As Forças aéreas de hoje estão à procura de liberdade e flexibilidade de tecnologia, exigindo uma verdadeira transferência de tecnologia. Tendo isso em mente, a Saab projetou o Gripen para ele ser flexível e, portanto, oferecer grandes possibilidades de integrar novos armamentos.
O Gripen foi desenvolvido para atender a uma ampla gama de requisitos operacionais, que incluem grande variedade de missões, e ao mesmo tempo, fornecendo a flexibilidade necessária para integrar os mais variados tipos de armas e de fornecedores.
A capacidade do Gripen em alternar de função no ar, com o simples pressionar de um botão, resulta na flexibilidade multi-missão.
Para executar as diversas missões que pode ser solicitado a cumprir, o Gripen oferece liberdade de escolha quando se trata da nacionalidade dos fornecedores de armas, permitindo aos seus operadores comprar novas armas a sua escolha.
Esta flexibilidade, para integrar novos armamentos, também faz do Gripen uma das aeronaves favoritas entre as fornecedoras de armas, pois elas podem rápida e facilmente utilizar o Gripen como plataforma para o desenvolvimento.
tem gente ai que fala de caças como se fosse paçoca de amendoim.
o gripem é uma variação do drakem que ficou pronto nos anos 70 e por isso hoje é um projeto maduro e confiável, o melhor para as forças do nosso país pois olhar para a nossa FAB COMO FORÇA DE ATAQUE É BURRICE
Caro _RR_,
Sei que ele concorre com o projeto coreano e na verdade ele é a versão italiana do Yak-130 russo que aliás através de uma parceira que ouve entre os dois países.
Digo interessante no tocante que poderia ser usado para treinamento de pilotos, combate assimétrico por exemplo a traficantes com aeronaves, navios e caminhões na fronteira e em caso “remoto é verdade” de combate com países que vizinhos como Paraguai, Bolívia, Uruguai entre outros que não possuem força aérea de combate.
Caro EMS,
Depende.
Se for para conter aeronaves de baixa performance ( como as normalmente utilizadas para voos ilícitos ), então uma aeronave turboélice de alto desempenho como o Super Tucano já está de bom tamanho. E se for para interceptar uma aeronave com performance igual ou superior a de grandes aeronaves comerciais, então já não é possível o seu uso. Decisivamente, é uma aeronave secundária, nesse quesito…
Para ataques anti navio, ter mais velocidade e/ou maior capacidade para transportar armas seria mais interessante. Normalmente, ou se requer grande tempo de permanência no mar ou velocidades acima de mach 1 para executar ataques precisos e com a rapidez necessária, além de poder levar um míssil ar-sup competente… Há, evidentemente, cenários específicos nos quais se pode utilizar algo do porte do M-346 sem grandes riscos, que seriam ocasiões nas quais não se encontrariam presentes um porta-aviões ou grandes embarcações com poderosas defesas AAW, e nos quais o adversário se encontra a distâncias mais curtas da costa ( para que se possa levar uma carga maior ).
E para ataques a alvos em solo, depende muito do cenário que for encontrado… Na maior parte dos casos em cenários assimétricos, um Super Tucano pode resolver o problema por uma fração do custo…
Enfim, muita coisa depende da avaliação da ameaça a ser enfrentada ( o que só é possível com um excelente reconhecimento ). Ela é que vai determinar o tipo de armamento a ser empregado.
Vou ampliar um pouquinho nossa conversa e colocar algo mais… Correndo risco de ser questionável.
Não seria o caso de uma parceira com a Itália e aquisição do M-346 que alem de treinador pode sim ser utilizado para reconhecimento / patrulha e combate? E isso com um preço justo?
EMS,
Para reconhecimento, a tendencia cada vez maior é o uso de UAVs. Contudo, creio haver algum mercado para algum LIFT de combate baseado no M-346. Seria, em teoria, melhor adaptado a cenários assimétricos que os grandes caças. De fato, não haveria hoje na Europa Ocidental ou EUA algo assim ( talvez alguma variante do Hawk britânico, o L-159 tcheco, ou o mais recente Scorpion americano seriam similares )… Creio que ele entraria concorrendo diretamente com o KAI F/A-50 e Yak-130.
Quanto mais pesquiso sobre essa aeronave, mais me surpreendo com a competência demonstrada pelo MD nesse projeto FX2;
A competência demonstrada pela FAB já é reconhecida, tirando leite de pedra para defender minimamente o espaço aéreo brasileiro.
Mas fico surpreso com o MD deixando a política de lado nessa escolha, mesmo que eliminando outros candidatos por política.
Melhor escolha com certeza. Do que adiantaria um caça teoricamente superior tendo que deixá-lo no chão? Acho que nessa situação se encaixariam todos os concorrentes…o Russo, o Francês, os americanos.
Melhor custo-benefício, com menos custo para operação, maior compatibilidade de armas, melhor pacote de Transferência de Tecnologia. Em relação à autonomia, em um país com as nossas dimensões qualquer caça demandaria um planejamento estratégico para coberto do território.
Uma pena o Brasil não ter uma base industrial suficiente para absorver pelo menos metade dessa transferência de Tecnologia, mas quem sabe esse não seja o Start para isso?
Espero que o Brasil possa explorar bem essa parceria com a Suécia, podem oferecer muito para o Brasil. Brasil deveria explorar melhor relacionamentos com países que também querem crescer…chega dessa polarização EUA, Rússia, China…temos que “colar” na Suécia, Turquia, Austrália, Tigres asiáticos, África do Sul, Chile etc…países que querem o mesmo que a gente, não o que é nosso.
Uma bela máquina sem dúvida! Queria eu poder pilota-la… uma pena que o conserto custa caro!
O Gripen é perfeito para o Brasil.
E não somente por seus custos de operação, mas por ser a aeronave em serviço com a maior quantidade de armas integradas. O Gripen está apto a operar com as principais e mais modernas armas americanas e europeias. Isto dá liberdade ao seu usuário, principalmente em caso de sofresmos agum tipo de restrição à compra de armamentos. Só o Gripen tem esta capacidade.
Alé disso, com o fim da linha de produção do F-15, F-16 e F-18, o Gripen será a única aeronave do mercado de geração 4.5 capaz de operar com praticamente todo arsenal americano.
Quanto a este quesito, tanto o Rafale e Eurofither ficam devendo muito, estando aptos a usar praticamente somente armamentos franceses e europeus respectivamente. Portanto, não nos forneceria independencia ao adquirir armamentos.
Caro ZorannGCC,
Eu não concordo pois analisando friamente o ideal para o Brasil seria um caça mais potente com dois motores e com alcance maior que fosse F-15 Silent Eagle ou F-18 Super Hornet ou o Eurofighter.
Concordo que este último tem menor compatibilidade de armamento mais é bem maior que o Rafale que basicamente é operado e usa armamento francês. Porém extremamente caro em comparação aos caças americanos. Claro que todos eles considerados caros para nossa realidade.
O Gripen será nosso F-5, talvez precisaremos mais tarde de um ou dois esquadrões de Caças Bombardeiros pesados para penetração em profundidade em território inimigo ou para falar melhor no nosso cenário fechar o Atlântico, aí pode ser o atual SU-34 ou se a coisa tiver muito boa SU-50, mas só a vivência com Gripen NG nos dirá.
EMS,
A previsão é que o raio operacional do NG seja consideravelmente aumentado, embora devamos reconhecer que ainda é cedo para estimativas realistas, posto
que o protótipo sequer voou ainda… Espera-se que desenvolva um raio operacional similar ao de caças médios, como os demais eurocanards.
Rafale e Typhoon tem quase o mesmo tamanho, com uma ligeira vantagem para este ultimo, que também é mais pesado. Mas no que diz respeito a capacidade de carga, segundo divulgado, o Rafale leva alguma vantagem, muito embora o Typhoon seja mais bem potenciado ( tem melhor relação potencia/peso ). E quanto a custo de operação, ambos seriam igualmente caros.
Atualmente, o caça francês se estaria a frente no desenvolvimento, em comparação com o Typhoon. Sua variante F3 já se encontra completa com o que se pede dentro da geração 4.5 ( com os primeiros exemplares já entregues ), ao passo que o “tranche 3” do Typhoon ainda passa por avaliações ( embora não haja dúvidas de que será uma máquina extraordinária a partir desse padrão ).
O que pesa a favor do Super Hornet é o fato de ser utilizado pela USN, o que teoricamente garante escala e custos aceitáveis, além de grande quantidade de exemplares para reposição dos meios da FAB no futuro. Tal como os franceses, os americanos também ofereceram capacidade para integrar todo o armamento que fosse pedido pela FAB, mas a questão é a que custo isso seria feito…
Já as variantes do Eagle, em que pese sua força bruta e a genialidade do projeto original, ainda é uma criação dos anos 70. E como tal, já está no máximo de evolução… Daí que a geração 4.5 apresenta conceitos muito mais avançados. E o mesmo pode se dizer de tipos da mesma época, como Flanker, Mig-29, F-16, que já se encontram próximos da obsolescência.
Seja como for, o Gripen foi uma escolha interessante tanto do ponto de vista técnico/industrial como de doutrina. Como a industria brasileira participará do desenvolvimento local de software e hardware, isso poderá garantir imensa flexibilidade com relação a integração de quaisquer itens ( que é o que garante verdadeira independência operacional ).
Quanto ao alcance, o Gripen E/F tem alcance semelhante às aeronaves Super Hornet e Eurofighter. Tanto isto é verdade que os 36 encomendados formarão 2 esquedrões que ficarão baseados em Anápolis, no centro do país por tempo indeterminado.
Vale lembrar que o motor usado no Gripen E/F é considerado o mais seguro já produzido.
Não vejo necessidade de outra aeronave maior. Torço para que pelo menos mais 2 lotes sejam encomendados, completando a dotação de 6 esquadrões.
Vale lembrar também que quando estivermos completando o recebimento dos novos Gripens, 2/3 dos F-5 hoje em serviço, já terão sido aposentados. Contando que teremos 2 esquedrões equipados com o A-1M, possivelmente teremos no início da próxima década somente 4 (ou no máximo 5 – contando um esquadrão equipado com os F-5 remanescentes) esquadrões de caça na FAB.
ZorannGCC, poderia postar a fonte dessa informação?
“Vale lembrar que o motor usado no Gripen E/F é considerado o mais seguro já produzido.”
Quanto ao seu comentário, torço que pelo menos mais três lotes sejam encomendados, totalizando de 120 a 130 aeronaves.
E espero que essa questão da base a Anápolis seja só uma estratégia inicial, pois ao meu ver, leigo que sou, seria muito mais viável manter bases descentralizadas cobrindo a maior parte do território possível.
Lembrando que o Gripen tem a vantagem de não exigir tanta estrutura para pouso/decolagem.
Quanto aos motores..
Basta uma pesquisa simples na internet para dar de cara com esta informação. O F-414 (é derivado do F-404 e F-412) é considerado um dos motores mais seguros já produzidos.
Quanto a autonomia do Gripen E/F, segundo dados do fabricamte, sua autonomia é semelhante tanto ao Rafale, Super Hornet e Eurofighter.
Quanto aos valores de autonomi de cada uma das aeronaves, já pesquisei isto inuemeras vezes. Não me lembro os valores, mas se resolver pesquisar, irá confirmar oque disse no paragrafo anterior.
Quanto a estarem todos sediados em Anápolis, formando 2 esquadrões com 18 aeronaves, isto possibilita o desdobramento das aeronaves com maior facilidade. Já que nenhum esquadrão de caça da FAB tem hoje 18 aeronaves.
Pelo que li por aí, o Pampa será o primeiro esquadrão a deixar de operar o F-5, e deve ser transferido para Anápolis. Isto não é confirmado, mas há bons boatos por aí.
Se não temos dinheiro nem digamos influência para ter um F-35, um Eurofighter que seja o Gripen.
O Rafale embora seja um grande caça infelizmente tem um custo muito alto e depende totalmente do seu usuário (França) para seu tempo de vida útil.
um A/T pesado hehehe