A cooperação entre Marinha do Brasil (MB) e Força Aérea Brasileira (FAB) tem proporcionado ao longo dos anos a qualificação de Aviadores Navais em aviação de caça. No dia 22/04, estes militares comemoraram o Dia da Aviação de Caça no País.
Na Ala 10, organização militar da FAB localizada em Parnamirim (RN), o Esquadrão Joker (2°/5° GAV) formou, desde 1999, 14 Aviadores Navais no Curso de Especialização da Aviação de Caça (CEO-CA). Durante a formação, os pilotos de caça são qualificados em instruções teóricas e práticas específicas da aviação de caça.
A aeronave utilizada nas instruções é o A-29 Super Tucano, empregado na fiscalização do espaço aéreo brasileiro e interceptação de aeronaves ilegais que entram no País. Durante o curso, os pilotos de caça passam por preparação teórica voltada especificamente para essa aeronave e, posteriormente, aplicam o conhecimento na prática, realizando voos no A-29 Super Tucano.
Capitão-Tenente Aviador Naval Bessa recebe recordação do
Brigadeiro do Ar Avellar após voo na aeronave A-29 Super Tucano
Em 2021, o representante da Marinha no CEO-CA é o Capitão-Tenente Aviador Naval Marlon Augusto Amorim Bessa, que ingressou no Colégio Naval em 2008 e, a partir de 2017 iniciou sua especialização operacional como Aviador Naval, sendo um dos dois militares selecionados em 2020 para cursar o CEO-CA com base em critérios como notas de voo e histórico de aviação. “Sinto-me honrado em ter sido selecionado para o Curso de Especialização da Aviação de Caça do Esquadrão Joker, que há muitos anos vem formando pilotos de caça da Força Aérea Brasileira e da Marinha, tornando-se um importante pilar na formação dos Aviadores Navais especializados em aviação de caça”, ressalta o Capitão-Tenente Bessa.
Ao término do curso, o militar estará habilitado a cumprir diversos tipos de missões em aeronaves de caça, conhecimento esse que será aplicado futuramente na unidade aérea da aviação de caça da Marinha, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1).
Se a Marinha pode operar aeronaves de asa fixa, por que o Exército não? Ou oito ou oitenta.
Tem uma pegadinha aqui a Marinha opera apenas asa fixa EMBARCADA.
Os P-3 AM, por exemplo, DEVERIAM ser operados pela MB, nos EUA quem os opera é a US Navy.
Mas pelas distorções históricas militares brasileiras nem a MB quererá absorver esta função e suas aeronaves (mesmo num futuro a longo prazo) e nem a FAB aceitará em repassar uma FUNÇÃO MILITAR E AS AERONAVES que claramente não são naturais da sua atribuição na doutrina militar clássica e nos grandes países.
Além dos A4, a MB ainda tem aquelas aeronaves, ainda em modernização nos EUA ,que se destinavam ao transporte e apoio logístico no mar no finado NAe São Paulo que estão NO LIMBO…
O que fazer com os Aviadores Navais de asa fixa na MB mais adiante quando inevitavelmente os A4 tiverem que ser retirados do serviço é um problema que terá de ser resolvido para o bem ou para mal em um futuro mediato…
Como eu digo, na configuração atual, um tenente da MB em fase de aperfeiçoamento deveria pensar bem sobre que tipo de futuro de carreira ele poderá ter se ele optar pela carreira de Aviador Naval e escolher a sub especialização de ASA FIXA.
O futuro não parece promissor…
Ao contrário do “tradicional concorrente” na fase de aperfeiçoamento de Submarinista que com os três novos Classe Riachuelo e o Submarino Nuclear Álvaro Alberto parece prometer uma carreira militar mais promissora…
Gostaria de ver a marinha voando F18 ou Harrier ( Daria certo no Atlantico)….
E comprar junto a marinha chinesa fragatas e desteoiers….
Sonho…
Já estava na hora da MB parar de gastar grana com os velhos A4 e comprar alguns super tucanos. Seria uma baita redução de custos e manteriam os pilotos em constante treinamentos, além de naturalmente auxiliar em missões de patrulhas.
Caro Wellington: pelo que entendi, as leis brasileiras permitem que a marinha opere asas fixas ( e mesmo móveis) desde que seja aeronaves certificadas para operar embarcadas. Assim entendo que a EMBRAER/SAAB deveriam certificar os GRIPENs em navios aeródromos…ou mudar a lei (mais fácil), permitindo que operem também os Tucanos, os Orions, Banderulhas…etc.. Confere?
Com certeza seria melhor alterar essa lei, pois dificilmente teremos um porta aviões novamente (nem faz sentido) e criar uma versão naval do Gripen + aquisição de um lote ultrapassaria os bilhões de dólares.
Além disso, concordo plenamente que ao menos os P3 e uma parte dos banderulhas fossem transferidos para MB.
Mal nossa MB consegue finalizar patrulhas de 500 toneladas e ficam mantendo esses “caças” A4 antigos, que senão me engano, no momento além de nós só são operados pela Poderosa força aérea Argentina.