Por Guilherme Wiltgen
No dia 3 de outubro, o Japan Maritime Self-Defense Force (JMSDF) conduziu os primeiros testes de pouso e decolagem do caça F-35B do United States Marine Corps (USMC), a bordo do JS Izumo (DDH-183).
Os navios da classe Izumo continuam realizando as modificações necessárias para adquirirem a capacidade de operar o F-35B.
Boas pessoal!
Quando veremos algo assim em um covoo onde trêmula a Bandeira brasileira??
Top!
Que decolagem curta !
O impulso é magnético?
Bueno.
Não. O vaso japonês não dispõe de catapulta de qualquer tipo. Aliás, é curioso que ele sequer é descrito como um navio aeródromo de fato…
Tudo isso é conseguido pelo próprio F-35, que faz uso do motor fan logo atrás do cockpit e seu motor principal com a tubeira vetorada para gerar sustentação extra combinado ao empuxo necessário para decolar. Há, claro, a velocidade relativa do vento gerada pelo vaso em si, que ajuda a gerar sustentação, mas me arrisco a dizer que é fator menor, visto que o dito cujo pode até mesmo decolar na vertical.
Saudações.
Poxa, Legal d+
Isto já é um avanço e tanto para o F-35B , redução de custo e operadores no navio.
Obrigado RR
Por nada, Bueno.
Uma vantagem específica desse arranjo é justamente a simplicidade do vaso em questão. A aeronave também pode ser operada em qualquer vento, eliminando um risco comum aos navios aeródromos com catapultas e skyjump, que necessitam de quantidades significativas de vento relativo para fazer decolar aeronaves derivadas de (ou mais similares a) tipos convencionais.
De fato, essa embarcação poderia ser realmente encaixada como navio aeródromo multi propósito.
Contudo, há consideráveis desvantagens, e elas vem na forma da dificuldade em operar aeronaves de alerta aéreo antecipado (normalmente helicópteros adaptados a essa tarefa, e menos performantes) e a ausência de aeronaves cisterna. Isso limita por vezes a operação da aeronave a poucas dezenas de milhas do navio, tornando esse sistema de armas mais adequado a forças de assalto que a um carrier group convencional. Há também o fato da aeronave de caça para esse tipo de operação ser muito cara e complexa, tal como é o F-35B.
RR
Dei uma pesquisada e encontrei que o motor do F-35 desenvolve +/- 19.504 kg/f de empuxo, e que o F-35B tem menor alcance dos três tipos, com apenas 1448km um raio de ação de 724km aproximadamente, isto cobre todo o mar territorial do Japão partindo de terra pegando como referência Kyushu.
Se considerarmos os aviões de Alerta aéreo antecipada e aviões cisterna saindo do Japão para dar suporte aos F-35B operando partir do JS ‘Izumo’ não é tão ruim para a defesa a Ilha, é avançar a sua defesa em relação a seu inimigo milenar.
Estes F-35B + JS ‘Izumo’ é o início da realização de um projeto de defesa que o Japão estava planejando.
O Japão tem os V-22 Osprey , e pode operar no JS ‘Izumo’ com versões de Alerta aéreo antecipada e aviões cisterna? Se sim já é outro avanço para sua defesa.
Bom dia, Bueno.
Veja que esses valores são teóricos.
Na prática, ao usar o fan para decolagens de navios de assalto, gasta-se muito combustível. Esse raio de 724 km certamente se reduz substancialmente, se considerarmos munições e condições específicas de operação embarcada.
Na real, não creio que o raio operacional ultrapasse os 400km operando embarcado e com carga interna.
Sim, claro.
Não sabemos se atinge os 400km ou 724km de raio, é informação classificada, e até o momento não teve uma ação real embarcada com os F-35B para termos uma base de apuração da capacidade real em relação ao declarado.
O que público são os F-35I de Israel que foram usados a em operações reais, e se saiu da Base de Nevatin, no sul de Israel para atingir alvos em Damasco ou Beirute deu um raio próximo aos 400km, é de versão F-35A com maior raio de ação.
BZ