Presidente da empresa confirmou a entrega de 36 caças ao Brasil a partir de 2018
O presidente da Saab, Håkan Buskhe, confirmou nesta sexta-feira (24), que a empresa está comprometida a entregar 36 caças ao Brasil a partir de 2018 e espera um acordo final em menos de doze meses. Hoje, o executivo se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, no primeiro encontro entre o governo e a cúpula da empresa desde o anúncio em Brasília da escolha do avião sueco.
— Vamos honrar o que oferecemos (…) Nossa oferta inclui a transferência de tecnologia e vamos cumprir isso. Vamos começar já a negociar e plantas vão ser erguidas. Queremos uma parceria estratégica com o Brasil.
No dia 29 de janeiro, a Embraer e a Saab se reúnem no Brasil para começar a detalhar a parceria. A Saab quer um acordo no prazo mais rápido. “Não vamos esperar. Estamos discutindo com o cliente”, disse. O executivo acredita que um acordo final pode ser assinado em menos de doze meses. Mas se recusou a falar se preferiria que o entendimento com Dilma fosse fechado antes das eleições.
Brasil poderá desenvolver seu próprio caça, diz executivo da Saab
Um dos pontos a ser debatido é como entregar os 36 aviões para o Brasil e ainda atender a Força Aérea sueca, que também já havia feito encomendas para 2018. “Provavelmente podemos entregar ambos. Mas é uma discussão que teremos de ter com o Brasil”, disse. “O ritmo será determinado pelo Brasil”, afirmou.
Ele admite que existe a possibilidade de que modelos mais simples do Gripen sejam alugados ao Brasil enquanto as entregas do produto final não ocorre. Mas explica que essa será uma negociação entre os governos de Dilma e da Suécia. “Não temos aviões disponíveis”, afirmou. Segundo Buskhe, uma série de empregos serão criados no Brasil. “Esse é um projeto de longo prazo”, disse.
FONTE: Estadão
Interessante é a entrega ser de 4 anos, onde o caça já deveria estar pronto.
Ainda não tem Gripen para ceder para o GDA.
Até lá os F5M já vão estar caindo aos pedaços.
Darkman,
A Força Aérea da Suécia certamente tem exemplares para poder ceder… Não seria nenhum problema para eles cederem uns doze exemplares enquanto se aguarda o novo modelo.
Aliás, uma vez sendo possível uma conversão de Gripens C para o padrão NG, ou ( creio eu ) mesmo para um padrão mais simples, então poderiam até mesmo ser comprados exemplares novos do modelo C, mesmo que isso viesse a resultar em uma verdadeira bagunça logística por algum tempo ou fosse ficar mais caro que um NG novo no final…
Enfim, são varias possibilidades a serem contempladas…
E seja como for, creio que esse deverá ser um negócio em separado, como deu a entender no texto…
Ainda não tem Gripen para ceder para o GDA – Quem não tem Gripen para entregar é a SAAB. A Força Aérea da Suécia tem. Por isso a negociação tem que ser entre os governos.
“Ainda não tem Gripen para ceder para o GDA.”
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A SAAB realmente não tem “caças para alugar”, mesmo porque, não é este o seu papel…O leasing de Gripens tampões está sendo tratado a nível de governo e com a força aérea sueca.
A pressa em assinar tem motivo óbvios!
Estamos no Brasil. Demoramos 15 anos para decidir o vencedor do FX, vamos demorar quanto tempo para asinar?? As eleições vem aí e muita coisa pode mudar se o eleito for outro.
Tem que por tudo no papel e assinar rapidinho!!
““Esse é um projeto de longo prazo”, disse.””” e “””O executivo acredita que um acordo final pode ser assinado em menos de doze meses.”””
Parceria de longo prazo e contrato rápidinho né ??? Por que ???
A Índia está redigindo o contrato dela a dois anos com a França, linha por linha , vírgula por vírgula, assim fica bem claro qual a obrigação do contratado no que se refere a REPASSE DE TECNOLOGIA .
Talvez essa velocidade toda tenha a ver com pouca coisa a se passar … o que é crítico mesmo …
stadeu,
Qualquer fabricante quer seu contrato assinado o mais rápido possível… Acredite… A Dassault também está torcendo para o acordo com os indianos sair o de uma vez… Principalmente porque existe o risco dos indianos mudarem de ideia no meio do caminho e optarem por Typhoon ou mesmo F-35…
Contudo, é natural que se demore… No caso especifico dos indianos, está sendo avaliado uma pancada de parâmetros, que vão desde as empresas a serem responsáveis até mesmo a capacidade das mesmas em receber o que está sendo ofertado…
E com os suecos não será diferente… Pode se esperar um ano ou mais pra isso… Mas se sair antes, ótimo… Até mesmo porque, o Brasil tem bons centros de excelência, com capacidade real de absorverem e desenvolverem avançadas tecnologias…