Por Guilherme Wiltgen
A Força Aeronaval foi criada pelo Aviso Ministerial nº 1.003, em 5 de junho de 1961, visando organizar os meios aeronavais sob um comando operativo, vindo a funcionar inicialmente à bordo do Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais (A 11).
Em 1971, sua sede foi transferida para a cidade de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, onde está até os dias atuais.
No decorrer desses 55 anos, foram criadas e ativadas diversas Organizações Militares (OM) subordinadas ao Comando da Força Aeronaval, que conta hoje com cinco Esquadrões de helicópteros, um Esquadrão de aviões, e mais três Esquadrões Distritais de Helicópteros sediados um em Manaus, subordinado ao Comando do 9º Distrito Naval, um em Ladário, subordinado ao Comando do 6° Distrito Naval e mais um em Rio Grande, subordinado ao Comando 5° Distrito Naval e quatro OM de apoio, sendo uma Base, um Centro de Instrução, um Centro de Intendência e uma Policlínica.
Encontram-se em plena consecução as metas previstas na Estratégia Nacional de Defesa e no Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil, no que diz respeito aos meios aeronavais, consistindo na modernização e adequação das células de aviões C-1A Trader, as aquisições de aeronaves UH-15/UH-15A Super Cougar e SH-16 Seahawk, e as modernizações das aeronaves AF-1/1A Skyhawk e AH-11A Super Lynx.
Não obstante os inúmeros desafios enfrentados por todos os seus tripulantes, ao longo de sua existência, a Força Aeronaval conseguiu sobrepujar os obstáculos e manter com eficiência os propósitos previstos em sua missão “proporcionar o apoio aéreo adequado aos Comandos Operativos no desempenho de suas tarefas, a fim de contribuir para a realização de operações navais e operações terrestres de caráter naval”.
Seu atual comandante é o Contra-Almirante Sérgio Nathan Marinho Goldstein.
“NO AR OS HOMENS DO MAR”