Dando continuidade ao processo de modernização de sua frota e armamentos, a Força Aérea Brasileira (FAB) assinou, na última sexta-feira (17/12), o contrato para aquisição de novo lote de mísseis IRIS-T, do tipo ar-ar de curto alcance e de última geração. Equipado com sensor infravermelho e empuxo vetorado, é armamento essencial para ser utilizado em combate aéreo na aeronave F-39 Gripen.
Míssil inteligente, com alta capacidade de manobra e resistente a contramedidas eletrônicas, um de seus diferenciais é a possibilidade de acompanhamento do alvo com integração na mira do capacete do piloto e outros sensores. E, ainda, caracterizado por zonas de tiro significativamente aumentadas, alcance de aquisição aprimorado e maior precisão de acerto. Essas características proporcionam o engajamento com sucesso de alvos durante operações de combate em um ambiente com maciça interferência de contramedidas eletrônicas.
A nova ferramenta integrará o moderno sistema de armas da FAB, que também já dispõe do míssil Meteor. Enquanto o Meteor possui capacidade contra alvos a longa distância, o IRIS-T tem emprego de curta distância, até 30 quilômetros. A junção dos dois armamentos, portanto, aumentará o poder de combate e as chances de sucesso contra os possíveis oponentes. Com essa série de armamentos em ação, a Força Aérea garante, ainda mais efetivamente, a manutenção da soberania do espaço aéreo com vistas à defesa da Pátria.
IRIS-T
Dentre as principais características do míssil IRIS–T, que o destacam de outros de sua classe, são:
– Buscador imageador infravermelho;
– Acompanhamento do alvo com integração na mira do capacete do piloto e outros sensores; e
– Alta capacidade de manobra, com empuxo vetorado.
cadê os misseis A Dart que gastou se mais de 150 milhões de dólares ???? Nunca mais se ouviu falar disso !!! Seriam alguns brigadeiros ou políticos envolvidos na mágica de fazer sumir dinheiro ???
Em 2016 foi decidida a compra das spice, de alguns A- darter e do IRIS-T. O A- darter. O A-darter nao está morto.
É preciso pesquisar antes de sair criticando sem conhecimento de causa da realidade dos programas.
Desenvolvimento envolve custos altissimos e aquisição carece de escala. As FA tem hoje 55 projetos em curso que precisam de recursos.
Piranha, Python III, Python IV, A-Darter, IRIS-T….
Muita variedade para pouca quantidade.
Boa Tarde, concordo com todos que disseram que se gasta mal, e não se pensa no futuro, ninguém faz defesa dependendo de insumos do exterior, quanto mais dependendo de misseis, foguetes balísticos ou de cruzeiro do exterior, falta bom senso, é muito desperdício com dinheiro público, num pais pobre como o Brasil, cadê o MAR, a série de misseis ar-ar Piranha, A-Darter, o missil anti-carro MSS 1.2, e por aí vai, bem a tecnologia está defasada, mas então compra do fabricante nacional e este reinveste parte do lucro no aprimoramento até chegar no estado da arte, material bélico no estado da arte, em pequena quantidade para conhecer e desenvolver doutrina, tudo bem. Mas é preciso desenvolver produtos nossos e valorizar a mão de obra nacional e os empresários brasileiros, não vamos tirar o atraso tecnológico da noite para o dia, mas é urgente usar em quantidade produto nacional para estimular a indústria brasileira tem dinheiro curto para comprar no exterior, não dá para ceder aos lobbies da defesa de outros países, quando houver uma guerra, eles nos bloqueiam não se iludam a guerra vence quem sobrevive, é preciso confiar no povo brasileiro e na indústria local, especialmente nos empresários bem intencionados.
Problema é custo e escala
Concordo. Por isto que é indispensável o governo fomentar com investimentos, principalmente em educação que, a longo prazo, diminui os custos em P&D. Investimento massivo em educação é, do longe, o que trás maior retorno. Um povo com Educação se torna um Cidadão, que demanda menos gastos com saúde e segurança. Produz mais. Sabe que tem direitos, mas antes, tem deveres.
Especificamente tratando de equipamentos militares, é indispensável o lobby para participação de outros países nos nosso projetos. De preferência 50/50 ou 60/40. Participações pequenas não fomentam a comercialização do produto final. Uma exemplo é a construção naval, que agora se reergue na AL. Um exemplo é o veículo 6×6 do programa Guarani. Um ótimo blindado, que deveria despertar interesse em toda a região, e nenhuma atitude do Itamaraty ou classe política. Se surgiu algo foi porque a IVECO tem pés também tem seus pés na Argentina e produz seu motor por lá.
Acaba de sair notícia que o CAEX demonstrou o Guarani com Remax, as notícias recentes mostram uma mudança de paradigma até porque antes tudo era pensado em vender para “irmãos” da AL e vimos ué isso não passava de sonho, pois na AL prefere se comprar coisa usada muita das vezes inferior aos nossos produção, mas parece que rola um despeito com nós.
Também li. Que a mudança seja real e definitiva.
Tinha uma empresa em S.Carlos -SP que estava “ponteando” um desenvolvimento de alta tecnologia, e de emprego dual (civil e militar) e o que aconteceu: papou grana do governo e não conseguiu justificar as aplicações. Final da história, a empresa foi dividida em duas, sendo que a parte boa depois de vai pra lá e cá e a “boa da tecnologia” foi-se para uma empresa “gaulesa” no fim e foi-se embora., para arrumar dinheiro e reembolsar o governo pelo empréstimo feito. É duro vc ter que aceitar, mas criticar que o governo é isso e aquilo depende o que tens na mão. Mais um exemplo: e os “barcos” patrulha?
Se tiver oportunidade de contatar alguém do CTEx, procure saber quantos projetos são desenvolvidos, sai o protótipo, mas não sai produção por restrições aos ” recheios “, pois 1 lhe vendo / empresto, mas quando da cadeia produtiva: Bem aí é diferente!
Vale a pena o jornalista fazer uma materia sobre o MISSIL A-DARTER.
E levar a questão a FAB, sob o rumo desse programa.
Poderia ser usado como base para um missil anti aéreo nacional.
A-Dart! Onde está esse míssil que pode ser produzido no Brasil? Porquê o Iris? A FAB deve explicações! Não admissível explicações sôbre as limitações do projeto do A-Dart quando estava em uma fase anterior. A FAB deveria e deve contribuir para a progressão técnica desse míssil sul-africano/brasileiro. Não aprenderam com a Guerra das Malvinas? Na época quando a Argentina precisou de armamento estrangeiro as portas se fecharam. Nenhum armamento aumenta poder de um país se ele é adquirido com a possibilidade de sofrer limitações futuras. É o caso do Iris e do Meteor.
Excelente notícia! Faltando apenas um míssil ar-mar para completar o inventário.
Se não estou enganado, este modo será aplicado posteriormente no Gripen E. Então, neste momento, não adianta comprar lotes ASM.
Excelente aquisição mas e os mijones gastos no A-Darter ???
Infelizmente a falta de investimento na melhoria do A-darter deixou ele pelo menos uma década atrasado tecnologicamente em relação aos atuais mísseis ar ar…
Parabéns é necessário primeiro ter e operar
No futuro poderemos com calma desenvolver um autóctone
Espero muito que venha o RBS 15
Parabéns FAB !
Os mísseis meteor e iris-t, equipam os gripens Suecos, e já foram testados com sucesso, na minha modesta opinião, ambos são importantes aquisições para manter o Gripen, na vanguarda …Parabéns FAB.
Muito bom, mas eu ainda acho que o ideal seria o Brasil fabricar os nossos próprios mísseis para o F-39 Gripen.
Não tem capacidade.
O Brasil não tem capacidade? Tem certeza?? Com uma indústria bélica que o Brasil tem, o Brasil possui plena capacidade para desenvolver até mesmo um míssil nuclear, quem dirá um míssil de um caça supersônico como o F-39 Gripen.
O Brasil já desenvolveu um míssil tático de cruzeiro com um alcance de 300 km, além de um míssil hipersônico mais recente que foi o 14 X. O Brasil tem plena capacidade pra isso.
Então por que não produz tudo isso que você citou? Ter dinheiro também é uma capacidade. Ter vontade política também é uma capacidade.
20 anos de projetos, fotos, promessas e até agora nada do míssil tático com não sei quantos quilômetros. Agora a quimera é o hipersônico…
Míssil nuclear?! Hã, oi? Malemal duas usinas funcionando.
Enquanto você se afoga em devaneios nacionalistas místicos, Alcântara junta mato e a FAB não tem mais Pythons disponíveis.
Acompanho os projetos militares a pelo menos 40 anos. Sempre foi assim, gasta-se fortunas com o “desenvolvimento” de projetos, e raramente algum chega a um produto final. Lamentável. A FAB acaba de anunciar o “sucesso” do teste do 14 bis hipersônico. Ridículo. Não vão chegar a nenhum lugar com isso. Assim como não conseguiram terminar o VLS, Piranha II, MAR, A-DARTER, etc… O pessoal brinca de gastar dinheiro público com “pesquisas” que não levam a nada.
Sinceramente, nunca vi povo tão chato como o brasileiro, falam e reclamam de tudo, nunca nada está bom.
Nenhum, ABSOLUTAMENTE NENHUM país da América Latina faz ou sonha em conduzir os programas militares que estão em curso no Brasil. Enquanto todos de outros países vizinhos babam em nossos programas, nós brasileiros, que deveríamos celebrar, reclamamos, de tudo e sempre.
A anos sai dos comentários de sites de defesa no Brasil, pois esse mau humor parece nunca ter fim.
Não existem comentários construtivos sobre as capacidades do míssil, apenas reclamação sobre assuntos que nada tem haver com o tema.
Irretocável! Só não parei porque acho um absurdo alguns divulgadores de fake News então me sinto na obrigação de desmenti-los.
Infelizmente é o impacto de pensar com imeditiatismo, sem planejamento futuro. E isto está encrustado no comportamento nacional, inclusive nas FA.
Quando iniciamos um projeto de P&D queremos que a curto prazo ele seja viável comercialmente. Ledo engano.
Para encurtar caminho, compramos conhecimento com o famoso ToT, pulando etapas de amadurecimento.
Para os projetos se manterem, é importante não só investimento federal, como reforma administrativa das FA e loobie do Itamaraty na questão comercial.
Temos aí projetos que custaram uma fortuna onde não foi investido apenas nos equipamentos, mas nas fábricas e no conhecimento.
Qual a chance de perdermos o último novamente, sem o fomento? Altíssima!
É assim é Fácil, né FAB , O DINHEIRO do Contribuinte é Mato pra vocês né ⁉️
Jogaram um DINHEIRÃO no projeto A-DARTER.
A África do Sul está numa crise econômica gigante o Brasil não tem como produzir o A-Darter sozinho.
Até onde sabemos, o míssil está pronto, só falta produzir…
O Projeto foi concluído com Exito e Entregue , está debaixo do Braço da F.A.B. Zé , só Falta Boa Vontade para Produzir o MÍSSIL
Só tem um detalhe que talvez você não saiba:
Depois de pronto se descobriu que a Denel utilizou de um componente sensível do seeker de busca de um país europeu que cujo o governo mais nos boicotou e continua boicotando
Sabe o que aconteceria se dessem ok para produção e aquele eurobamby tivesse um faniquito anal????
Teríamos que pegar os mísseis enfiar no c…..
Isso sem dúvida as FA, deixaram bem claro que não adianta investir aqui no desenvolvimento de produtos nacionais porque elas não vão aproveita-las.
Isso merece uma CPI porque foi gastos milhões de reais no desenvolvimento do missil A-Dartner c/ a África Sul e no fim é escolhido um outro material estrangeiro p/ equipar o Gripen.
É chega a ser imoral e vergonhoso pros próprios comandantes dessas força ( se é q. tem).
não, eu o que sempre falo tem que ter prioridades, o projeto A darter foi pausado ou abandonado de vez..? e os recursos investidos , e agora será que a hipersônica irá continuar.
Morte do A-Darter. É complicado investir em projetos nacionais se as próprias FAs os abandonam.
O problema do desenvolvimento está no recheio dos componentes, que para completar itens que levam alta tecnologia, temos que trazer de fora pois ainda não atingimos esse nível. Quando os fornecedores descobrem a /as finalidades, boicotam direto e, ainda com a África do Sul ( no caso do A-Darter ), houve com a queda do “apartheid”, a obrigatoriedade da inclusão feita pelo governo, que “melou” a vontade pelo desenvolvimento na Denel.
Lembro quando do início do projeto Sivam, os radares contratados à Thomson-CSF a serem fabricados aqui no Brasil pela Elebra, os franceses nos boicotavam e ainda mandaram gabaritos de montagem errados, que só depois de uma intervenção de denúncia envolvendo diretamente os Estados, a coisa andou.
Ah! só lembrando que os nossos técnicos corrigiram os gabaritos e o nosso radar saiu melhor que os dos gauleses.
A França nos “boicota” para não dizer um palavrão há muito tempo e até em itens simples como as patrulhas de 500ton. Vieram com as plantas erradas e algumas nem abriam. O pessoal do INace passou um dobrado.
E o A-Darter ?
Década passada, passou!