Subsidiária brasileira é a única fora da França a adquirir essa capacidade técnica
A Helibras acaba de conquistar mais uma etapa importante no processo de transferência de tecnologia, necessária para o objetivo da empresa de desenvolver um helicóptero no Brasil. A Eurocopter concedeu autorização para a Helibras assinar os Certificados de Conformidade para a montagem das caixas de transmissão principal (CTP) do EC725/225, o que significa que as equipes formadas por técnicos brasileiros assumem a responsabilidade total deste processo, antes realizado apenas nas instalações do grupo em Marignane, na França.
Eles farão as montagens, análises, controles, a validação e a liberação das caixas para que sejam acopladas aos helicópteros da Linha de Montagem do EC725 e, futuramente, do EC225, cuja autorização de fabricação no Brasil já foi emitida.
“Esse fato eleva a importância da Helibras no Grupo Eurocopter, pois ser reconhecida e autorizada a realizar uma intervenção de grande complexidade significa dominar uma tecnologia sensível e estratégica em toda a indústria aeronáutica”, avalia Richard Marelli, vice-presidente Industrial da Helibras.
Os técnicos brasileiros já tinham conquistado, em junho de 2013, a qualificação técnica para a montagem das caixas de transmissão no Brasil, após supervisão direta da Eurocopter, que desde o ano passado vinha acompanhando a equipe na montagem dessas unidades.
A Helibras vem se capacitando como um dos pilares globais de produção de todo o grupo desde o início de seu programa de expansão, que, além de um novo hangar para a fabricação de helicópteros de grande porte, construiu também instalações de apoio, como um banco de testes para conjuntos mecânicos.
FONTE: Convergência Comunicação Estratégica
Não são estas caixas as que quebraram e derrubaram os helicopteros no mar do Norte? Se sim, do que serve a certificação de um produto industrial com defeito de desenho e fabricação?
Uma coisa nada tem haver com outra, o defeito já foi encontrado e sanado. E parece que se deveu a um componente fabricado fora as especificações, quer dizer o defeito não é inerente ao projeto.
A pergunta é, será que o processo das novas MGBs, bem como toda a sua certificação está garantida nisso também, ou é só referente as dos modelos anteriores?