A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, de 12 a 14/07, o 12º Simpósio de Integração com o objetivo de nivelar conhecimentos e facilitar a coordenação e padronização das ações que envolvem o desenvolvimento e aquisição de novas aeronaves dentro dos projetos estratégicos da FAB, como o KC-390, o F-X2, o KC-30 e o TH-X. O evento, promovido pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), reuniu representantes do Comando de Preparo (COMPREP), do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), do Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Durante os três dias de evento, os militares debateram o andamento das ações que precisam ser tomadas por diversas Organizações Militares da FAB pelo País. Na oportunidade, o Chefe da Sétima Subchefia do EMAER, Brigadeiro do Ar Roberto da Cunha Follador, destacou a importância de reunir os principais atores envolvidos na gestão desses projetos.
“Todos os grandes projetos gerenciados na FAB envolvem diversos stakeholders e uma grande equipe da Instituição. Momentos como esse possibilitam uma interação maior e mais franca em um ambiente bastante controlado que uma videoconferência não nos proporciona, por exemplo. Cada ator vai expor o seu ponto de vista logístico, suas dificuldades e, de repente, receber ajuda ou mostrar para os outros como é que vai impactar essa dificuldade ou potencialidade em cada um dos projetos”, explicou o Oficial-General.
Ainda segundo o Brigadeiro Follador, a implantação de um grupo de trabalho para acompanhar os programas estratégicos da Força possibilita a continuidade de um fluxo de informações entre todos os Órgãos de Direção Setorial (ODS) envolvidos, visando a construção e manutenção de uma Força Aérea cada vez mais moderna. “É uma visão muito atualizada no ambiente de gestão de projetos, programas e portfólios que traz à Força Aérea a capacidade e a possibilidade de trilhar de maneira muito consistente esse caminho em direção à Força Aérea do futuro. Se pararmos para pensar, por exemplo, nós já estamos em um futuro que há poucos anos atrás não se vislumbrava”, concluiu.