Por Guilherme Wiltgen
Segundo informações da Força Aérea sueca, os Capitães Fórneas e Pascotto devem realizar seus voos solo no Gripen C até o final deste mês. O evento marca um importante passo no programa F-X2 para a introdução dos 36 Gripen E na Força Aérea Brasileira (FAB).
Após sete semanas de treinamento para conversão, que incluiu cinco voos na versão biplace acompanhados por instrutores, e de várias horas no simulador, ainda no mês de janeiro devem assumir o comando do Gripen C (monoplace), finalizando a primeira fase do treinamento.
Após a conclusão desta primeira fase, os dois oficiais brasileiros vão passar por treinamento de prontidão de combate antes de retornar ao Brasil, para aguardar a chegada dos primeiros Gripen C/D pela FAB, antes do início do recebimento da mais nova versão, o Gripen E, que serão construídos pela Embraer e a Saab.
Os Capitães Gustavo de Oliveira Pascotto e Ramon Santos Fórneas, possuem 1.500 e 1.800 horas de voo em F-5EM e Mirage 2000, respectivamente, e serão os dois primeiros instrutores brasileiros do Gripen.
Wiltgen, após o voo solo e estando o piloto qualificado a este aparelho, existe alguma certificação específica pelos militares suecos a “treinandos” de nações amigas?
Obrigado pela atenção.
FA
Boiler,
Provavemente sim!
FA
É a primeira vez leio sobre essa expressão “solar”. Achei até que fosse algum erro de digitação do autor. É como se essa etapa de treinamento fosse uma transferência de tecnologia.
Me parece estranho colocar um estrangeiro sozinho em uma de suas máquinas mais poderosas. Soa como entregar o ouro ao “inimigo”. Tem que ter muita confiança no cidadão, a não ser á claro que o avião tenha restrições que impedem o piloto de deixar o território.
Boa sorte aos oficiais!
André,
A expressão “solar” é muito utilizada, fiquei surpreso de nunca ter ouvido falar…mas, aprendeu mais um termo!
Com relação a “colocar um estrangeiro sozinho em uma de suas máquinas”, trata-se de um oficial de uma força aérea de um País amigo e que cujo País, acabou de fechar um contrato de compra de 36 caças de uma versão superior a que ele vai voar! Não entendi este seu “medo” de colocar os pilotos da FAB em voar solo o Gripen C!
E a propósito, o piloto da FAB não vai arriscar sair do espaço aéreo sueco por dois motivos:
1) Pode dar de cara com uma aeronave russa em missão no báltico e ele está sem qualquer armamento e
2) Se for para fugir com o Gripen C (sinceramente não consigo imaginar um motivo para isso) para o Brasil (ou para qualquer outro lugar), corre o risco de cair em pane seca! rsrsrsrs
Bom Guilherme, não me referi diretamente com um aviador da FAB. Tanto que nem mencionei o nome do oficial brasileiro. Claro que essa é uma situação impensável (embora eu tivesse pensado rsrs) mas que me parece estranho, parece.
Não tenho muito conhecimento do setor aéreo porque gosto mais do naval. Por isso costumo comentar muito quando o tema é submarino.
Tenho alguns livros interessantes que mostram a trajetória desse tipo de navio que me fizeram ter mais interesse sobre eles, como o fato do SS Nautilus ter obrigado a marinha americana a desenvolver pesquisas desafiadoras para que o reator cabece no limitado espaço do submarino. Sem falar nas proezas dos capitães alemães na SGM.
Mesmo assim é importante conhecer o setor terrestre e aéreo ja que são complementares e interessantes.
Até as olimpíadas de 2016 esses caras têm que dominar esse avião, eles servirão como guardiões dos céus brasileiros até 2018, Pelo menos a FAB não está de brincadeira.
Só faltou especificar quem esta de brincadeira.