Começa nesta segunda-feira (14/03) a preparação dos futuros pilotos de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB). As instruções são realizadas no Esquadrão Gavião (1°/11° GAV), em Natal (RN). Este ano, o esquadrão tem a missão de formar 20 aspirantes.
“O 1°/11°GAV é o responsável pela formação de todos os pilotos de helicóptero da FAB, bem como o único formador de mantenedores da aeronave H-50 Esquilo no Comando da Aeronáutica”, explica o Comandante da Unidade, Tenente-Coronel Alexandre de Carvalho Ribeiro.
Durante o Curso de Especialização Operacional em Asas Rotativas (CEOAR), os aspirantes serão imersos em um mundo novo já que eles tinham a formação exclusivamente voltada para aeronaves de asa fixa. Até o fim do ano, serão cerca de 90h de instrução, que englobam voos de adaptação diurna e noturna, área restrita, formatura básica e tática, rapel e mcguire (método inglês de içamento), emprego armado, entre outros. Após o término do curso, eles serão encaminhados para as Unidades Operacionais da Segunda Força Aérea (II FAE).
“A minha escolha pela aviação de Asas Rotativas se deu devido à possibilidade de trabalhar salvando vidas, além de estar em contato com vetores modernos e bem equipados, e trabalhando em equipe com os demais tripulantes no cumprimento das missões”, ressalta o Aspirante Caio Liguori.
Preparação – Para receber os aspirantes, o Esquadrão Gavião realizou uma intensa preparação, principalmente do setor de material, que disponibilizou as nove aeronaves em condições plenas de voo.
“Os bons índices só puderam ser atingidos com o empenho dos militares do setor de Material. Em um trabalho anônimo, somente no ano passado, os mantenedores realizaram 132 inspeções. Além disso, o apoio do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo, da Primeira Força Aérea e da Base Aérea de Natal foram imprescindíveis”, destaca o Chefe da Manutenção, Capitão Milton Merlino.
O Sargento Gley Jackson Kauffmann é auxiliar da inspetoria e tem 17 anos de experiência na manutenção de helicópteros. “O Esquilo tem a manutenção relativamente simples e, quando associada à boa disponibilidade de suprimento, as aeronaves respondem bem”, conclui.
FONTE: 1°/11°GAV