A Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF – Japan Air Self-Defense Force) confirmou na manhã desta quarta-feira (10), que um F-35A que permanecia desaparecido, caiu no mar durante um exercício e partes dos destroços foram avistados e recuperados na noite de terça-feira por navios e helicópteros que realizam buscas pela aeronave.
O piloto continua desaparecido.
Militares dos EUA também se juntaram ao SAR, incluindo uma aeronave multi-missão Boeing P-8A Poseidon da Marinha dos EUA, que está temporariamente estacionada no Japão.
A aeronave acidentada, que a JASDF identificou como número de série 79-8705, foi o primeiro dos 13 F-35A japoneses montados até agora pela unidade de montagem final e check-out da Mitsubishi em Nagoya. Além dos 12 F-35A pertencentes a JASDF afetados pela ordem temporária japonesa de permanecerem no chão, a 14ª aeronave montada, que está em Nagoya passando por testes de voo de pré-entrega, também foi impedida de voar.
A imprensa local informou na terça-feira que o contato com o caça furtivo da Lockheed Martin foi perdido pouco antes das 19h30 (hora local), com a última localização relatada da aeronave identificada sobre o Oceano Pacífico a cerca de 85 milhas a leste da cidade de Misawa, na província de Aomori, na parte norte da ilha de Honshu, no Japão.
A emissora pública do Japão, a NHK, citando militares da Força Aérea de Autodefesa do Japão, informou que o F-35A desaparecido era um dos quatro F-35A da JASDF que decolaram da Base Aérea de Misawa, nas proximidades, para uma missão de treinamento às 19h00, horário local.
Aeronaves e embarcações da Força de autodefesa marítima do Japão (JMSDF -Japan Maritime Self-Defense Force) iniciaram rapidamente uma missão de busca e salvamento com a Guarda Costeira do Japão enviando dois navios logo em seguida. Outras aeronaves da JASDF, mais provavelmente os jatos U-125A de busca e salvamento e os helicópteros UH-60J Black Hawk, que são implantados em todas as bases aéreas japonesas, também se juntaram aos esforços de busca.
O porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o coronel Dave Eastburn, disse que “estão cientes e monitorando a situação no Japão”.
Estas aeronaves soltando pecinhas e feitas na china são um grande problema.
Pois é, bom mesmo são os j-xing ling alguma coisa, que não tem qualquer problema de desenvolvimento, voam às centenas e nunca caem. Mas aí passa a intoxicação por maionese estragada e você volta a realidade.
Mais de 300 aeronaves produzidas que já voaram mais de 100 mil horas de vôo e já foram usadas em combate por dois operadores (Heyl Ha’Avir e USMC) com o primeiro operador literalmente voando por cima dos “invencíveis” S-400 russos e o segundo voou 1.200 horas em combate decolando de um LHD no Oceano Índico e atacando alvos no Afeganistão e foram perdidos apenas dois aviões em acidentes. Sinto muito, mas são os fatos….
A propósito, o avião sinistrado foi montado no Japão pela Mitsubishi.
Infelizmente, aviões novos (de modelos novos) estão mais sujeitos a acidentes, já que nem todas as falhas de projeto são previsíveis ou detectáveis nas fases de testes…