Concebido para impulsionar veículos espaciais, projeto que usa etanol finalizou primeira etapa de testes de câmara de combustão na Alemanha
O projeto de cooperação germano-brasileira no desenvolvimento de motor para impulsionar veículos espaciais baseados em propulsão “verde” é um dos destaques no estande da Força Aérea Brasileira (FAB), na maior feira de segurança e defesa no Rio de Janeiro. O projeto L-75 usa etanol para desenvolver a tecnologia de propulsão líquida.
Atualmente, os pesquisadores brasileiros e alemães analisam os dados da campanha de ensaios da câmara de combustão realizada entre julho e dezembro no ano passado em Lampoldshausen, na Alemanha. Foram cinco anos de pesquisas até o projeto ter condições de avaliar o cabeçote de injeção, concebido para ser o núcleo do novo motor L-75. Os testes verificaram os parâmetros de desempenho de combustão para serem comparados com o estabelecido no projeto. Veja vídeo abaixo:
O motor L-75 é um projeto desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), localizado em São José dos Campos (SP), em parceria com a Agência Espacial Alemã (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt – DLR) e a Agência Espacial Brasileira (AEB). O nome do L-75 tem relação com o empuxo do motor (força que empurra) de 75 KN (quilonewtons). Para se ter uma ideia, isso seria suficiente para tirar do chão um caminhão de 7,5 toneladas.
Os responsáveis explicam que o objetivo brasileiro nesse projeto é capacitar equipe técnica de engenheiros e técnicos para dominar a tecnologia de propulsão líquida. O conhecimento permite calcular e projetar os componentes do motor inteiro. Além disso, permite capacitar a indústria nacional para fabricar esses diversos componentes projetados e, ao final, ensaiar esses componentes nas instalações projetadas e construídas no Brasil.
“Ao final desse ciclo o país estaria capacitado a desenvolver a tecnologia de propulsão líquida no país. Importantíssima para ter acesso efetivo ao espaço, por meio de lançamento de satélite”, explica Daniel Soares de Almeira, gerente do projeto no IAE. “A tecnologia de propulsão líquida é mais eficiente e é a que a maior parte dos países usa para ter acesso ao espaço. No entanto, é mais complexa. Isso exige um trabalho maior, além de desafios para a equipe técnica e para a indústria”, complementa.
Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Jussara Peccini
Pezado Aurelio, nao foi bem assim o que aconteceu, essa historia esta muito mal contada ateh hoje e esse Othon nao eh nenhum santo nao. So para enriquece um pouco o meu comentario, este sonho de Brasil potencia comecou muito errado e com pouca grana, eh sempre bom lembrar o caos economico no mundo em 1980,81,82,83…..os capitais se volatizaram e os investidores sumiram daqui como sempre, o pais estava a beira da falencia e ja havia se pendurado no tao afamado FMI q no final das contas foi aquele q nao deixou o pais c a pecha de caloteiro. Eh obvio q nao tinhamos grana para tocar ou pagar a Alemanha, ou sera q vc tem almoco de graca……o resultado ai esta ate hoje……..so Angra 1 levou mais de 15 anos para comecar a funcionar sem parecer um vaga lume….e nem vou comentar do tempo q levou para ficar pronta e capenga…coloque ai tbm o dedo dos ianques , cujo reator na verdade era da whestinghouse..e o uranio enriquecido so poderia vir c a anuencia dos mesmos. Isso ate q o Brasil assinou o tratado de nao proliferacao de armas atomicas….ufaaa………..srsrsrs
Um passo de cada vez, torçamos para que continuem no caminho da autossuficiência neste setor.
Apostar na propulsão líquida, é óbvio se o objetivo , for apenas colocação de satélites em órbita. Agora se quiser ter mísseis terá que desenvolver a propulsão sólida também. Eu não acredito nesta parceria com os alemães, porque no passado eles nos deixaram na mão com o projeto nuclear, onde eles afirmavam que nos ensinariam o processo de enriquecimento de urânio , e ainda ensinariam o Brasil a construir submarino nuclear. Isto nunca aconteceu. Não fosse o Vice- Almirante Othon , o Brasil jamais dominaria todo o processo de enriquecimento de urânio.
Que bom o BRASIL já pode construir uma V2 , demorou só uns 75 anos.
Brasileiros sempre mitando, que ORGULHO, 2018 que venha!!!
Queria saber projetar um desses
Pq não existe escola de propulsor?
Em que foguete será usado?
põe 4 desses propulsores num foguete…olha!!! eu acho que agora vai…o tão cobiçado sonho da AEB para lançar satélites…