Relembrando
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu o Presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, para celebrar um Memorando de Entendimentos em 19/12/2019, com o objetivo de formalizar a intenção da Embraer em desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e passageiros, contando com a contribuição da Força Aérea Brasileira (FAB) no que tange ao compartilhamento de expertises e necessidades militares globais para aeronaves dessa classe.
De acordo com o Tenente-Brigadeiro Bermudez, a contribuição da FAB no projeto será na área de desenvolvimento conceitual. “O objetivo desse memorando foi formalizar a intenção da Embraer em desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e pessoal. Esse projeto conta com a participação da Força Aérea no que tange, principalmente, ao compartilhamento de expertises, do que nós já desenvolvemos em parceria, em atendimento às necessidades operacionais da Força Aérea”, afirmou.
Também estiveram presentes na ocasião o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, o Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, o Chefe da Sexta Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida e o Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic. O Presidente da Embraer Defesa e Segurança falou sobre o projeto a ser desenvolvido em cooperação com a FAB. “É mais um passo nessa longa história de relacionamento fraterno entre a FAB e a Embraer, que nasceu dentro da FAB e continua extremamente ligada à FAB. Essa assinatura de hoje é extremamente importante para a Embraer”, disse.
Características do projeto a ser desenvolvido pela Embraer
Voltado para servir localidades remotas com pistas curtas, estreitas e não pavimentadas, o novo vetor levará em consideração diversas necessidades operacionais, como transporte de carga e pessoal em áreas de selva, alcance a principais aeroportos da América do Sul, lançamento de paraquedistas, extração de pallets e transporte de enfermos. Algumas características da aeronave são a capacidade de decolar com carga máxima útil de ao menos 3 mil quilos, a partir de uma pista de até 1,2 mil metros, e operar em ambiente amazônico.
A aeronave é conceitualmente híbrida incorporando motores de características turboélice e elétricos, deve ser resistente, econômico e vanguarda tecnológica.
Aeronave híbrida
Um dos conceitos a serem implantados no desenvolvimento da aeronave é o da sustentabilidade, como explica o Tenente-Brigadeiro Amaral. “Será um produto moderno, disruptivo, uma vez que se pretende utilizar dessas tecnologias de sustentabilidade, que hoje estão tão em voga, trabalharmos com o meio ambiente. Uma aeronave que atenda a operação nesses diversos ambientes que temos no nosso país, desde pistas não preparadas até pistas totalmente equipadas.”
Eatá aí mais perto o meu sonho de uma aeronave de propulsão a hélice com motores elétricos de alta potência utilizando terras raras como os motores dos submarinos da marinha, uma tecnologia disruptiva no campo dos motores elétricos.
Sendo esta eletricidade gerada por geradores elétricos compactos com a mesma tecnologia disruptiva de terras raras do motor de propulsão…
E PARA COROAR A DISRUPÇÃO TECNOLÓGICA TOTAL da nova aeronave utilizar para mover o gerador elétrico de bordo usar a tecnologia de motores estacionários totalmente em cerâmica, ciclo Wankel rotativo, sem lubrificantes e de funcionamento em altíssimas taxas de temperatura e pressão com economicidade impossível de ser alcançada com qualquer outro pacote de tecnologia motor…
E o velho e bom combustível líquido de sempre.
O motor cerâmico por construção é multi-combustível.
Com a temperatura e taxa de compressão de trabalho altíssimas queima literalmente qualquer combustível líquido existente…
Deveriam é desenvolver um jato de treinamento avançado e caça leve e barato.
Olha, nesses tempos de vacas magras, deveriam buscar uma abordagem mais pragmática e segura. Uma plataforma que se encaixa como uma luva nos requisitos da FAB é o SU-80, do qual foram produzidas apenas 12 unidades no início do século. Talvez se consiga adquirir os direitos de produção (à exemplo do que PZL fez com a Antonov, transformando o An-28 no M28). Reduziria-se o risco (e custos) do projeto e concentraria-se esforços na propulsão híbrida, se isso é tão necessário.
Lembrando que os cofres de FAB e EMB já viram dias melhores…
Isso é uma brincadeira, né?
Na real … Não
É interessante ajudar outras empresas nacionais ,a Desaer é uma delas ,mas vem aquele negócio , a FAB confia mais em uma empresa com expertise e mão de obra a anos ,ou uma empresa que não possui recursos ou expertise em partes para uma produção de novos aviões …..
Obrigado pela matéria… Confesso que fiquei meio desapontado com a noticia. Poderiam dar uma força ao projeto DESAER – ATL- 100 que tem características semelhantes aos requisitos da FAB.
Exato, vão matar a DESAER com isso.
Lamentável a perpetuação do monopólio da EMBRAER.
A Desaer fechou com uma empresa portuguesa para produzir seu avião por lá em Alentejo. Há matérias sobre isso. Mas tbm gostaria que a Embraer fechasse com a Desaer e após suas adequações(ao padrão Embraer e requisitos da FAB) produzisse o ATL-100(que talvez viesse a ter outro nome.
Vem aí o Bandeirante II!
E eis que surgirá o sucessor do C-95 .