Alguém saberia informar o que é aquela placa vermelha hexagonal posicionada nas laterais do Raven? No vídeo ela está encoberta, mas na imagem é possível observá-la, seria algum tipo de antena/sensor lateral?
A Mectron tem capacidade para isso, o que falta é uma garantia de compra significativa por parte da FAB e apoio financeiro no desenvolvimento por parte do governo federal para estimular a empresa a correr atrás do desafio.
“””O radar ES-05 Raven do Gripen E é produzido pela Selex na Escócia, e é um radar AESA no estado da arte, disponível para utilização pelos caças atuais. AESA significa Active Electronically Scanned Array (varredura eletrônica ativa) que, comparado com os radares de gerações mais antigas, ele não possui apenas uma antena, e sim um conjunto completo de pequenas antenas, que são chamados de elementos. “””””
Serão esses “SE” o Brasil pagar por eles, que eu saiba radares AESA não estavam no contrato dos Gripen, mas toda tecnologia nova pode e deve ser adquirida, embora pessoalmente não acredite nisso.
Pelo menos o sistema mecânico para SWASH o Plate já está pronto.
Para mim este é o MAIOR calcanhar de aquiles tecnológico do projeto Gripen E. Não se trata de uma solução off-the-shelf COMPROVADA e sim um arranjo tecnológico onde pressionada pela recusa de permissão de uso de radares AESA americanos e israelenses pelos EUA a Saab optou por um pequeno e novo radar europeu e face ao pequeno volume disponível na aeronave chegou-se a EXTRAVAGANTE solução de rotacionar um AESA de pequeno angulo de abertura fixo para aumentar o alcance angular de irradiação da aeronave.
Pode levar a reedição do AMX sem radar para o Brasil…
Ou levar a Mectron/Odebrecht fazer uma joint com os israelenses para um AESA “nacional” de alma israeli.
Mesmo sem o mecanismo rotacional, tudo leva a crer que esse radar seria um AESA equiparável aos demais que equipam caças médios…
O modelo anterior, PS-05 ( considerando todo o conjunto ), aparenta ser de dimensões muito próximas aos tipos AESA que se originaram na Europa para os demais Eurocanards, com uma antena de 60cm de diâmetro ( que seria de dimensões equivalentes as da antena do RBE2 AESA e pouca coisa menor que a do Captor-E do Typhoon; e lembrando que o PS-05 é um radar de desempenho equivalente a outros de sua categoria, como o APG-68 e o RDY ). O sistema cabe inteiro dentro do nariz do Gripen, exceção feita a própria antena e ao mecanismo que a posiciona para a varredura, que ficam encobertos pelo cone ( como em praticamente todo o radar que utiliza varredura mecânica ). Na realidade, pode se considerar que o swashplate e a antena AESA já ocupam o espaço do conjunto anterior, de varredura mecânica, do PS-05. Basta observar o conjunto girando para se entender isso… Por tanto, o swashplate acaba fazendo o conjunto ocupar mais espaço do que originalmente seria, pois o arranjo AESA por si só já reduz o espaço necessário a instalação do equipamento, haja visto dispensar naturalmente a varredura mecânica… Ou seja, se quisessem um arranjo fixo, poderiam te-lo feito da mesma forma que os equivalentes europeus e teriam um equipamento com dimensões próximas de qualquer jeito…
A adição do swashplate, por tanto, não é nenhuma solução para espaço. Está lá somente para aumentar o angulo de varredura.
Topol, também tenho procurado isso há muito tempo. Houvi falar por aí que é 120km, mas desacredito, pois é um alcance muito baixo para um avião ocomo o gripen…
O alcance estimado contra aeronaves de caça seria por volta de 120km, segundo divulgado. Creio que podemos considerar isso para uma aeronave que tenha RCS próximo 1m2. O alcance máximo muito provavelmente ultrapassará os 200km ( o que o coloca no mesmo nível dos AESA que equipam caças médios ). Isso, evidentemente, depende de uma série de fatores, e o fato é que ainda não há muitas informações disponíveis…
A quantidade de alvos que poderá ser monitorada provavelmente deve ser próximo de 30, com uma capacidade de submeter pelo menos 6 deles ao mesmo tempo, considerando a capacidade computacional hoje presente em sistemas desse porte.
Estava vendo o funcionamento do CAPTOR E e achei interessante o mecanismo de varredura dele.Pensei que este RAVEN fosse na mesma linha .ME parece que o angulo de varredura do captor é bem maior justamente por ter vários sentidos de rotação .
Na realidade, creio que esses radares podem ser considerados “primos em primeiro grau”. As bases para o desenvolvimento de ambos ( Captor-E e RAVEN ) são essencialmente as mesmas… Salvo engano, ambos evoluíram de radares da família Vixen ( o Blue Vixen, em particular… ), e o RAVEN seria uma evolução direta do Vixen 1000 E.
O angulo de varredura da antena é de uns 100° ( na horizontal e na vertical ), partindo do eixo da aeronave. Até onde sei, é o mesmo que a antena do Captor-E.
De qualquer forma, o “campo de visão” pode ser considerado virtualmente o dobro do de uma antena fixa… É para isso que o swahplate está ali; para aumentar o “campo de visão” da antena, rotacionando-a.
Tem esse PDF, com algumas informações interessantes:
Alguém saberia informar o que é aquela placa vermelha hexagonal posicionada nas laterais do Raven? No vídeo ela está encoberta, mas na imagem é possível observá-la, seria algum tipo de antena/sensor lateral?
Esta na hora da Mectrom desenvolver um radar AESA nacional, só assim teremos total independência tecnológica.
A Mectron tem capacidade para isso, o que falta é uma garantia de compra significativa por parte da FAB e apoio financeiro no desenvolvimento por parte do governo federal para estimular a empresa a correr atrás do desafio.
Esse rachar não é escocês ????? Se for … muita hora nessa calma antes dos fogos.
Aliás Israel tá comprando tudo por aqui … é nessas horas que se conhece os VERDADEIROS ALIADOS ESTRATÉGICOS .
ABS.
Anti-lock Breaking System
A Selex é uma subsidiária da Finmeccanica Spa , que é uma empresa italiana.
detalhes : http://en.wikipedia.org/wiki/Selex_ES
“””O radar ES-05 Raven do Gripen E é produzido pela Selex na Escócia, e é um radar AESA no estado da arte, disponível para utilização pelos caças atuais. AESA significa Active Electronically Scanned Array (varredura eletrônica ativa) que, comparado com os radares de gerações mais antigas, ele não possui apenas uma antena, e sim um conjunto completo de pequenas antenas, que são chamados de elementos. “””””
””http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=41393””
Serão esses “SE” o Brasil pagar por eles, que eu saiba radares AESA não estavam no contrato dos Gripen, mas toda tecnologia nova pode e deve ser adquirida, embora pessoalmente não acredite nisso.
Carlos B. Crispim,
A proposta do radar AESA está incluso no Gripen NG para o Brasil.
Aliás, já existe até um memorando entre a Selex e a empresa Atmos no País para colaboração em trabalhos referentes a radares AESA no Brasil…
O F-X2 sempre contemplou radar Aesa.
Pelo menos o sistema mecânico para SWASH o Plate já está pronto.
Para mim este é o MAIOR calcanhar de aquiles tecnológico do projeto Gripen E. Não se trata de uma solução off-the-shelf COMPROVADA e sim um arranjo tecnológico onde pressionada pela recusa de permissão de uso de radares AESA americanos e israelenses pelos EUA a Saab optou por um pequeno e novo radar europeu e face ao pequeno volume disponível na aeronave chegou-se a EXTRAVAGANTE solução de rotacionar um AESA de pequeno angulo de abertura fixo para aumentar o alcance angular de irradiação da aeronave.
Pode levar a reedição do AMX sem radar para o Brasil…
Ou levar a Mectron/Odebrecht fazer uma joint com os israelenses para um AESA “nacional” de alma israeli.
Gilberto,ele só tem esta rotação?Caramba que coisa estranha !!!
GilbertoRezende/RS,
Mesmo sem o mecanismo rotacional, tudo leva a crer que esse radar seria um AESA equiparável aos demais que equipam caças médios…
O modelo anterior, PS-05 ( considerando todo o conjunto ), aparenta ser de dimensões muito próximas aos tipos AESA que se originaram na Europa para os demais Eurocanards, com uma antena de 60cm de diâmetro ( que seria de dimensões equivalentes as da antena do RBE2 AESA e pouca coisa menor que a do Captor-E do Typhoon; e lembrando que o PS-05 é um radar de desempenho equivalente a outros de sua categoria, como o APG-68 e o RDY ). O sistema cabe inteiro dentro do nariz do Gripen, exceção feita a própria antena e ao mecanismo que a posiciona para a varredura, que ficam encobertos pelo cone ( como em praticamente todo o radar que utiliza varredura mecânica ). Na realidade, pode se considerar que o swashplate e a antena AESA já ocupam o espaço do conjunto anterior, de varredura mecânica, do PS-05. Basta observar o conjunto girando para se entender isso… Por tanto, o swashplate acaba fazendo o conjunto ocupar mais espaço do que originalmente seria, pois o arranjo AESA por si só já reduz o espaço necessário a instalação do equipamento, haja visto dispensar naturalmente a varredura mecânica… Ou seja, se quisessem um arranjo fixo, poderiam te-lo feito da mesma forma que os equivalentes europeus e teriam um equipamento com dimensões próximas de qualquer jeito…
A adição do swashplate, por tanto, não é nenhuma solução para espaço. Está lá somente para aumentar o angulo de varredura.
RR, qual será o alcance máximo de detecção do RAVEN ES-05? E quantos alvos ele pode seguir simultaneamente?
Topol, também tenho procurado isso há muito tempo. Houvi falar por aí que é 120km, mas desacredito, pois é um alcance muito baixo para um avião ocomo o gripen…
Topol-M,
Marcelo,
O alcance estimado contra aeronaves de caça seria por volta de 120km, segundo divulgado. Creio que podemos considerar isso para uma aeronave que tenha RCS próximo 1m2. O alcance máximo muito provavelmente ultrapassará os 200km ( o que o coloca no mesmo nível dos AESA que equipam caças médios ). Isso, evidentemente, depende de uma série de fatores, e o fato é que ainda não há muitas informações disponíveis…
A quantidade de alvos que poderá ser monitorada provavelmente deve ser próximo de 30, com uma capacidade de submeter pelo menos 6 deles ao mesmo tempo, considerando a capacidade computacional hoje presente em sistemas desse porte.
Estava vendo o funcionamento do CAPTOR E e achei interessante o mecanismo de varredura dele.Pensei que este RAVEN fosse na mesma linha .ME parece que o angulo de varredura do captor é bem maior justamente por ter vários sentidos de rotação .
fernandobill,
Na realidade, creio que esses radares podem ser considerados “primos em primeiro grau”. As bases para o desenvolvimento de ambos ( Captor-E e RAVEN ) são essencialmente as mesmas… Salvo engano, ambos evoluíram de radares da família Vixen ( o Blue Vixen, em particular… ), e o RAVEN seria uma evolução direta do Vixen 1000 E.
O angulo de varredura da antena é de uns 100° ( na horizontal e na vertical ), partindo do eixo da aeronave. Até onde sei, é o mesmo que a antena do Captor-E.
De qualquer forma, o “campo de visão” pode ser considerado virtualmente o dobro do de uma antena fixa… É para isso que o swahplate está ali; para aumentar o “campo de visão” da antena, rotacionando-a.
Tem esse PDF, com algumas informações interessantes:
http://www.selex-es.com/documents/737448/18419170/body_mm07819_Raven_ES05_LQ_.pdf
Eu tbm nunca tinha visto.MAis faltou o movimento do próprio radar.
Sistema Wash Plate.
Nunca tinha visto em “ação”.. rsr
Por acaso, é esses que vão equipar os Gripen Brasileiro ?
Sim SÃO esses sim.