Por Guilherme Wiltgen
O Ministro da Defesa do Chile visitou hoje o stand da Polaris na FIDAE 2014, logo após a cerimônia de abertura, que contou coma apresença da presidente Michelle Bachelet.
O Sr. Jorge Burgos, foi recebido pelos executivos da Polaris, e pode conhecer a turbina TJ200, que se encontra em exposição na feira, e que se destina para o uso em pequenos mísseis, drones e alvos aéreos.
A Polaris também foi formalmente credenciada e recebeu o Certificado de Inscrição em Registro Especial de Fornecedores do Exército chileno, por ter cumprido os requisitos exigidos pelo Regulamento de Registro Especial de Fornecedores de Material do Setor de Defesa.
Por que o pânico, já não estamos utilizando a TJ 1000 no MTC-300 da Avibrás?
Minha maior preocupação , é que com a eterna ignorância tecnológica ( PRA NÃO DIZER MEDO DE APOSTAR E ACREDITAR EM TECNOLOGIAS NACIONAIS ), de nossos militares e políticos ( LEIA-SE MINISTRO DA DEFESA ) , que mais essa importante empresa estratégica de defesa vá parar em mãos estrangeiras ; como aconteceu com muitas outras ( ÓPTOVAC ; ONIMISYS ; IACITI ; EMBRAER etc… ).
Temos que pressionar nosso Mistério da defesa ( MINISTÉRIO ) , para que caracterize e logo , essa empresa como EMPRESA ESTRATÉGICA DE DEFESA NACIONAL , recebendo assim incentivos fiscais e financeiros , que hoje são dados a ex empresas nacionais que se encontram em posse de multi estrangeiras ( AEL ; ÓPTOVAC ; EMBRAER ; ONIMISYS etc.. ) .
Dinheiro nao é problema, neste caso faltou gestãoooooo! Isto é o Brasil.
É emblemático o fato que a Polaris recebeu a visita do Ministro da Defesa do Chile, mas não recebeu ainda a visita do Ministro brasileiro.
A disputa entre a TGM e a Polaris parece uma questão de eficienca empresarial pior e melhor, respectivamente.
Quando a Avibras precisou de um motor a reação para seu missil de cruzeiro (cujo desenvolvimento já se arrastava há anos) a Polaris conseguiu produzir um com razoável eficiencia e celeridade; claro a Avibras não podia mais esperar. Hoje ela já recebeu o primeiro lote de produção de motores, enquanto a TGM junto com os órgãos de pesquisa da aeronautica demonstram a costumeira lentidão em desenvolver ou implementar projetos de pesquisa.
Faltam recursos? provavelmente, mas não por causa de sua escassez; é que eles foram redirecionados aos lugares errados, como por exemplo à Petrobrás para usá-los em aquisições de refinarias de forma equivocada.
Neste momento de incertezas no País vamos torcer para que apareçam algumas mentes brilhantes e esclarecidas que encontrem soluções corretas para as constantes decisões erradas.
O que muitos não percebem é que as forças armadas buscam uma padronização, pois os gastos tem de ser o menor possível já que o país não investe muito em defesa e sempre há cortes, logo, a turbina escolhida por eles foi a do projeto TAAP conduzido pelo DCTA, IAE, ITA e pela empresa TGM Turbinas, que também é um projeto e tanto mas como sempre a sindrome de vira latas fala mais alto, temos apenas olhos para a coitadinha da polaris 🙁
Mas, se o projeto TAAP for pro ralo aí sim poderemos dizer que fizemos uma bela de uma cag***.
Abraços bélicos.
A verdade é que já temos essa turbina, e estamos desenvolvendo “uma concorrente”. Isso não fortlece o mercado nacional! só prejudica! Apesar de ser bom para a tecnologia e talz, não podemos adimitir esse tipo de erro. Estamos jogando dinheiro fora!
É capaz que sequer uma unica unidade venha a ser operada em Terra Brasilis, e na contra mão, a Polaris coloque centenas destes motores ao redor do mundo.
Brasil é Brasil!!!
Mais pressão no MD e na FAB, quanto maior o interesse externo crescer, maior o grau da BURRADA de não ter dado atenção a companhia…
Certamente, as forças armadas chilenas encontrarão aplicação para esta turbina, antes das nossas.