verde, de forma expedicionária com o Fuzileiros Navais ou a bordo dos Navios Patrulha da Marinha, contribuindo para a vigilância e monitoramento da Amazônia Azul.
As missões do Flexrotor incluem tanto as militares como as aplicações civis, incluindo neste último o mercado de Oil & Gas:
– ISTAR (Intelligence, surveillance, target acquisition, and reconnaissance)
– Maritime Warfare (SIGINT, Guerra Eletrônica – EW, retransmissão de comunicações)
– Search and Rescue (SAR)
– Parapúblico (combate a incêndios, missões humanitárias, segurança de fronteiras)
– Aplicações civis (agricultura, mapeamento geográfico, observação da vida selvagem e ciência marinha)