Após mais de mil horas voadas em treinamento desde o último dia 25, encerrou-se, nesta sexta-feira (11/05), o exercício operacional Tápio. Nele, reuniram-se em torno de 700 militares de todo o país e 42 aeronaves de diferentes aviações (asas rotativas, busca e salvamento, caça, transporte e reconhecimento) para treinar em um cenário simulado de guerra irregular – ou seja, quando o inimigo não é um exército de outro país, mas forças insurgentes, paramilitares ou rebeldes, por exemplo. O treinamento aconteceu na Ala 5, em Campo Grande (MS).
Segundo o Comandante da unidade, Brigadeiro do Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos, que foi o diretor do exercício, a avaliação da atividade é positiva pela possibilidade de reunir diferentes aviações e outras unidades operacionais – como a antiaérea e equipes de resgate – trabalhando em conjunto para cumprir objetivos comuns ou complementares. “Nosso principal produto na Tápio foram os COMAOs, sigla em inglês para Composite Air Operations, que comumente chamamos de missões de pacote. São várias aeronaves, em torno de 20, que decolam juntas para cumprir determinados objetivos, e a coordenação é muito complexa e importante. Tivemos êxito em mais de 90% dos cenários simulados que treinamos”, afirma o oficial-general.
Entre as missões realizadas na Tápio, estiveram o C-SAR, que é o resgate de um militar de interesse em ambiente hostil – que pode estar ou não ferido, necessitando de APH (outro procedimento treinado, o Atendimento Pré-Hospitalar); lançamento de cargas e de paraquedistas; Controle Aéreo Avançado (CAA) e Guiamento Aéreo Avançado (GAA), coordenações conjuntas para apoiar o abatimento de um alvo, quando há necessidade de precisão maior; entre outros. Ao todo, foram treinadas 16 missões de Força Aérea durante a Tápio.
Resultados
No encerramento do exercício, uma comitiva de autoridades foi à Ala 5 para observar alguns dos meios utilizados e conhecer os resultados da manobra.
O Ministro da Defesa interino, Joaquim Silva e Luna, disse estar satisfeito com os resultados apresentados e em ver que os meios disponíveis estão sendo empregados em treinamento, formação e atividades conjuntas, pois também haviam militares do Exército e da Marinha envolvidos no exercício. “Esse tipo de cenário criado para a Tápio, de guerra assimétrica, é o que existe de mais atual em conflitos. É o que encontramos, por exemplo, em missões da ONU. Caso o país opte por enviar suas tropas para alguma missão de paz, estamos prontos”, avalia o ministro.
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, também fez parte da comitiva. Ele destaca que o exercício, nos moldes como foi realizado, é resultado do processo de Reestruturação da Força – que, segundo o oficial-general, conseguiu deixar mais clara a diferença entre as atividades de preparo e emprego. “A maior demonstração de que a Reestruturação está funcionando foi o Brigadeiro Augusto Cesar dando o briefing operacional sobre o exercício. Antes, a base aérea não tinha essa ascendência operacional sob os esquadrões que estavam em atividade na sua sede.
A Reestruturação simplificou a Força, tornou os resultados mais imediatos”, afirma o Comandante.
FONTE e FOTOS: FAB
A FAB deveria já ter um batalhão de paraquedistas de combate ao estilo dos Fallshirmjager ficará sempre na dependência ou das tropas do Exército ou da Marinha – fuzileiros se um alvo em estratégico for realizar a capturar de um aeródromo ou um campo de pouso, mais alguém pode citar tem o Para-Sar para essa missão, o Para- SAR acredito eu, não tenha um efetivo comparado com o da Operação Entebbe pois teria que empregar todos eles e além disso tem que ter um efetivo para a salva guarda dos sinistros aéreos dentro e fora do Brasil e se acontece-se ter que realizar alguma missão C-SAR se for solicitada e ainda tem o quesito de não possuir blindados realizava as missões de paz sobre mandato da ONU no Haiti sem blindados e quando os utilizava era uma carona do exercito e esses veículos são necessários para proteção das bases e instalações da FAB.