Nova Delhi, 24 de setembro de 2021 – A Índia formalizou a aquisição de 56 aeronaves Airbus C295 para substituir a frota AVRO da Força Aérea Indiana (IAF).
É o primeiro programa aeroespacial ‘Make in India’ no setor privado, envolvendo o desenvolvimento completo de um sistema industrial completo: da fabricação à montagem, teste e qualificação, até a entrega e manutenção do ciclo de vida completo da aeronave.
Sob o acordo contratual, a Airbus entregará as primeiras 16 aeronaves em condição de ‘voo’ de sua linha de montagem final em Sevilha, Espanha. As 40 aeronaves subsequentes serão fabricadas e montadas pela Tata Advanced Systems (TASL), na Índia, como parte de uma parceria industrial entre as duas empresas.
As primeiras 16 aeronaves serão entregues ao longo de quatro anos após a implementação do contrato. Todos os C295 da IAF serão entregues na configuração de transporte e equipados com uma suíte de guerra eletrônica produzida localmente.
“Este contrato apoiará o desenvolvimento do sistema aeroespacial da Índia, trazendo investimentos e 15.000 empregos diretos e 10.000 indiretos nos próximos 10 anos. O C295 provou novamente ser o líder do segmento e, com a entrada da Índia como nova operadora, o modelo ampliará ainda mais sua pegada, não só nos aspectos operacionais, mas em seu próprio desenvolvimento industrial e tecnológico”, disse Michael Schoellhorn, CEO da Airbus Defense and Space.
Sukaran Singh, diretor administrativo e executivo da Tata Advanced Systems Limited, disse que “Este é um momento de orgulho para a Tata e um marco para o sistema de manufatura militar da Índia. Pela primeira vez, uma empresa privada indiana estará fabricando totalmente uma aeronave na Índia. Este esforço demonstra as capacidades da Tata Advanced Systems como fabricante de defesa para construir plataformas complexas globalmente competitivas na Índia”.
FONTE: Airbus
Carlos, são categorias diferentes e funções diferentes.
EADS CASA C-295 – transporte tático
KC-390 – transporte tático
Um pode ser reabastecedor com kits adicionais, um pode levar mais peso do que o outro mas ambos são transporte tático
O episódio foi à ano e meio, em Fevereiro de 2020 e depois alguém ficou a dormir
É triste ver esta notícia pois recordo-me da visita de Marcelo Rebelo de Sousa à India e os ricos nomes que os brasileiros lhe chamaram porque o KC390 era brasileiro e quem devia fazer esse trabalho era a Boeing. Alguém ficou sentado por demasiado tempo e quem aproveitou foram os europeus da Airbus. É triste participar num projeto assim onde se é o melhor e nada se faz para merecer esse titulo