Na tarde do dia 28 de setembro de 2016, a Fragata Liberal (F 43), capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), foi acionada para realizar uma Evacuação Aeromédica (EVAM) de um tripulante de navio mercante na costa do Líbano, empregando a sua aeronave orgânica AH-11A Super Lynx N-4011 (Lince 11), do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1).
A Marinha libanesa, após receber pedido de socorro do Navio Mercante (NM) “Silent”, de bandeira maltesa, que se encontrava a cerca de trinta milhas de Beirute, solicitou apoio da FTM para evacuar um tripulante acometido de fortes dores no peito, com suspeita de problema cardíaco.
O Comando da FTM autorizou o apoio e designou a Liberal, então em patrulha nas proximidades, para cumprir a tarefa. Cerca de quarenta minutos após receber a ordem, o Super Lynx do Navio já estava no ar, dirigindo-se para o NM, com uma equipe médica a bordo. O tripulante foi removido por meio do guincho de resgate (Hoist) do helicóptero e transportado para o Hospital “Saint George”, no centro de Beirute.
As ações se desenvolveram de forma expedita e segura, confirmando o profissionalismo e elevado grau de adestramento das tripulações do Navio e da aeronave. A chegada do paciente ao hospital, em pouco mais de uma hora após a operação ser aprovada, contribuiu para elevar suas chances de plena recuperação.
Força Tarefa Marítima (FTM) da UNIFIL
A FTM, estabelecida em 2006, tem seu comando exercido por um almirante brasileiro desde fevereiro de 2011 e, a partir de novembro daquele mesmo ano, passou a contar permanentemente com navios da Marinha do Brasil na função de capitânia. Embora as tarefas principais da Força Tarefa sejam assistir o governo do Líbano na prevenção da entrada ilegal de armas e apoiar o adestramento da Marinha daquele país, a presença contínua dos seus navios, nas águas libanesas e ao seu redor, também contribui para ações de salvaguarda da vida humana no mar, como demonstrado por este exitoso episódio.
Então Dalton, é justamente esse o foco da critica! Ter a necessidade de existir uma mídia especializada para termos conhecimento desses trabalhos das forças armadas. Sei que outras tropas federais tem essas atividades. O problema não é existir uma mídia voltada apenas para esse tema, mas termos meios de comunicação que viram as costas para algo tão importante, ainda mais quando a imprensa divulga acontecimentos desnecessários no lugar de um resgate como esse da matéria. Quanto a falta de interesse da sociedade, é outro descaso e preconceito com o próprio país. Tanto que se manifestam com repúdio a uma destinação de verbas para as forças armadas em detrimento a problemas socais. Mas o computador que usam diariamente não sabem quem desenvolveu!
Obrigado pela opinião.
Essa notícia tinha que ser amplamente divulgada, principalmente nesse momento em que o Brasil está aviltado por tantos acontecimentos no governo. Essa é uma notícia que nos enche de honra e alegria. Viva a Marinha do Brasil.
Respondendo ao André…esse tipo de coisa é normalmente feito por outras marinhas também, é relativamente comum, mas, não é só aqui no Brasil que não é divulgado na mídia tradicional, assim ocorre nos EUA também, para isso existem mídias especializadas como o “DAN” ou destaque pequeno em alguns jornais em áreas tradicionalmente militares, mas, que os
leitores na maioria nem se preocupam em ler.
Mais uma vez a Marinha do Brasil, representada nesse caso pela Tripulação da Fragata Liberal F-43 e da Tripulação de sua aeronave orgânica, demontram o preparo e a prestreza em atender uma emergência como essa, possibilitando, dessa maneira, o socorro em tempo hábil do Tripulante do NM. A todos os Militares envolvidos nessa honrrosa Missão, deixo aqui meus sinceros cumprimentos. BRAVO ZULÚ !!!
SO-SI AFONSO (HTX)
Parabéns aos tripulantes da Liberal pelo seu preparo/profissionalismo. Será que esse tipo de notícia é proibido na nossa mídia, é censurado? Arranca pedaço?! Ela ocuparia lugar das banalidades. É por isso que nossa sociedade é alienada: além de não se importarem com feitos como esse, ainda se contentam com a “informação” que os meios de comunicação acham que devem receber.