PORTARIA Nº 21/MB/MD, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2023
Extingue o Grupo de Fiscalização e Recebimento das Aeronaves COD (Carrier On-board Delivery) / AAR (Air-to-Air Refueling).
O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 4° e 19 da Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999, e o inciso V do art. 26 do anexo I ao Decreto n° 5.417, de 13 de abril de 2005, resolve:
Art. 1° Extinguir o Grupo de Fiscalização e Recebimento das Aeronaves COD (Carrier On-board Delivery) / AAR (Air-to-Air Refueling) (GFRCOD), criado pela Portaria n° 339/MB, de 12 de dezembro de 2011, alterada pela Portaria n° 34/MB, de 26 de janeiro de 2012, tendo em vista a transferência de suas tarefas para a Diretoria de Aeronáutica da Marinha.
Art. 2° Ficam revogados os seguintes dispositivos:
I – Portaria n° 339/MB, de 12 de dezembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União n° 240, de 15 de dezembro de 2011, Seção 2, página 10; e
II – Portaria n° 34/MB, de 26 de janeiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União n° 30, de 10 de fevereiro de 2023, Seção 1, página 9.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor em 10 de fevereiro de 2023.
MARCOS SAMPAIO OLSEN
Para mim a aviação Naval da MB seria composta somente de aeronaves brasileiras com a seguinte orbat: 15 super Tucanos, 5 EMB P-99MP, 2 KC-390 e talvez 10 AMX. Ainda seria uma das Aviaçoes navais mais importantes da região.
Lamento caso isso signifique a descontinuidade do programa. A aviação naval deve existir independente da MB possuir ou não um PA. Esses aviões seriam úteis para MB apoiar os AF-4 quando opera longe da base e também por exemplo às unidades em ilhas oceânicas, lançamento de fuzileiros e tal… Enfim seria mais um meio que poderia garantir uma boa flexibilidade para as operações da MB.
Alguma autoridade vai responder por esse péssimo uso do dinheiro público ??? De quem é a culpa ?
Boa questão.
Me recordo que em 2009 os Americanos queriam doar células do S3-Viking, que eram melhores do que o S2, e o povo criticava, para mim se tivéssemos aceito teria sido bem melhor! Talvez os S3 já estivessem em solo brasileiro e voando, por um custo talvez menor… Me recordo que na época o pessoal dizia que a hora voo do S3 era mais cara que do S2.
Mas sendo bem sincero fico imaginando o estado que os S2 estavam… pq até hoje nunca chegaram e se bobear nunca chegaram.
Eu particularmente prefiro que nem cheguem.. Afinal já dizia o ditado:
” Prejuízo pouco é lucro”.
O S3 Viking não poderia ser usado no NAe São Paulo, por isso não foi cogitado.
Lamentável. Uma sequência de erros, do começo ao fim.
O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO e o MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR tem a obrigação de apurar quem foram os responsáveis pelas falhas de planejamento e pelo desperdício dos recursos públicos.
E pensar que tinha gente dizendo que a mamata tinha acabado… a mamata sempre existiu…
Ótimo resumo…
E quanto dinheiro foi jogado no lixo nesse negócio. É a mesma coisa a sanha da Marinha em manter uma aviação de caça para um porta-aviões que nem se sabe se vai existir no futuro. Quantos navios patrulha não seriam comprados com o que está sendo jogado pelo ralo nos A4? Nessas horas me pergunto se o nosso problema é mesmo o orçamento insuficiente, ou se não seria má gestão, a exemplo do que ocorre em outras áreas do poder público.
Boas, a pergunta de de 1 milhão e o avião quando vai pousar em São Pedro da aldeia
O programa vai ser descontinuado e o GFRCOD foi encerrado.
E o que acontece com as células já em montagem? Não foi noticiado que duas delas já estavam em ensaios de motor?
Ainda não sei qual será a destinação.
Mas já…?