Roma, 18/05/2022 – A International Flight Training School (IFTS), uma parceria entre a Força Aérea Italiana e a Leonardo, em colaboração com a empresa CAE, entregou os primeiros diplomas da Fase IV (Introdução ao treinamento de combate avançado) a dois pilotos da Luftwaffe, a Força Aérea Alemã, pela conclusão de seu treinamento.
Os treinamentos ocorram ao longo de nove meses no aeroporto de Galatina (Lecce, sul da Itália), sede da 61ª Ala da Força Aérea Italiana, que atualmente abriga o IFTS. A escola está destinada a chegar à sua base final com a inauguração de um novo campus em Decimomannu, na Sardenha.
O projeto IFTS resulta do desejo de reunir duas excelências nacionais: as habilidades na formação de pilotos militares da Força Aérea Italiana, reforçadas por mais de 75 anos de experiência na escola de voo de Galatina, com as soluções tecnológicas avançadas de Leonardo, o principal órgão industrial da Itália no campo do aeroespacial e da defesa. O IFTS é um programa de alto valor estratégico que, uma vez plenamente operacional, poderá dobrar a oferta atual de pilotos através da criação de um novo centro de treinamento. Este novo centro permanecerá sob a tutela única da 61ª Ala da Força Aérea Italiana, que está distribuída entre a base aérea de Galatina e a de Decimomannu, na Sardenha.
Graças aos instrutores militares e civis altamente experientes e ao avançado sistema de treinamento integrado baseado na aeronave M-346 da Leonardo (denominada T-346A pela Força Aérea), o IFTS representa um centro internacional de excelência, com o objetivo de treinar pilotos militares para operar caças de última geração, fornecendo-lhes as habilidades técnicas e processuais necessárias para a implantação em cenários operacionais cada vez mais complexos e modernos.
O novo campus do IFTS, que está em construção na Base Aérea de Decimomannu (Cagliari), foi projetado em torno das necessidades de treinamento de futuros pilotos estudantes. Um edifício inteiro será dedicado ao Sistema de Treinamento Baseado em Solo (GBTS), composto por sistemas de simulação de última geração, que permitem cenários integrados de treinamento entre aeronaves simuladas e reais, graças à tecnologia Live Virtual Construtive (LVC). Além disso, serão criadas infraestruturas de manutenção logística para gerenciar a operação da frota das 22 aeronaves M-346 disponíveis no IFTS, bem como infraestruturas logísticas receptivas para receber trainees durante as atividades (alojamento, cantina, instalações esportivas). A “Leonardo CAE Treinamento Avançado de Jatos”, empresa nascida da parceria entre Leonardo e CAE, fornecerá o suporte de manutenção e logística da frota de aeronaves e simuladores M-346.
Durante o curso de Fase IV (Introdução ao treinamento de combate avançado) os participantes também têm a oportunidade de treinar em cenários reais de tiro em áreas de treinamento dedicadas, possibilitando testar em campo as habilidades adquiridas.
Hoje, além da Alemanha, outros países também escolheram o IFTS para o treinamento avançado de seus pilotos, confirmando o interesse no sistema de treinamento italiano, exclusivo no cenário internacional.
Pois aí está: a FAB não precisa e nem deve gastar centanas de milhões de euros comprando treinadores e todo seu caríssimo aparato logístico, sacrificando seu balanço financeiro. Com muito menos euros e mais racionalidade, é possível ir direto ao ponto: treinar pilotos.
O duro é se em algum momento fizerem conosco o que estão fazendo com a Rússia, simplesmente não saberíamos como e nem teríamos a estrutura para treinar nossos pilotos.
A UE não é de confiança, não tem jeito.
Neste caso, que não é de confiança, é a Rússia.