Rio de Janeiro – A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou hoje (29), no Departamento de Controle do Espaço Aéreo, no Rio de Janeiro, o esquema de segurança aérea das cidades-sede durante a Copa das Confederações. As capitais serão patrulhadas por oito a dez aeronaves que estarão no ar ou preparadas para decolar no período de uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Os aviões da FAB vão interceptar qualquer aeronave que não respeite as determinações do controle aéreo e não seja identificada em um prazo de três minutos.
Para demonstrar como é feita a abordagem, os militares embarcaram com a imprensa em um voo que saiu do Aeroporto Santos Dumont, no centro, para a Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste.
Dois caças F-5 M, simulando o procedimento, interceptaram o C-97 Brasília, da FAB, e o acompanharam até a base, para que lá fosse feita uma inspeção em solo pelo Batalhão de Infantaria Especial da Aeronáutica.
Aviões Super tucano, F-5 M e F-2000 farão parte do patrulhamento, além de helicópteros e aviões de rastreamento E-99. Cada capital terá ao menos uma aeronave de cada tipo voando e outra preparada para decolar.
Nesse período de cinco horas que inclui o horário dos jogos, o espaço aéreo em torno dos estádios ficará restrito. Em um raio de 8 quilômetros, chamado Área Vermelha, apenas aviões de defesa, de organizadores (Fifa e autoridades brasileiras) e autorizados pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra) poderão voar. Para não prejudicar a circulação nos aeroportos, esses raios não desenharão círculos perfeitos, possibilitando a entrada e a saída dos terminais de cada cidade.
Na Área Amarela, com 14 quilômetros de raio a partir dos estádios, aviões particulares e táxis aéreos não vão poder voar. A terceira área de exclusão, a Branca, será de 80 quilômetros de raio nas cidades sem aeroportos internacionais e de 100 quilômetros no Rio e em Brasília. Nela, só poderão voar aeronaves comerciais, particulares, de defesa, fretados e táxis aéreos. Outros tipos de veículos aéreos estarão impedidos, como asas-delta, balões, aviões agrícolas e naves remotamente tripuladas.
Para administrar o espaço aéreo nesses períodos especiais, os 2,6 mil controladores de voo estão sendo treinados desde outubro de 2012. Cada um deles passou por 120 horas no simulador de controle em São José dos Campos, se preparando para situações como tempo ruim, excesso de demanda e falta de equipamentos e contingente. Dois dias antes e dois dias depois dos jogos, os aeroportos das capitais ficarão inteiramente sob comando da FAB.
De acordo com a Força Aérea, o planejamento foi feito considerando que 97% dos ingressos foram comprados por brasileiros e 50% moram nas próprias cidades-sede. A partir do dia 5 de junho, os slots (horários de decolagem e pouso) serão disponibilizados para os 37 aeroportos que integram o planejamento para os dias dos jogos. Cerca de 80% serão destinados a voos comerciais e delegações, 10% para os organizadores e 10% para os aviões particulares.
FONTE: Agência Brasil
Será que desta vez veremos as nossas aeronaves armadas? E qual seria a melhor opção para esta ocasião?
Amigos, boa tarde.
Sobre cidades? Preferencialmente canhões, com certeza.
Isso quer dizer que devemos usar aviões de caça como Mirage e F-5.
O motivo é que tanto a munição 20 mm (F-5) e 30 mm (Mirage) têm auto-destruição. Elas explodirão antes de chegar ao solo, evitando danos colaterais. Ainda, são as especificadas para destruir um alvo em voo.
Em princípio, pode ser considerado que um avião pequeno será abatido ao receber cinco tiros de 30mm, 11 tiros de 20mm ou 30 tiros de 0,50 pol.
Isso imaginando uma munição real, que mescla traçantes, perfurantes, explosivas e incendiárias.
Acho que não existe munição 0,50 pol com autodestruição. Os projéteis atirados pelo A-29 que não atingirem o alvo chegarão ao solo. Por isso, provavelmente eles só usariam a munição inerte (não-explosiva) que não causaria tanto dano colateral ao atingir o solo (já desacelerada pela distância).
Quanto aos mísseis, certamente ninguém lançaria um BVR, pois há o problema da identificação positiva do alvo.
Os mísseis IR podem ser lançados contra um avião grande, mas tiro de canhão nos motores também resolve.
Isso é só minha opinião, para não deixar sem resposta a pergunta. Mas quem decola para uma missão deste tipo, deve saber o que levar, quando e como usar.
Abraço,
Justin