A cerimônia militar de reativação do VII COMAR – Comando Aéreo Amazônico ocorreu nessa terça-feira (2), na Base Aérea de Manaus (BAMN), que também teve suas atividades retomadas no fim do mês de fevereiro. As modificações fazem parte da Diretriz do Aprimoramento da Reestruturação do Comando da Aeronáutica (COMAER). Os objetivos são separar as atividades administrativas das operacionais, elevar o nível de prontidão operacional e a capacidade de dissuasão, além de restabelecer a representatividade regional da Força Aérea na região Norte.
A solenidade ocorreu com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, e demais Oficiais-Generais, Comandantes, Chefes e Diretores de Organizações Militares.
Transmissão de cargo e assunção de comando
O então Comandante da Ala 8, em Manaus (AM), Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, deixou a função para assumir como Comandante do VII COMAR. O ato foi presidido pelo Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, que destacou a importância da reativação da Unidade militar. “O Comando Amazônico possui a missão de resgatar a referência e a representatividade do Comando da Aeronáutica no nível regional, além de assegurar a qualidade das atividades de apoio administrativo das Organizações subordinadas, de modo a fornecer o completo apoio administrativo para o cumprimento da missão da Força Aérea no Norte do nosso País”, salientou.
O novo Comandante do VII COMAR, Brigadeiro do Ar Magarão, salienta que a reativação faz com que a Força Aérea esteja presente nos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre, contribuindo de forma decisiva para a integração e o desenvolvimento da região, diante de suas dificuldades de logística e de infraestrutura.
Novo Comandante da Ala 8
Passa a assumir o Comando da Ala 8, o Coronel Aviador Luiz Ângelo de Andrade Pinheiro Borges. A cerimônia de transmissão de cargo foi presidida pelo Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando Aguiar, que comentou sobre a atuação da Unidade Militar. “O apoio às questões de ordem nacional, vide a atual pandemia, o volume de esforço aéreo empregado, o número de profissionais envolvidos, os diferentes vetores, a gama de missões, as características da região e o fato de ser o maior hub aeroportuário militar da região Amazônica, tornam a Ala 8 uma organização ímpar, e de fundamental importância para o País e para os objetivos da Força Aérea Brasileira”, destacou o Oficial-General.
O novo Comandante da Ala 8, Coronel Ângelo, destacou a relevância da Organização Miliar para o cumprimento das missões da Força Aérea. “Atuamos em um dos cenários mais complexos do País, quanto a infraestrutura, distâncias e meteorologia. Possuímos Unidades Aéreas com vocações operacionais distintas: Caça, Transporte e Asas Rotativas, porém complementares; uma organizada estrutura logística; além de meios humanos e materiais para garantir a segurança e defesa necessárias. Não à toa, demonstramos o alto grau de adestramento e de prontidão de nossas equipes, no último chamado do País, na Operação COVID-19 nos meses de janeiro e fevereiro do corrente ano”, comentou.
A Ala 8, desde o início de 2021, tem sido ponto de pousos e decolagens para o cumprimento das missões da Operação COVID-19 – como o transporte de cilindros e oxigênio líquido para hospitais. Já ocorreu, também, a transferência pacientes para outros estados, em aeronaves da FAB. A intenção destas ações, que envolve diuturnamente o efetivo e são coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), está em minimizar os impactos do novo Coronavírus no sistema de saúde.
efeito venezuela.. estamos restruturando toda nossa estrutura de comando para atender principalmente uma eventual escalada de tensão na parte da VEnezuela com a Guiana, avioes de combates e navios da Venezuela estão trafegando em nossa zona de influência direta.. e ameaçando a soberania da parte do extremo norte. na minha opinião isso mostra como nossas forças estão de forma sutil restruturando os comandos para uma eventual escalada de tensão na parte norte, sem contar com a defesa da nossa amazonia e a chamada amazonia azul . lembramos que na região norte temos recursos naturais intocados e ainda temos uma das maiores reservas de agua doce do planteta.. todas concentradas na região Norte. nada de novo em minha opinião somente uma restruturação logica de relocação de tropas.
Flanker, infelizmente o Bermúdez está reabrindo todas as estruturas que foram enxugadas pelo Rossato para criar postos e cargos administrativos que não somam nada, consomem recursos escassos e literalmente f…….com a área operacional. Depois que ele gastou um dinheiro bagual para espetar um AMX na BASC, e que diga-se de passagem base que está com a estrutura caindo aos pedaços, tudo para satisfazer seu ego de Adelfi.
Seguramente o pior Charlie Alfa dos últimos 40 anos
Pois é, Juarez. Temos visto um aumento de solenidades, inaugurações, reinaugurações, etc….sempre com um monte de brigadeiros e coronéis. A própria inauguração do monumento do A-1 em Santa Cruz é um exemplo….tava cheio de brigadeiros na inauguração de um simples monumento. O enxugamento que o Rossato conseguiu está indo para o ralo….com perdão do trocadilho. Essas reaberturas de estruturas só pode ser para ter onde colocar tantos brigadeiros de 2, 3 e 4 estrelas. Depois, quando a sociedade civil reclama, com razão, os militares não gostam. não sei até quando o orçamento aguenta esse excesso de cargos e estruturas redundantes e desnecessárias.
Alguém saberia informar exatamente quantos militares existem na FAB e quantas aeronaves ?
Teremos o VII COMAR, a Ala 8 e a BAMN…..pra que tanto Comando?? A reestruturação e modernização da FAB parece que subiu no telhado…..
A Base Aérea de Manaus não foi reativada, em substituição à Ala 8??