O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve nesta segunda-feira (7), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) para uma conversa sobre os avanços no âmbito do ministério para a indústria de defesa. Segundo o ministro, o encontro teve por objetivo apresentar aos empresários os temas desenvolvidos no âmbito da pasta nos últimos cinco meses de sua gestão.
“Temos nos debruçado imensamente nesta pauta”, explicou Jungmann. Ele disse que o ministério tem atividades das mais diversas indo da Operação Carro Pipa, que leva água para quatro milhões de nordestinos, passando por ações em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), até mesmo as missões de paz.
O ministro informou que as Forças Armadas brasileiras participam das missões sob liderança das Nações Unidas em função do prestígio do país, como a capacidade de inserção diplomática e o desenvolvimento tecnológico. “Para nós é importante o fortalecimento da base industrial de defesa”, afirmou.
Reunião na FIESP
Jungmann esteve em São Paulo para participar da reunião da COMDEFESA, ligado à FIESP no âmbito da indústria de defesa. O ministro foi recebido pelo presidente de federação, Paulo Skaf, que na abertura da plenária destacou a importância de se fortalecer este segmento. “Estou aqui porque tenho enorme interesse neste tema”, contou Skaf.
Em seguida, o secretário de Produtos de Defesa (SEPROD)do MD, Flávio Basílio, fez a apresentação sobre os avanços que estão em curso. Ele destacou a necessidade de ajustes, em especial, no marco regulatório. Segundo Basílio, é preciso que o país tenha uma estratégia comercial para a indústria de defesa.
Para isso “os adidos militares vão ter um papel importante na promoção comercial”. Basílio contou que é preciso produzir um catálogo de produtos para que as autoridades possam apresentar no exterior e, desta forma, alavancar as exportações dos produtos nacionais.
Ele defendeu aproximação mais intensa com a Apex-Brasil, braço do governo na promoção comercial no exterior. O secretário contou também sobre os Diálogos da Indústria de Defesa (DID), iniciado mês passado com os Estados Unidos, e que em 2017 terá o incremento Brasil-Portugal e Brasil- Colômbia. Estão em curso o agendamento destes diálogos com a França, o México e o Reino Unido.
O secretário Flávio Basílio pediu que o empresários paulistas reservassem suas agendas para a LAAD 2017, uma das maiores feiras de segurança e defesa do mundo. Ela acontecerá entre os dias 4 e 7 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro.
Após a apresentação do secretário Basílio, os empresários fizeram indagações. O ministro Jungmann enfatizou sobre a importância desta conversa com a classe empresarial e o assunto será ampliado na próxima reunião, em janeiro de 2017.
O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o comandante Militar do Sudeste, general Mauro Cid, bem como autoridades militares e civis do Ministério da Defesa participaram da reunião na FIESP.
FONTE: Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Não james não sei de nada e nunca me aprofundei em nenhum tema visto estar na reserva há muito tempo. Mas lhe garanto o que faço é bem feito e aprofundado. Jama7s assumiria algo algo que não tivesse condições de arguir com um mínimo de conhecimento. No caso este senhor é político e compreendo, pois o problema dos ministérios de Defesa no Brasil e generalizo, pois antes do MD eram militares e o dinheiro é liberado por políticos. Acontece que não saber de nada e divagar assusta qualquer um que priorize o mínimo nossa defesa e soberania. James talvez seu dia melhore com sarcasmos em um comentário crítico subjetivo, mas espero que além da intransigência compreenda minha crítica no campo das idéias e poderia estar errado, mas a verdade é que ele nunca sabe de nada, vindo da própria boca, ademais como forista explícito o que acho e apenas isto. Convido-o a uma reflexão, mas se ele lhe satisfaz faça bom proveito.
Quem deve saber é você, não é Leonardo? Pelos comentários sempre “brilhantes” e “profundos” kkkk
Obrigado Padilha ! Obs : Seria difícil conseguir uma entrevista direto com o Ministro da Defesa pessoal do DAN ?
Olha a gente se esforça para manterca conduta, mas este ministro faz um esforço danado pra ser criticado. Nunca sabe de nada, e o problema era a secretaria do MD. Tá certo!
O governo passado fingiu fortalecer a indústria de defesa nacional fomentando a aquisição de empresas da área de defesa por grandes empreiteiras. Ocorre que eram as mesmas empreiteiras integrantes do cartel que junto com o ParTido já estava assaltando a Petrobrás e tudo indica que o objetivo dessas aquisições era justamente estender para o mercado de defesa os mesmos esquemas que já operavam na petroleira.
A verdade é que fortalecimento passa por consolidação. E essa consolidação apenas se dará com a formação de conglomerados de defesa, com o apoio do BNDES tal como feito nos EUA após o fim da Guerra Fria. Assim a EMBRAER e a AVIBRÁS poderiam ser bons exemplos de conglomerados, onde a segunda poderia muito bem assumir o controle da MECTRON ao invés da AEL. Da mesma forma uma ENGEPRON privatizada poderia atuar na área naval, assumindo o estaleiro EISA e também obtendo a concessão do AMRJ, que poderia prestar serviços à empresas civis de navegação nos intervalos de PMG dos navios da esquadra. Também a IMBEL poderia ser privatizada para atuar no mercado de armas e explosivos, logicamente (e também no caso da ENGEPRON) com o governo mantendo o Golden Share.
Cadê meu comentário ? Somente mais uma crítica a esse novo ministro que gosta de uma palestra , seminário , mas… a prática ?
deve ter caído no span.
Não sei, mas esse ministro não me passa confiança, ele enfatiza muito ações como a Garantia da Lei e da Ordem e Transporte de Água, que são funções secundárias e o principal ele só diz que é muito interessado, mas cade as ações concretas? Bom é isso que esperamos ver brevemente no futuro não muito distante.
Abraços
Que tal criar cláusulas de obrigatoriedade de 51% dos equipamentos fornecidos às FFAA serem produzidos no Brasil?!
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Que tal, também, criar um mecanismo de financiamento governo a governo como é o FMS para os equipamentos produzidos aqui e que objetivam a exportação?!
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Que tal criar os mesmos padrões de produção e oferta de aviões, blindados e navios, usando sistemas nacionais iguais aos das nossas forças, gerando escala, fomentando a exportação de equipamentos nacionais, com isto barateando os custos e preços finais ao cliente?! Mas se o cliente quiser sistemas estrangeiros, sem problemas, só que sairá um pouco mais caro. Esta prática é comum no mundo todo.
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Não é preciso reinventar a roda, é só seguir os exemplos que dão certo.