Empresa afirma que levou em consideração as condições climáticas dos países árabes ao desenvolver o modelo militar KC-390.
Os países do Oriente Médio são algumas das nações que poderão se tornar clientes do novo jato militar da Embraer, o KC-390. O primeiro protótipo do modelo foi apresentado em 21 de outubro e testes de voo deverão começar ainda neste ano. A fabricante estima que este avião terá um mercado de mais de 70 países e prevê que as nações do Oriente Médio poderão comprar o jato porque ele tem características que atendem os requisitos da região.
Em entrevista concedida por e-mail à ANBA, o diretor do programa KC-390, Paulo Gastão, afirmou nesta terça-feira (11) que o projeto do novo modelo levou em consideração as necessidades dos países árabes. “Na concepção do KC-390 atenção especial foi dada a operações em ambientes adversos, incluindo clima muito quente, com o uso das mais avançadas tecnologias disponíveis. O interesse demonstrado (pelo mercado) confirma que as soluções escolhidas atendem às expectativas dos operadores da região”, afirmou Gastão.
O novo avião foi projetado para atuar em diversos tipos de missões. Poderá transportar e lançar cargas e tropas, transportar veículos blindados, atuar no combate a incêndios florestais, reabastecer outros aviões em voo e executar operações de resgate de feridos, entre outras. O avião, considerado de porte médio em sua categoria, pode também pousar e decolar de pistas curtas e também receber diferentes tipos de configurações de acordo com a missão a que será destinado.
O KC-390 foi desenvolvido em parceria entre a Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com informações da FAB, o investimento total no projeto deste modelo é de R$ 12,1 bilhões. Desse total, R$ 4,9 bilhões são destinados ao desenvolvimento do avião e R$ 7,2 bilhões serão pagos pela FAB pela compra de 28 aeronaves. A primeira delas deverá integrar a frota da Força Aérea Brasileira em 2016.
A Embraer estima que o mercado para o KC-390 é de mais de 700 aeronaves e afirma que além da encomenda já concretizada pela FAB, há cartas de intenção de compra de mais 32 aviões. Em 2013, a fabricante brasileira anunciou uma parceria com a norte-americana Boeing pela qual a Boeing irá liderar as campanhas de venda do novo avião e oferecerá suporte e treinamento nos Estados Unidos, Reino Unido e em mercados do Oriente Médio. A Embraer afirmou, porém, que não pode dar mais detalhes sobre o acordo.
Gastão afirmou que a campanha de marketing e de vendas do modelo já começou. “Baseando-nos na reação positiva do mercado, esperamos ter operadores do Oriente Médio entre os clientes desta nova aeronave”, afirma.
FONTE: ANBA
Seria bom ter um héli pesado, principalmente na Amazônia, tipo Chinook ou melhor MI-.26 (aproveita a balança negativa com as exportações de Carne) podendo inserir em locais remotos forças especiais com a mobilidade de poder levar e recolher botes a motor ou Razors tipo o Polaris Defence MZRZ 4 (4 a 6 combatentes) dando grande flexibilidade e capacidade de carga /munição e permanência dos desembarcados.
foi uma ótima parceria, junte duas das maiores fabricantes de aeronaves do mundo e se consegue um mercado inigualável para as vendas do KC390, essa parceria também pode ser uma facilidade pra vinda dos Chinook para o EB, assim também a Embraer vai ter um apoio direto no terreno da Lockheed nos EUA e Oriente Médio.
Na minha opinião a Boing fez essa parceria para ela não ter que arcar com custo de desenvolvimento e ter um produto que vai enfrentar o C-130XJ.
O KC-390 vai ganhar mercado em países que por embargo ou outro impecilho não possa comprar o avião da Lockheed Martin.