Jungmann se comprometeu em comunicar eventual parceria com suecos; segundo Fazenda, ainda não houve proposta efetiva da Boeing pela Embraer
Por Fernando Nakagawa
Qualquer avanço nas negociações para a aproximação da Embraer com a norte-americana Boeing terá de ser comunicado à sueca Saab, empresa que fornecerá caças para a Força Aérea Brasileira. O acerto foi firmado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o presidente mundial da Saab, Håkan Buskhe, nesta quinta-feira, 25.
O executivo sueco veio ao Brasil buscar detalhes sobre o potencial negócio já que a Saab transferirá tecnologia à Embraer no processo de fabricação dos caças Gripen comprados pela FAB.
“Não há impedimento (para negócio Embraer/Boeing), mas queremos saber o que está sendo discutido”, disse Buskhe. “Apenas acho que nós precisamos de alguns esclarecimentos sobre as discussões que tivemos antes do Natal”, completou.
Reunião
A reunião em Brasília foi solicitada pela Saab que tem demonstrado preocupação com eventual negócio Embraer-Boeing, já que a brasileira terá acesso à tecnologia dos caças Saab – empresa concorrente da Boeing no mercado de defesa e que participou da concorrência bilionária da FAB vencida pelos suecos.
Após reunião realizada na manhã desta quinta-feira na sede do Ministério da Defesa, o executivo da Saab reafirmou a intenção de manter a parceria com a Embraer na produção dos caças, mas ressaltou que a transferência de tecnologia para o Brasil é um tema que precisa ser analisado com cuidado.
“Eu não tenho a intenção de deixar a cooperação com o Brasil. Mas, logicamente, quando vem uma terceira parte, temos de entender qual é a estrutura e o impacto na nossa tecnologia”, disse.
Maior projeto da Suécia
Em entrevista ao lado do ministro Jungmann, o executivo citou que a transferência de tecnologia da Saab para a Embraer na produção dos caças é a maior já feita pela empresa.
“Nós nunca fizemos uma transferência de tecnologia tão grande e o Gripen é o maior projeto industrial da Suécia hoje e da história”, disse.
Diante dessa importância, o executivo afirmou que qualquer movimento que envolva ações consideradas “estratégicas” em termos tecnológicos da Saab também precisam passar pelo crivo de Estocolmo.
“O governo obviamente tem uma opinião sobre o assunto porque, assim como a Embraer é para o Brasil, a Saab é estratégica para a Suécia”, disse.
Embaixador ao lado
Buskhe lembrou que, no passado, a negociação de uma divisão ligada a submarinos teve de ser revertida porque o governo sueco entendera ser uma questão estratégica. O embaixador da Suécia no Brasil acompanhou o encontro.
Ao deixar a reunião, o executivo disse que o encontro com os brasileiros teve “atmosfera positiva” e elogiou a parceria com a FAB. “Estamos convencidos de que vamos continuar com a nossa profunda relação (com a Embraer). Nós conhecemos muito bem um ao outro e temos diálogo muito forte”, disse. “Queremos aumentar a nossa cooperação”.
Nada oficial
Ainda nesta quinta, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, afirmou que, apesar das conversas em andamento, não foi feita nenhuma proposta oficial da Boeing para um negócio com a Embraer.
Ele ressaltou, ainda, que eventual negócio trata de duas empresas privadas e o governo tem apenas a golden share, ‘bilhete dourado’ que dá ao governo federal direito a voto e preferência no recebimento de dividendos, além de garantir poder de veto em decisões estratégicas da companhia.
“Não tem nenhum fato relevante, mas tem conversa de duas empresas líderes que já têm algumas parcerias. Não foi levada nenhuma proposta ao Conselho de Administração. O que há são estudos”, disse Mansueto. “Qualquer que seja o resultado desse processo, estamos falando de empresas muito boas”, completou.
Expectativa
O ministro de Defesa, Raul Jungmann, disse esperar que a Boeing ainda apresente uma proposta formal para o negócio à empresa brasileira ajustada ao posicionamento do governo brasileiro, que já demonstrou ser contrário à venda integral da empresa e à cisão da Embraer Defesa da área comercial e venda apenas da unidade que fabrica jatos comerciais.
FONTE: Estado de SP
Esteves, um caça de quinta geração difere de um de quarta geração por apenas mais e melhores sensores e também por possuir materias RAM (menor assinatura radar). Porém o Grippen, por ser um caça projetado numa configuração modular que permite sua evolução contínua com o que de melhor existir em sensores, será no futuro um caça de quinta, sexta geração, porém com a vantagem: seu baixo custo de manutenção pois sua hora de vôo gira em torno de US$ 4.000,00 dolares. Por isso o Grippen será um caça muito adequado ao orçamento militar da maioria dos países e será vendido em grande número. Daí o intrtesse da Boeing em pegar também a parte militar da Embraer, pois não terá que desenvolver um caça do zero o que seria muito mais oneroso. Por isso comprar a Embraer é um excelente negócio que só os idiotas dos Brasileiros aceitam até mesmo pensar em vender. Até porque aviões da Embraer têm excelência em manufatuea pois não andam caindo pir aí afora como os da Boeing e Airbus caem por aí. Mas realmente somos povinho medíocre e estamos fadados a fabricarmos mesmo apenas parafusos, aviões mesmo só se tivermos um governo patriota como o do Donald Trump. Aqui só o que interessa saber é a proposta (propina) da Boeing.
Pra gente que taça pedra no telhado tudo é simples. Basta dar pitaco.
O tempo vai passando e as coisas vão deixando de fazer sentido. Há 10 anos atrás fazia sentido comprar caça tático de 4a.geracao. Em 2008 era uma boa ideia.
Com tudo que o mundo girou nesses 10 anos ainda faz?
Receber caças táticos de 4a. geracao em 2025 fará sentido? Será inteligente?
Se o Brasil tivesse optado pelo F18 o aviao já estaria incorporado à FAB? Provavelmente porque esse contrato começou no governo FHC.
O submarino nuclear precisa do reator. Cada vez que o governo interrompe o projeto ele fica mais caro e mais lento. E obsoleto. Se o projeto custa 100 e para nos 40 como acontece no Brasil, a retomada não vai custar 60. Vai custar 100 novamente porque o que foi feito envelheceu.
O problema de país pobre não é a falta de recurso ou a falta de grana. O problema maior é a falta de inteligência.
Por que a Boing está aqui sabendo da Golden Share?
Os EUA estão explorando Marte, as luas de Saturno, os polos de Júpiter e enviaram uma sonda até o Sol. Eles precisam vir aqui espionar a Embraer?
Os suecos estão preocupados com uma possível perda. Possível mas não provável.
Receber caça tático de 4a geracao em 2025 ou 2026 será certo? O que a China estará produzindo em 2025 e
quanto custaria?
Os suecos devem esperar. Eles estão em cheque.
Se o Gripen, o KC ,STucano , os aviões civis e projetos fossem tão insignificantes assim os americanos nem passavam por aqui, só iam vendendo seus equipamentos e a Embraer montando e pronto . Os americanos tiveram sua chance no FX-2 mas já era, larga do pé meu. A Saab tem que meter pressão mesmo e o governo brasileiro honrar seus compromissos, não é só de aviões que estamos falando, é de soberania. Acorda meu.
ainda bem que a empresa é privada e vai ficar bem longe desta “solução” genial sua.
e qual e sua soluçao genial ?
Finger, por a Embraer ser privada é que ela está ameaçada de desaparecer tão logo seja comprada pela Boeing. Uma empresa como a Boeing jamais o governo Estadunidense deixaria ser vendida. Porque então o governo brasileiro deveria deixar a Embraer ser vendid? Porque ela é uma empresa privada? E a Boeing não é também ? O Brasil precisa agir como os USA agem. Ou nos negócios internacionais temos que agir como idiotas ?
Pois e. O ex não pode deixar o país. É réu na ação do TRF do DF que investiga a compra dos Gripen. Esta intimado a prestar depoimento. Vai dizer que foi Dona Marisa quem escolheu.
Se vai sair negócio entre Boing e Embraer não é da conta da SAAB. Com o perdão do patrocínio no site.
Quando recebermos o último Gripen em 2025 os americanos estarão voando em caças de 6a geracao. Da UBER.
Realmente o negócio Boeing Embraer não é da conta deles, agora passa a ser da conta deles quando eles percebem que a tecnologia que eles são obrigados a repassar por contrato possa cair em mãos de um rival. Quanto a caças de sexta geração, provavelmente os americanos estarão voando em um caça da lockheed Martim, essa sim sabe fazer caças , diferentemente de uma certa empresa que vive até hoje do espólio da MCdonald Douglas e com um portfólio na área de defesa bastante envelhecido
E se a vencedora tivesse sido a Dassault, também passaria a ser problema dela…
Como? Alguém pode explicar porque o Brasil ou a Embraer tem que dar satisfação a esses borra botas suecos? Pagamos 150 milhões de dolares por unidade para este caça monomotor de autonomia limitada, e vem um cara como esse falar que o Gripen é o maior projeto industrial da Suécia?! Como? Que a Saab tem ammesma importância estratégica que a Embraer para o Brasil? Bem, vai querer enganar quem cara pálida e é melhor sair rápido do país antes que a Zelotes lhe pegue, pois já tomou o passaporte do Molusco hoje. Esses suecos querem fazer o que mais sabem, especular pra ganhar adiante. Somente os inocentes juvenis que moram no bananal pra aceitarem tamanha ingerência externa. O que querem, já estamos bancando o Gripen NG pra eles?! Querem crar três vezes o valor, duas vezes já não está bom?
acha mesmo que 150 milhões é apenas o valor do avião? a transferência de tecnologia, treinamento, etc será de graça então???
150 milhões vc treina o piloto para ser astronauta na NASA. Um absurdo que a Zelotes vai investigar e já está gerando resultados.
150 milhões pode treinar até um astronauta pra ir pra Netuno se quiser, a SAAB se propôs a transferir a tecnologia deles para nós, acha que sairia de graça? ou tu queria os aviões americanos com equipamentos (armamento) que segundo eles, “guardariam” para nós e mandariam quando eles achassem necessário, ou seja. tu ia pagar e não sabia se ia receber, totalmente contrário a SAAB que ta fazendo o papel dela, lógico que eles tem interesse nesse negócio, acha que vão querer fornecer tecnologia deles para um concorrente??? qualquer empresa militar séria faria o mesmo!!
Tá falando isso porque é a Saab, pois se fosse a dassault, fabricante do rafale, avião que você tanto defendia em sites e blogs internet afora para a escolha do FX2, com certeza seu discurso seria diferente. A saab tá fazendo o papel dele, de proteger os segredos tecnológicos dela, ela assinou um contrato que dizia que ela devia transferir tecnologia para o Brasil e indiretamente para a Embraer e não para a Boeing. Pelo visto o pessoal da FAB e o ministro concordaram com os suecos, não vi ninguém dizendo para os Suecos que isso não era da conta deles
Negativo, pois quem colocou a aura de imaculados nos suecos foi a imprensa e alguns desmiolados, deslumbrados, românticos. Os caras respondiam por corrupção em todos os lugares onde empurraram a mosca. Da Africa do Sul a Hungria e Republica Tcheca, sem contar o programa FX da Coréia do Sul. A Embraer é uma empresa privada e não tem culpa que um governo indecente seguindo uma equipe da FAB despreparada, tenha lhe entregue o saldo da compra destes míseros caças. Por sinal, não existe nota no sote da Embraer ao Gripen NG. Essa história de transferência de tecnologia mora no imaginário de muitos inocentes, desconectos com a realidade. Tomara que a Zelotes esclareça as questões do WAD, e parentes de oficiais em cargos em empresas fornecedoras da FAB.
Amigo vc sabe o significado de transferencia de tecnologia ?
A Embraer eh uma das maiores exportadoras do Brasil. Vende-la certamente perderemos empregos no Brasil e divisas em exportacao. A solucao eh a Embraer fechar seu capital atraves da compra de suas acoes em bolsa, atraves de emprestimo via BNDES, com aval do governo. Simples assim.
O mais “engraçado” de tudo é que NÓS financiamos empregos NOS EUA via Embraer por conta do BNDES
É só dizer que os aviões são pra defender o Pré-Sal da cobiça internacional, sabe, o Pré-Sal aquele . . . então.