Uma das principais capacidades do Gripen E, inclui o novo sensor IRST (Infra Red Search and Track). O que torna o IRST uma das tecnologias mais avançadas é o fato do caça equipado com esta tecnologia, poder detectar silenciosamente seus objetivos.
Mas como o IRST pega um oponente desprevenido? O IRST é um sistema eletro-óptico montado no topo do nariz, em frente do canopy, e focado em um amplo setor registrando emissões de calor de outras aeronaves, helicópteros, objetos no solo e na superfície do mar.
O IRST é um sensor passivo, o que significa que nunca emite energia. Só capta energia proveniente de outras fontes. A vantagem tática de um sensor passivo é que ele não dará sua posição. Os oponentes não terão qualquer indicação de que o Gripen E esteja usando seu IRST para monitorar suas atividades.
A Saab realizou com sucesso o primeiro vôo da Gripen com IRST há quatro anos. O IRST permite a detecção e rastreamento de alvos inimigos, incluindo aeronaves, navios navais e veículos terrestres.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: GripenBlog
Pessoal, e os radares de terra e AEWs como ficam com isso ? Zero capacidade de detectar os caças ?
Capacidade total de detectar caças com radar desligado e até mesmo stealth.
Caças furtivos usam RAM. Alguns materiais RAM em atrito com o ar geram calor, essas variações de temperatura poderiam ser detectadas pelo IRST.
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O problema do IRST é o seu campo de busca. É bem pequeno, comparado com o radar.
Sim, só pra curta distância, até mesmo os mísseis guiados por esse sensor tbm são de curta.
Os caças de geração 5 não são imunes à detecção no espectro infravermelho. Afinal, eles também tem motores potentes emitindo muito calor. Alguns aviões têm artifícios que diminuem a assinatura de calor, como o F-117, que tinha um escape estendido, que “espalhava” os gases do motor, ou o B-2 Spirit, que não só tem os motores escondidos dentro da fuselagem, como tem um “túnel” que permite a passagem de ar por fora do motor, o que resfria os gases no escape.
Mas, os caças, com construções mais “enxutas” não têm espaço de sobra pra esses artifícios, então não tem muito o que os engenheiros possam fazer. Eles são furtivos nos espectros de micro-ondas, mas bastante visíveis no espectro infra-vermelho.
Será que esse sistema irist terá alguma eficácia contra os caças de 5 geração ou até mesmo nos caças de 4.5++. Alguém poderia me tirar essa dúvida, sou leigo nessa área de aviação.
Será que ele detecta tbm aeronaves sthelt tipo f-22 e f-35 com esse sensor, eu li um tempo atras que sim, mais será mesmo?
Por que não instalaram o IRST no primeiro protótipo do Gripen E? Estão escondendo problemas…
Nossa… Não viaja.
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O IRST já foi testado no Gripen NG DEMO, lá atrás. O IRST não foi visto no 39-8 pq o espaço do “nariz” estava sendo usado para equipamentos de teste.