Amanhã (30), a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Omnisys, subsidiária da Thales no Brasil, inauguram uma nova estação radar, localizada em Ponta Porã (MS) para controle e segurança do espaço aéreo nacional. Esta é a terceira e última entrega de um contrato firmado no final do ano de 2018 e que contemplou a implantação de três sistemas de vigilância aérea em Corumbá (MS), Porto Murtinho (MS) e Ponta Porã (MS), que visam proteger o tráfego aéreo nas fronteiras do Brasil com a Bolívia e Paraguai.
Estarão presentes ao evento o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres, o Ministro de Defesa, Walter Braga Netto, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini, entre outras autoridades, Luciano Macaferri Rodrigues, diretor-geral da Thales no Brasil e Luiz Henriques, Diretor-Presidente da Omnisys.
Olá Guilherme! Toda infraestrutura da estação radar já está concluida? Pela foto parece que o piso ainda está em terra batida, isto é conclusivo? Boa notícia o início de operação. Forte abraço.
Acredito que diariamente não há nenhuma proteção ativa. Num eventual exercício ou conflito, alguma bateria do EB (Igla, Gepard, RBS 70 , Oerlikon 35mm ou Bofors 40mm) ou da própria FAB (Igla) possa ser deslocada e posicionada para proteger algum desses radares. Além é claro da defesa aérea desses pontos que seria realizada pela FAB.
Prezad Wiltgen: como é realizada a proteção deste radar contra ameaças aéreas?
Jefferson foi mais rápido…kkkk
Obrigado WILTGEN e JEFFERSON (esse veio de Gripen…).
Também entendo que os meios ativos disponíveis em solo, de um ponto de vista prático, tanto pela FAB quanto pelo EB, seriam os Iglas, os RBS 70 (principalmente) e talves os Gepards (disponibilidade mais difícil pela necessidade de transporte, etc); os Oerlikon e/ou Bofors também poderiam ser instalados nos locais estratégicos. Concordo também que a mobilizaçao de A-29s e F-5s/F39s e até mesmo os MI seriam logicamente meios imprescindíveis e adequados, dependendo de diversas cirscunstâncias, inclusive, e principalmente, se houver um conflito de alta intensidade (remotíssimo…).
Mas o principal ponto ao meu ver seria em relação a quais potenciais perigos deveriam ser protegidas estas estações de radar. Primeiramente, reforçando o conceito, não estamos falando de situações de guerra convencional por que aí é outra história…
Se considerarmos guerrilhas tipo uma farc ou pcc da vida que resolva acabar com tais instalações colaborando com a redução de repressão ao trafico de drogas, entendo que o inimigo pode tentar danificar as mesmas utilizando várias meios. Por exemplo, drones de pequeno porte transportando uns poucos quilos de explosivos seriam fatais e contra os mesmos pouco podem fazer as artilharias de tubo e de foguetes/misseis. Guerrilheros podem eventalmente atacar com morteiros facilmente transportaveis em automóveis. e assim por diante. Por isso minha curiosidade. Creio que pode ser (e certamente é) estabelecido um polígono de segurança, que possa impedir que elementos estranhos se aproximem. Também sistemas eletronicos locais podem identificar pequenas ameaças tipo drones…seria como uma infantaria convencional protegendo um MBT.
Entendo que a infantaria da FAB é a responsável por isso, tal qual se apresenta em aeroportos. Mas quais seriam os meios que temos disponíveis hoje ou previstos para entrar em operação, que pudessem atuar nesta missão? Essa é a minha curiosidade. Abraços e mais uma vez obrigado!
O maior problema relacionado a segurança desta estação de vigilância está na região.
Vejam na imagem do link abaixo como o Paraguai está dividido.
Sei que são feitos estudo para a definição da localização de instalação, mas ainda acredito que fico próximo demais da área civil.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ2swQc910K8eQjIwAsuUjnOQXLlV1-WBcoag&usqp=CAU
Caro Merlin: concordo! Abs
Achei ele muito próximo das ruas, onde não tem controle de tráfego, parece ser facilmente atingido por um disparo de fuzil de traficante do outro lado da rua. No mais parabéns a nova aquisição que vem a somar com a estrutura da FAB.
E por quê raios traficante vai querer atacar estação de radar? Sendo que esse radar é muito provavelmente para fins meteorológicos?
“…implantação de três sistemas de vigilância aérea…”
Como a matéria informa, não está ali para fins meteorológicos.
Possivelmente o sistema tem redundância, mas pode sim sofrer um ataque que o inviabilize no intuito de impedir a detecção, momentaneamente, de uma aeronave.
O Paraguai foi dominado por traficantes e Ponta Porã fica na fronteira. Não existe recurso natural algum que o separa de Pedro Ruan Caballero. Os municípios estão diretamente ligados e é um dos maiores pontos de entradas de drogas no país.
Prezado Gabriel : a principal missão deste radar é propiciar vigilância do espaço aéro justamente para combater o narcotrafico.
E concordo com o Erikson e o MMerlin (motor do Spitfire, certo?): me parece muito vulnerável a armamentos tipo qualquer fuzil e até mesmo uma .50 que por lá se encontra em mãos de criminosos e é algo comum. Uma metralhadora desta montada em uma van (similar ao que eles tem usado para roubar carros forte nas estradas, por exemplo) é mais letal do que uma rajada de um A29 com suas duas .50 nas asas., visto que estacionada em um minuto arremessa muito mais chumbo na antena do que um rápido voo de um avião (cujo motor não é um Rolls Royce Merlim, mas sim uma PT certo MMerlin?) . Abs