Por Martin Boerr
Em meio a especulações de um ultimato que o governo deu ao diretores da Fábrica de Aviões Argentina (FAdeA), a diretoria da empresa se reuniu no Brasil com a diretoria da Embraer para analisar o andamento do projeto KC-390.
O KC-390 é uma aeronave de transporte médio do projeto, equipado com dois motores a jato, com capacidade para transportar até 21 toneladas de carga e projetado pela empresa aeronáutica brasileira. Até agora foram construídos três protótipos do KC-390 e a Embraer espera certificar militarmente ainda este ano. O projeto foi adiado pela crise econômica e política que o Brasil experimentou em 2016 e que levou à saída de Dilma Rousseff da presidência e sua substituição por Michel Temer.
FAdeA é um dos três fornecedores internacionais deste projeto da Embraer que também tem fornecedores de partes da aeronave em Portugal e na República Checa.
Com quase todos os outros projetos parados ou semi-estagnados, o contrato com a Embraer é uma das mais fortes chances da FAdeA encontrar uma produtiva e até mesmo exportar. Em 2011 FAdeA assinou acordos com a Embraer, investiu 35 milhões de dólares e em 2014 começou a entregar as primeiras partes.
Um programa com seis peças
O programa estabelece a produção pelas FAdeA de seis conjuntos: Porta do trem de pouso dianteiro, spoilers, rack eletrônico, carenagem do flap, portas de carga e cone de cauda.
No início deste mês, o vice-presidente de FAdeA, Fernando Sybil, e gerente geral, Juan Carlos Dewez, com a cabeça do KC-390, junto ao chefe do programa Jorge Castagneris, visitou as instalações da fábrica brasileira nas cidades de São José dos Campos e Gavião Peixoto.
O objetivo das reuniões foi a apresentação pela FAdeA do progresso do programa do projeto e avaliar futuras entregas, enquanto os gerentes de projeto na Embraer informaram sobre a situação dela.
De acordo com um comunicado divulgado pela FAdeA e do Ministério da Defesa da Argentina, “a apresentação feita pela diretoria da empresa brasileira sobre o trabalho da fábrica Argentina foi positiva e, com relação ao acompanhamento do programa KC-390, o cumprimento de cada objetivo de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Embraer, assim como diferentes ações futuras foram coordenadas”.
Como parte do acordo entre a Embraer e a FAdeA, a Argentina concordou em comprar quatro unidades do KC-390.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Infodefensa
Sim, o Gripen NG BR é superior mesmo ao Gripen sueco, Sul-Africano e Tailandês!
O domínio da aviônica e estrutura do Gripen pode lançar a Embraer em Mercados “nunca d’antes navegados”, e trazer divisas e poderi ao Brasil: mas não apenas com 36 vetores, mas com uma quantidade eficaz como a Africa do Sul, país bem mais modesto.
Eu to doido pra ver,o Brasil e a nossa Embraer começa,a fábrica os novos caças aéreo gripen ng ourguho pro Brasil..
Tratar-se de uma fábrica.
E seu futuro depende de fabricar uma das portas de trem de pouso ao longe de cinco anos?
Deve dar muito trabalho, né…
Vários funcionários para fabricar uma porta de trem de pouso.
E deve ser um faturamento alto…
RCC
FA de A = Fabrica de Aviões de Argentina
not Força Aérea de Argentina!
Não meu amigo Giba, os Argentinos não vão comprar o KC-390 não porque os ingleses vão vetar essa venda, mas sim porque eles não tem um centavo no bolso. A carta de intenção de compra era de 6 aeronaves, agora já se fala em 4, enfim, no final eles vão acabar comprando C-130 do deserto, isso se tiver dinheiro, porque eles tinham intenção de comprar 24 T-6 texan e acabaram comprando só 12.
Você está correto Giba afinal os ingleses não vão facilitar a vida dos argentinos enquanto eles não reconhecerem a soberania da Coroa sobre as Falklands. Contudo, acho que seria possível a venda de aviões pelados, sem a possibilidade de serem convertidos em aeronaves tankers.
Concordo com o Gilberto. A propósito, alguém sabe informar quantas opções de compra e quantas encomendas firmes o KC-390 tem?
Eles querem enganar a quem ???
Ainda não consigo enxergar COMO a Embraer vai conseguir vender 4 unidades do KC-390 para a Argentina com tanto conteúdo inglês-americano na aeronave, PRINCIPALMENTE toda a andaina de equipamentos para a conversão para REVO da Cobham inglesa.
Não há argumento na face da terra que faça os ingleses liberar a venda de uma aeronave que em tese permitiria a aviação militar Argentina permanecer mais tempo combatendo sobre as Falklands…
That’s not gonna happen…
Caro Adriano RCC,
Com todo respeito, leia mais, fale menos… se for falar algo que capaz de agregar algo, ou mesmo expressar sua opinião, faça ao menos uma pesquisa superficial sobre a temática.
Abraço,
O que, futuro do que mesmo, futuro de FAdeA? O que é isto? Força Aérea Argentina, isto existe ainda?
Pelo que sei, deve-se ter aeronaves de combate para se ter uma força aérea.
O KC390 sim tem futuro!
vai ser um sucesso o KC -390.
Oportunidade para Embraer assumir a FAdeA e assim fortalecer participação no mercado Sul’Americano.