O Brasil segue firme no radar dos principais fabricantes mundiais de helicópteros devido a seu potencial de crescimento médio de 10% ao ano. No ano passado o Estado do Rio de Janeiro respondeu pelo maior número de aquisições de helicópteros, com 61 unidades, seguido por São Paulo, com 59, e Minas Gerais, com 40.
Com uma frota de 1.893 aeronaves em 2012 – um incremento de 14,5 % em relação ao ano anterior -, o país ocupa a quarta posição em número de helicópteros no mundo. O município de São Paulo, sozinho, já concentra a segunda maior frota, atrás apenas de Nova York (EUA).
O fraco desempenho da economia fez com que no primeiro semestre deste ano os fabricantes registrassem queda expressiva nas vendas, especialmente pela alta do dólar, que tem impacto direto nos preços praticados em reais. “Nossas vendas no Brasil caíram 40% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2012. Para o restante do ano não esperamos melhorias significativas”, comenta o diretor de vendas da fabricante de helicópteros anglo-italiana Agusta, John Arbach. Para 2014 a expectativa é de uma melhora modesta.
Os negócios no Brasil, segundo o executivo, já representam entre 10% e 15% das vendas totais da Agusta. “Temos 200 helicópteros em operação no Brasil hoje.
No segmento de bimotor leve, segundo Arbach, a Agusta tem mais de 70% de market share no Brasil. Para esta categoria de helicópteros, a fabricante oferece os modelos AW 109 SP, que custa US$ 6,5 milhões e o AW 109 E, com preço de US$ 5 milhões.
Embora as incertezas sobre os rumos da economia brasileira estejam retardado as decisões de compra de novos helicópteros, o mercado de petróleo e gás, impulsionado pela exploração do pré-sal e a aproximação de eventos como a Copa e a Olimpíada de 2016, prometem impulsionar os negócios no setor nos próximos anos.
Somente no segmento offshore, segundo estimativas da Petrobras, haverá demanda por cerca de 200 novos helicópteros até 2020. Destes, 50% serão helicópteros de médio porte e o restante helicópteros de grande porte.
Atenta às oportunidades, a Helibras, que tem mais de 50% de participação na frota brasileira de helicópteros a turbina, está construindo um centro de treinamento e simuladores de voo para o helicóptero EC 725, em produção no Brasil e também para o EC 225, que tem como principal mercado o transporte de passageiros para as plataformas de petróleo em alto-mar.
Com investimento de US$ 11 milhões, o novo centro ficará instalado no Rio, devido à proximidade com operadores militares e os clientes offshore.
O Brasil também é considerado um dos principais mercados para o grupo francês Airbus Helicópteros, controlador da Helibras, que já entregou cerca de 648 helicópteros, sendo 70% do modelo Esquilo, com cerca de 48% a 54% de valor agregado no país.
O presidente da Helibras, Eduardo Marson, prevê a venda de 38 helicópteros em 2013, cinco a mais que no mesmo período de 2012. Desse total, 60% serão para aviação executiva e 40% para o setor governamental.
A área de manutenção e suporte ao cliente foi a que registrou o crescimento mais expressivo, de 76%, na receita da empresa do ano passado em relação a 2011, com R$ 134,6 milhões de faturamento.
FONTE: Valor Econômico
Na minha humilde opinião, é imperdoável quando um artigo/reportagem fazer menção a quantidades em conjunto – “está entre os 10 maiores…”, “os 5 melhores…”, ou, no caso específico, “ter a 4ª maior frota…”, mas não nominar quem são os 3 primeiros…nem todos são especialistas no assunto. Esse Valor Econômico não tá à altura do marketing que se faz em torno dele…
Peço ajuda, então, ao defesa aerea naval, que por gentileza, pudesse esclarecer esse ponto. Creio que EUA e China são óbvios. E qual é o outro?
Samuca, segundo infos a relação é esta abaixo:
Conheça algumas cidades com as maiores frotas de helicópteros no mundo:
1 – São Paulo
2 – Nova York
3 – Tókio
4 – Rio de Janeiro
5 – Londres
6 – Belo Horizonte
7 – Santiago
8 – Cidade do México
9 – Bogotá
10 – Pequim