Por Virgínia Silveira
A Força Aérea Brasileira (FAB) pretende assinar, até o fim de abril, contrato de aquisição dos armamentos que irão equipar os 36 caças Gripen NG, que o governo adquiriu em outubro da sueca Saab.
Segundo o presidente da Copac, (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, trata-se de um contrato à parte da aquisição dos caças, avaliado em US$ 300 milhões.
Assim como o contrato de apoio logístico, o do sistema de armas do Gripen também será assinado com a Saab. O presidente da Copac disse que o contrato de aquisição foi assinado em coroas suecas. “O valor em dólar americano depende do câmbio do dia. Já o contrato dos armamentos será assinado em dólares.”
O contrato de apoio logístico para a frota Gripen foi fechado em dezembro. O acordo, no valor de 548,4 milhões de coroas suecas (US$ 63,8 milhões), inclui serviços de manutenção e suporte técnico para as aeronaves, seus componentes internos e equipamentos de manutenção. A Saab deverá prestar os serviços entre 2021 e 2026, com o apoio de empresas brasileiras.
De acordo com a Copac, o pacote de armamentos do Gripen inclui um míssil de longo alcance BVR (Beyond Vision Range), um de curto alcance WWR (Within Visual Range) e armamento de ataque ao solo. O sistema de armas do Gripen já foi definido pela FAB, mas os detalhes sobre os equipamentos e seus fornecedores não foram informador por questão de segurança nacional.
O único armamento dos caças que foi divulgado é o míssil A-Darter, desenvolvido em conjunto pelo Brasil e a África do Sul. A parte brasileira do projeto envolve as empresas Mectron, Optoeletrônica e Avibras. O governo da África do Sul já está testando os mísseis em sua frota de caças Gripen. O míssil encontra-se em fase final de desenvolvimento.
O Gripen da Força Aérea Sueca já concluiu a integração do míssil de longo alcance Meteor, produzido pela europeia MBDA, empresa controlada pela Airbus Group, BAE Systems e Finmeccanica. “O Meteor seria uma boa opção para a FAB, pois não geraria custos adicionais de integração na plataforma do avião, uma vez que já está no Gripen sueco”, afirma o vice-presidente de vendas para a América Latina da MBDA, Patrick de La Revelière.
A MBDA já é parceira no Brasil da Avibras e da Mectron, no desenvolvimento conjunto de mísseis para as Forças Armadas brasileiras. “A única forma que a MBDA encontrou para se manter no Brasil foi por meio de parcerias estratégicas e de transferência de tecnologia”, afirmou o executivo.
Um exemplo é o desenvolvimento conjunto com a Avibras do míssil arsuperfície AM39 B2, versão de última geração do míssil Exocet AM39, da MBDA. O míssil será utilizado nos helicópteros EC725 que a Helibras está produzindo para a Marinha brasileira.
Além do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), a transferência de tecnologia tanto da parte dos caças quanto dos armamentos, via beneficiar a AEL Sistemas, Atech, Embraer, Akaer, Inbra e Mectron.
FONTE: Valor Econômico
Alguns falam em integrar armamentos de outros páises para facilitar as exportações do NG.
Mas acho muito difícil que o fabricante do radar e de outros sistemas permita ( posso estar errado). Para integrar novos mísseis ar-ar, por exemplo, “estranhos” teriam acesso às características sigilosas do do radar e isso não seria.
E quanto mais gente conhecer o caça pior.
Sempre aparece algum com essa idéia de integrar amrmamento russo em plataforma ocidental.Não devem saber que esse tipo de integração não é de graça e muito menos barata. Os custos já estão lá em cima, os cortes estão batendo a porta e ainda aparece gente querendo inventar a roda.
Nada contra os posts acima sobre os meteor ou aim120c, más porque não integrar os C-12, R-77 ou ate mesmo um projeto nacional tipo Marlyn! um abraço.
Tava demorando para aparecer um dizendo pra integrar armamento russos. O pessoal viaja um pouco nas fantasias.
R-77 no Gripen? Não faz sentido adquirir um missil que não esteja integrado na aeronave.
Enfim… se de fato teremos a tal “transferencia de tecnologia” poderemos fazer o uso dos armamentos que quisermos, ou estou entendendo errado!
Quando mencionei os misseis Russos, Chineses e até um projeto em parceria, quis aumentar o leque de possibilidades e não reduzi-lo.
Tirando o grande marketing dos produtos ocidentais o que sobra são os fatos e é isso que tem que ser analisado, sem perfumaria, o que é mais efetivo e menos custoso! O que falta na maioria das vezes é maturidade e intendimento.
Um abraço.
Tirando o marketing dos produtos ocidentais sobrariam quais fatos?
O histórico dos mísseis russos não é nada muito impressionante.
E dos chineses nem se sabe.
“o pacote de armamentos do Gripen inclui UM míssil de longo alcance BVR (Beyond Vision Range), UM de curto alcance WWR (Within Visual Range) e armamento de ataque ao solo”
O texto deixa claro que será UM modelo BVR, UM modelo WWR, e que pode ser mais de um tipo de armamento de ataque ao solo. Armamento antinavio nem mesmo é citado.
Meus palpites:
UM míssil BVR = Meteor
UM míssil WWR = A-Darter
Lyzard e série MK 80
Acho que com 300 milhões de dólares não dá pra fazer muito mais que isso…
Espero que não comprem meia duzia de armamento e fique por isso mesmo.
Armamento tem que ter produção nacional. Seja via TOT seja via investimento em pesquisa, espero que o caminho que está sendo trilhado seja esse. A começar pelo calibre 27mm que não é produzido aqui.
Por mim, pegasse essa grana investida no Subnuc e investisse na produção nacional de todos os calibres usados pelas três forças, mais os mísseis essenciais.
No caso da FAB, não sei quanto à disponibilidade de um “TOT” em relação ao meteor, mas se possível seria ótimo.
Duvido muito que os Gripens sejam usados na função antinavio. Portanto, não deverão ter mísseis antinavios.
Também podemos esquecer mísseis de cruzeiro. Não há utilidade para esses mísseis em nosso TO.
Vamos ficar com armamentos que são úteis: SRAAMs, MRAAMs, bombas guiadas.
No máximo pode ser que o MAR-1 possa ser integrado, mas eu duvido.
Também não acredito que iremos adquirir o Meteor, que é um LRAAM.
Versão do AVMT-300 lançada do ar? Negativo! Primeiro que isso não existe e nem a sinalização alguma que vá existir no futuro. Segundo, que não há necessidade de mísseis de cruzeiro em nosso TO e mesmo que houvesse, não temos dinheiro para comprar uma quantidade que faça diferença no resultado de um conflito de alta intensidade.
Míssil antinavio nacional que está sendo desenvolvido é sup-sup e também não acredito que o Gripen NG o levará. Nem ele nem qualquer outro míssil AN.
O que tem mais condições de vingar, além do MAR-1, são as bombas SMKB (Acauã), guiadas por IN/GPS.
Como o Derby já é integrado ao Gripen e como a FAB já os utiliza, nada mais lógico que tê-los nos NGs como seu míssil BVR padrão. Mesmo porque há uma nova versão do Derby que ao que tudo indica é bem superior a que usamos, chamada de I-Derby, que incorpora a tecnologia do míssil Tamir (Iron Dome).
E temos que dar graças a Deus só do Gripen NG vir mesmo, e na quantidade de 36 unidades, coisa que já não tenho tanta certeza.
Só que nem Derby e nem Python estão integrados ou há planos disso ocorrer. A não ser que a FAB pague ou a SAAB faça caridade.
A lista de armamentos inteligentes do Gripen, segundo a SAAB e revelados ao DID, é Meteor e AIM-120C5 (C7 não) BVR, AIM-9M (9X não), A-Darter e IRIS-T WVR, RBS-15 (Mk.1) e MAR-1 (com ETA 2019). E como o AMRAAM C5 não é mais fabricado, só sobra o Meteor.
A SAAB não vai incorporar os armamentos antes usados no C/D?O requisito básico era o codigo fonte aberto para fazer qq alteração na integração de armamento pela FAB e isto está no contrato ,segundo disse Amorin na época.
Diego,
O Python já integrado ao Gripen C/D. Ao NG ainda não tem nada integrado porque ele não existe, mas tudo leva a crer que os armamentos que estão integrados às versões anteriores serão naturalmente integrados à versão NG (E).
É sabido que a integração do Python e do Derby é associada. Se uma aeronave tem integrado um, o outro automaticamente estará, apesar de terem sistemas de orientação diferentes.
Bosco…..mais uma vez………muito lucida a sua opiniao, alias eh bem a minha tbm c alguns reparos……nao acredito em papai noel e outros…mas aqui tem quem acredita e sonha muito…a triste real;idade eh q ja bateremos palma se e qdo alguns anos a frente tivermos os 36 cacas aqui e operacionais…essa novela vai levar muito mais tempo do q escrevem ou dizem…….os F5 e A1 ainda vao se arrastar por ai seguramente mais uns 20 anos, principalmente pelo uso q estao tendo……voam muito pouco…..ate seus pilotos estao ficando c pelos na mao por falta de manejo kkkkkkk…..e eu sei o q escrevo….nao fico especulando…..Sds
Com I-Derby a coisa melhora!
Eu não sei porque essa besteira da FAB de sigilo no armamento aposto que a torcida do Flamengo e do Corinthians já sabe a quantidade de cada míssil que vai ser comprado.
Cara cada vez mais, fico estupefado com as palhaçadas de nosso des governo corrupto e nossos militares cooperativos de mais com os interesses internacionais.
Se adotarem um set up de armas que não sejam.nacionais, perde de a razão de ser dessa papelada inutíl denominada ESTRATEGIA NACIONAL DE DEFESA ;e de quebta sepultam de vez o sonho de uma industria de defesa verdadeiramente nacional.
Acho que o Ministério Público, está mais do que certo em investigar esses contratos de defesa com empresas estrangeiras.
Para mim há algo de podre nessas negociatas todas.
Esta compra está mais para os Gripen C/D TAMPAX que para F-X2…
Só isso justifica comprar outro míssil WWR que não o A-Darter nesta CHARADINHA…
Gilberto, a SAAB vai financiar a compra dos A-Dartar pela FAB. Simples assim.
Abraço.
Meu palpite é: Piranha II e A-Darter WVR, Meteor BVR, Paveway IV, MAR1, RBS15 Anti-navio e misseis stand off Taurus!
Fernando, dos armamentos nacionais, quais o A-1, um avião que está voando há trinta anos, tem integrado realmente?
De boas intenções temos o inferno e o A-1 cheios.
E ainda há que se negociar autorizações com terceiros parceiros nessas integrações, que envolvem muito software e se entrelaçam nos sistemas do avião. Um deles, os império do embargo, autoriza tudo, desde que eles façam lá, na casa deles e com todos os dados das nossas armas fornecidos a eles.
Já tivemos com a MB uma experiência destruidora nesse sentido.
Carlos o A-1 não leva o Piranha na ponta das asas? A SMKB, o MAR 1.Ou eles só colocam para tirar foto?
hehehehe as fotos ficaram boas neh….kkkkkkkk alguns testes necessarios e coisa e tal, divulgacao,..mas ateh ai nada mais…parou, esta na chon…rsrsrsr….mas aquilo q interessa mesmo, ou seja, a integracao e a capacidade de lancar estas armas……chiiiiii…ainda falta muito voo rrsrsrrsrsr o q falta mesmo eh grana….muita grana…entao ja sabe……vai tomar umas e depois
volta q da tempo de voltar ao tema sem novidades…..Sds
Isso de confidencial por conta de segurança nacional é balela.
Essa história de arma secreta é coisa de mil novecentos e vovó virgem.
O que mantém a dissuasão é o inimigo saber o que pode encontrar pela frente. Se os militares não divulgam é porque não têm nada ou têm muito pouco e estão com vergonha de dizer e não querem ser criticados.
Mas eu chuto: vamos de Piranha I, A-Darter, Derby e Lizard.
Por falar em Piranha, qual status do projeto MAA1B? Alguém sabe informar?
Li em um comentário qualquer, que, um grande problema apontado no MAA1A por um piloto da FAB, é de que o sistema de controle não consegue estabilizar rapidamente a trajetória do míssil, ou por excesso de empuxo, ou por deficiência da malha de controle. Essa seria uma das motivações para o desenvolvimento da nova família, além do avanço de geração (3 para 4).
Ch,
Eu não sei em que pé está o 1B não.
Aliás, nem se fala mais dele.
Não duvido que tenha acontecido com ele o mesmo que com os dinossauros.
Bosco,
O Derby não seria mais fácil compra-lo direto da Rafael?
È ruim nós não sabermos detalhes do contrato ,aí ficamos especulando.
Eu lembro que na proposta do F-18 tinha os armamentos que acompanhariam o avião.
Fernando,
Também não entendi não!
A SAAB tem no seu portfólio algumas armas, mas nenhuma delas deve ser comprada pelo Brasil (Iris-T, Meteor, RBS-15, Taurus).
Pode ser que ela tenha se “oferecido” pra intermediar a compra das armas. Vai saber!!!
Bosco….como sempre, curto e grosso…sem muitas especulacoes…a realidade eh nua e crua, nao adianta ficarmos aqui entre achismos e especulacoes inuteis. Simples assim……eh isso o q temos e pelo momento nada vai melhorar alem disso. Ja comecei a acender velas para pelo menos recebermos o caca em condicoes de voo….pelado, c 1 canhao e o resto o q vier eh 3 palitos (truco)…rsrsrsr Sds
Vamos ver por onde começam os embargos ao Gripen BR, TODOS sabem a suite de armamentos utilizados pela Flygvapnet.
O sigilo para mim serve mais para dar TEMPO para a FAB para tentar contornar as primeira dificuldades com os fornecedores do caça sueco sob a órbita americana.
Só acho estranho se citar um míssil anti-aéreo de curto alcance no contrato com a SAAB, principalmente se não for o A-Darter.
Comprar para o Gripen BR qualquer outro míssil de curto alcance que não seja o A-Darter seria de uma imbecilidade atroz neste momento. Mesmo comprar-se um míssil co-desenvolvido por nós via SAAB por qualquer razão que seja (econômica ou de exigência contratual), não melhora de forma significativa a avaliação negativa desta aparente pixotada da FAB.
Isto merece um explicação CONVINCENTE .
Gilberto, pelo que entendi do texto, a FAB só confirmou que o A-Darter vai equipar o Gripen e não que ela vai adquiri-lo junto a SAAB.Concordo com vc que não faz sentido adquiri -lo da SAAB ,sendo que estamos no desenvolvimento do projeto.Na real ,isso tudo está muito mal explicado.Eu gostaria de ver este contrato .
É mais a declaração da COPAC diz que no acordo da SAAB tem incluído um míssil de curto alcance (WWR)…
Para quê ?
Se os Gripen fossem entregues AMANHÃ tudo bem que recebessem um lote inicial de um armamento já integrado antes de receber o A-Darter.
Mas o próprio Gripen E NÃO EXISTE, seu protótipo só vai voar ano que vem e o A-Darter vai começar a produção este ano. Não a nada que impeça que os Gripen E-BR já venham integrados a ele uma vez que já estarão em produção 5 anos antes de chegar qualquer Gripen aqui.
A NÃO SER…. Que esta “compra de armamentos F-X2” em REALIDADE seja para os Gripen C/D TAMPAX aí poderia ser… Pois a integração do A-Darter ainda está sendo finalizada… Acho que matei esta CHARADA…
Verdade brother.Acho que este pacote é tbm para o CD
Atentar ao primeiro parágrafo. Ainda não há qualquer tipo de acordo fechado sobre o Gripen CD como gap filler. Que tipo de cliente compraria o armamento antes da plataforma?
Nao esta completa sua pseudo adivinhacao………..nao importa qual o missil q a FAB tenha adquirido direto da Saab mesmo nao sendo ela a fabricante…o q importa eh se este missil esta integrado c a suite eletronica da aeronave (cod fonte) eh esta a pergiunta q a FAB tem q respopnder em principio. Pelo q li, qualquer missil q venha a ser do interesse da FAB para ser usado no Grippen, recebera da mesma o respectivo codigo. Nao concordo c o termo pixotada, vcs aqui tem o pessimo habito de opinar de forma muito pejorativa e sem ao menos terem a minima nocao do q regem estes contratos ou suas negociacoes….duvidas existem e sempre existirao, nao so aqui, mas em outros paises tbm……materias sobre estes assuntos frequentemente estao sempre recheadas de quetais, escandalos, subornos, etc……as paixoes sempre falam mais alto. Porem concordo q a manutencao de SIGILO e algo pixotesco e dificl, senao impossivel de ser engolido por qualquer pessao sana…….eh ai q mora a desconfianca sobre estes negocios e sempre aa luz deste governo corrupto. Enfim, …daqui a alguns anos estes assuntos relativos a este negocio ainda vao estar na berlinda e sob investigacoes……paciencia e aguardem sobre o desfecho, tenho certeza q vcs irao lembrar do q escrfevi…alias eu e outros. Sds
Boa tarde senhores. Por favor, me expliquem por que comprar armamentos do fabricante da aeronave? Em outro tópico, li que será assinado também um contrato de manutenção com o fabricante, não estão colocando as carroças à frente dos bois?
Abraços
US$300 mi em armamento para 36 Gripen NG é muito pouco, dá US$8,3 mi por caça.
A Índia gastou aprox. US$20 mi só em mísseis ar-ar para seus Mirage 2000H modernizados.
Cada míssil ar-superfície médio/pesado (anti-navio, de cruzeiro, etc), custa uns US$3-6 mi, cada míssil ar-ar BVR custa US$1-2 mi. Então US$8,3 dá para um carga de 2 WVR + 4 BVR e sobra pouco de recarga, isso sem ser Meteor. Ou seja, nesses US$8,3 não dá para incluir mísseis ar-superfície sofisticados para cada um dos 36 Gripen NG.
Creio que seriam necessários uns US$20-50 mi de armamentos por caça moderno hoje, para ter diversidade e quantidade (com recargas) de armamento.
È só comprar a aquisição dos Derbys para os F-5.Quantos F-5 a FAB tinha e quantos misseis compramos.Se não me engano na época da primeira compra compramos 40 .
Eu não vou defender a FAB, quanto ao sigilo dos armamentos usados no Gripen NG.
Mas, eu pergunto aos demais: Quais armamentos são usados nas Forças Aéreas do: Chile, Venezuela, Perú , Colômbia , Argentina, etc???
Ótimo!!!!
Quanto aos Armamentos dos Gripens, esse papo de sigilo para mim é conversa fiada para encobrir interesses escusos.
No mundo globalizado de hoje, apenas as grandes nações, que gastam fortunas em contra inteligência, são capazes de manter sigilo.
Poderiam informar o nome do armamento, mas não sua quantidade.
Se estivessem tão preocupados assim com sigilo, não iriam informar o local da base de submarinos e nem onde ficará o centro de comando dos sistemas estratégicos de defesa espaciais.
Façam me um favor, não insultem minha inteligência !
Acho que não revelaram ,pq ainda não decidiram.Só pode ser isso ,não é possível !!!
Esse é um reducionismo simplório que absolutamente não serve ao Brasil, dizer que “todos são iguais em termos de embargos”. É como dizer que todos os países do mundo têm os mesmos interesses estratégicos e geopolíticos em relação ao nosso país, ao nosso petróleo, à Amazônia, nossa liderança regional… Pura bobagem!
O embargador mór e dono de mais da metade do caça sueco não tem interesse algum em nos ver como potência militar, sequer regional. Na verdade lhes interessa nossa subserviência, seja logística, técnica ou política.
Indo além da parte politica, também tecnicamente essa generalização rasa é outra falácia criada pelos vendedores de material sujeito aos embargos dos EUA, líderes incontestes de embargos globais e maiores rasgadores de contrato do mundo; obviamente contra quem não os segue caninamente nas suas aventuras, ou seja, desde que sejamos eternamente obedientes e submissos, as licenças de uso, peças de motor, radar, sistemas de controle, armas, etc, continuarão chegando aos depósitos.
As partes mais importantes, mais essenciais do Gripen serão americanas ou semi americanas, simplesmente o motor, do qual receberemos ZERO ToT, e o radar inglês, cujas ToTs serão risíveis e desde já sentimos o peso desses embargos, com a Inglaterra eliminando qualquer possibilidade de exportarmos o cacinha peso pluma para a Argentina, sendo que nem existe ainda!
Se já é assim antes de nascer sequer o primeiro protótipo, imagina quando estivermos montando os ~15 que serão “lego montados” aqui!
Sobre a questão do armamento, ridículo esse segredo de polichinelo. Aposto que antes mesmo da assinatura do contrato um certo país saberá quantos e quais armamentos receberemos em doses homeopáticas e devidamente lacradas em suas caixas pretas.
Enquanto isso, o armamento nacional restringe-se ao A-Darter. Nenhuma palavra sobre nenhum armamento ar solo, dos quais temos vários sendo desenvolvidos ou operacionais.
Lamentável!
Carlos ,os armamentos nacionais já em uso ,vão ser naturalmente empregados pelo Gripen.Que eu saiba ,não tem nenhum armamento nacional novo que a FAB ainda não possua.
Não queria abordar desta forma, mas é a realidade, temos que ter na mesa de possibilidades TODAS as possibilidades, e uma grande possibilidade é um dia termos um conflito contra uma potencia que seja alinhada estrategicamente aos países fabricantes dos componentes do Gripen, e aí me pergunto, se eles embargatem? se disserem não ao envio de mais motores ou outros componentes vitais para colocar no Gripen em tempos de conflito? sinceramente, esse caça está limitadíssimo em muitos quesitos, gostando muitos ou não. Sds
Carlos,
Todos os fornecedores, sem exceção, em maior ou menor grau, tem algum tipo de restrição com relação a fornecimento de equipamento; ou minimamente empurram pro cliente uma variante de exportação do equipamento que usam…
Motorização aeronáutica e outros itens mais sensíveis quase nunca são sequer pensáveis de transferência tecnológica, mesmo para aliados “mais chegados” das grandes potências… Mesmo hoje, contam-se nos dedos os países capazes de fazer sistemas embarcados de alto desempenho ( principalmente motores aeronáuticos, um “clube” restritíssimo )… Quando muito, se permite levar a cabo os trabalhos de manutenção de forma independente, e pode depender de ser somente em certos níveis ( e raríssimas vezes fazer alguma modificação )… Normalmente, quem quer esse tipo de tecnologia, só tem dois caminhos: ou vai lá e faz, ou se junta com alguém para desenvolver…
A possibilidade de embargo é presente para com qualquer fornecedor. Basta ficar contra os interesses do mesmo… O que vai definir o embargo, como sempre, é o alinhamento político… E no caso específico do Brasil, cuja posição é estratégica para qualquer grande potência ( tanto politicamente quanto geograficamente ), pode se esperar de tudo de todos. Em suma, em relação ao Brasil, todos os fornecedores estão sim no mesmo patamar, a princípio ( como disse, dependerá do alinhamento político )…
Concordo com grande parte do seu _RR_ e penso que o andamento do alinhamento brasileiro tende ao limbo até pele menos umas duas décadas, onde estaremos ainda bastante integrados ao mercado europeu e norte americano, ou seja, não faremos nada tão gritante de início que possa ovadionar embargos, mas é fato que a nossa estadia permanente no Brics vai uma hora ou outra ocasionar limitações do nosso mercado ao mercado de material bélico norte americano, e parte dos europeus ( ingleses por exemplo ) e isso me preocupa, pois nessa década ainda não é, mas se formos mais alinhados aos russos e sinos fatalmente compramos um abacaxi…pelo menos nas maiores posssibilidades alinhadas neste raciocinio. Sds
Olá Arc,
Entendo o raciocínio que expôs. Mas também entendo que o fato do Brasil estar mais alinhado economicamente a esse bloco não significa necessariamente que deva compartilhar a rigor das políticas externas de qualquer um desses países. Caso o Brasil não venha a compartilhar ou deter uma política agressiva, então não haverá qualquer motivo crível para gerar embargos, de quem quer que seja… Aliás, embargos são atitudes extremas, levadas a efeito em situações críticas.
O Brasil pode muito bem manter uma agenda própria, sem opor-se diretamente a quaisquer interesses maiores de grandes potências ( quer seja dos demais BRICS ou outras ). Aliás, é basicamente o que fez desde a Segunda Guerra Mundial ( reservadas as limitações do período de Guerra Fria ). E para continuar com isso, o País deve manter-se competitivo e saber onde e quando inserir-se; isto é, saber onde exatamente investir. Enfim, temos que saber jogar o GO internacional, pois os espaços ainda existem… Com isso, acredito que embargos serão uma preocupação menor até que se tenha o poderio político e econômico que permita uma dissuasão crível.
Saudações!
Entendo que certos equipamentos devam ser ocultados (se de fato forem ocultados a TODOS) por questões de segurança nacional, mas espero realmente que a industria local seja beneficiada com essa aquisição, pois já sou descontente que este caça seja quase todo estrangeirado, cheio de possibilidades de embargo, o que nos impede de vender pra muitos de nossos clientes.
”Nossos cliente”? É piada isso? Você está se referindo à Argentina, Bolívia, Paraguai ou Venezuela? Deixa eu te explicar uma coisa: não existe no mercado qualquer caça que não seja ”estrangeirado”. Qualquer que fosse a aeronave comprada ela estaria sujeita a algum tipo de embargo ou restrição. Antes que alguém venha dizer que poderiamos desenvolver já venho explicar algumas coisas bem simples: não temos tecnologia para isso, sairia muito caro (e nem temos dinheiro para tal), e provavelmente seria inferior a qualquer aeronave disponível no mercado.
Então sendo assim,acho que deveriamos comprar de prateleira e termos acesso ao código fonte somente para integrar os armamentos.
Caro Douglas, quando me referi a não ter gostado do Gripen ser “estrangeirado” não quis dizer que deveriamos desenvolver a expertise desses componentes aqui ( nem dá tempo diante da necessidade gritante) mas sim a real transferência do caça e seus componentes vitais, uma especie de coprodução ( produção e venda irrestrita sob contrato de direitos “autorais” ) até dos componentes em territorio nacional, o que não ocorrerá na maioria dos componentes vitais, o que de certa forma limita nosso cabedal de clientes no OM e Asia e alguns da AL.
Transferência de irrestrita de componentes vitais só existe em conversa. O que interessa é o que vai para o contrato e geralmente nessa hora a conversa muda, ou seja, isso non ecsiste!
Não consigo enxergar nenhum potencial cliente para o Gripen produzido por nós, na AL então…
Douglas, não se trata de transferência de tecnologia, mas sim da liberacão para produção em solo nacional destes componentes, e isso existe. Quanto ao potencial de clientes, nem digo tanto na AL ( que apesar de não parecer tem Chile, Colombia que poderiam entrar na era Gripen) mas no OM e Asia existem países interessados e que poderiam adquirir, mas com essa dependencia desgraçada não. Sds
Arc, oque te faz pensar que comprariam de nós e não da própria SAAB ,que tem o suporte logistico,sobressalentes,simuladord e voo etc..?
É aí que está caro Fernando, a co-produção com a Suécia parece estar ligada tbm na venda do NG, que seria fabricado aqui (que obviamente sairia muito mais barato em questões de custos) e o dinheiro concernente aos direitos de fabricação, peças fabricadas na Suécia e alguns outros pontos e afins seria enviado a SAAB, que além de fugir do custo de ter que fabricar o NG em grande escala em nível competitivo com os caças homólogos, só teria o custo de fabricar em seu próprio país os caças de sua FA, o restante fica a cargo do chão de fabrica brasileiro que tem custos relativamente baixos, e esse tipo de produção existe, é tido como produção por células. Sds
Aí que vc se engana.O custo de produção aqui é muit o mais alto que lá.
Arc…por questoes de escla e custos, diga como aqui alguem produziria componentes carissimos mesmo q nacionalizados para tao somente 36 cacas em principio seria um contrato inicial, mas dizem alguns q pode chegar ate 112 …mas ai entra o SE…..qdo….eu nao poria um tostao pra fiar a palavra de qualquer governante de nosso pais…..mas ja sinto vontade de chorar so de ver a penuria da FAb e da Marinha……e vai piorar muito antes de comecar a ficar menos ruim.
Quando compramos armamentos ,sempre sai do DOU.Não sei pq esta frescura .
Porque vamos adquirir o armamento da SAAB,sendo que a mesma não o produz?
MAis acho que o missel BVR vai ser o AIM -120.
OS 4,5 bilhoes não está incluido pacote de manutenção, estou começando a achar que este valor pago ficou um pouco salgado hein.
Esta comprando da SAAB pq ela foi a contratante principal e porque o financiamento é dela.
Além disto, manutenção e os armamentos estão previstos no valor inicial, mas foram divididos em 3 contratos separados, juntamente com os aviões e contrato de suporte logístico
Zorann,
Eu não tinha conhecimento que o contrato foi divido em 3.
E os valores tbm não sei como ficou.
Voce pode me passar a fonte que voce leu o contrato?
Abs
O contrato não foi dividido em 3. O vencedor do FX-2 foi anunciado, o valor total aproximado da aquisição também, mas os contratos foram negociados à parte.
Este assunto já é antigo. Tem muitas fontes na internet. Não me lembro mais delas. Aqui mesmo no DAN deve ter informações sobre isto.
Entendi.
Então o todo da negociaçãpo ficou em 4,5 bi.
Tomara que este seja o valor correto.
“””…mas os detalhes sobre os equipamentos e seus fornecedores não foram informados por questão de segurança nacional.”””
Bobagem esse papo de ser altamente secreto, tem que botar na rede o que é que vem pra nós, ou quem duvida que os serviços de inteligências estrangeiros não vão saber de tudo até com antecedência e o povo brasileiro fica chutado com falta de transparência.
Até concordo com as quantidades das aquisições, mas só isso.
E quanto aos armamentos nacionais ? ( MAR-1 MORCEGO, SMKB, FPG-82, AVMT-300 AR/SUPERFÍCIE, MANSUP MARLIM AR/SUPERFÍCIE etc…).
Só espero que dessa vez, não financiemos industria estrangeira.
Aff! Não tem dinheiro pra mais nada. Que MAR1? Isso não existe!
Qto a industria extrangeira, sem xenofobia!!!
O MAR-1 existe, já está em fase de industrialização e já tem 100 unidades exportadas para o Paquistão que é o seu primeiro utilizador e cliente comercial.
Mas a fabricante Mectron/Odebretch ainda aguarda o contrato de produção da FAB que foi o cliente financiador do projeto que a princípio se destina a uso apenas dos AMX modernizados mas nada impede, pelo contrário, seria altamente desejável que um caça que se define como multi-role tenha a capacidade de supressão de defesa anti-aérea eletrônica e radar baseada em terra ou navio dada por este armamento NACIONAL.
Ele não existe na FAB…. não tem dinheiro.
Assim que o dinheiro pintar a FAB o terá, o Brasil não vai acabar por mais que pensem que isso vai acontecer…
Acabar o Brasil não acaba não, mais continuar afundado no 3° mundo com certeza.
Se depender de pessoas que torcem pro pior e que só veeem o lado ruim não importa se está melhorando ou não como você o Brasil vai demorar muito mais pra sair do “3° mundo”. Alias ver o Brasil como país de 3° mundo hoje em dia é muita ingenuidade.
Ser emergente e ser a elite do 3º mundo.
Elite do 3º mundo e 3º mundo, com infraestruturas de 3º mundo, sanidade de 3º mundo, educação de 3º mundo… Ser patriota e legal, ser cego e surdo não.
Xenofobia uma ova. Industria estrangeira serve a interesses estrangeiros. E guerras acontecem entre nações.
Logo seguindo seu pensamento, nós devemos submeter nossa industria de defesa a nossos potenciais inimigos.
E MAR-1 não existe? o Paquistão então comprou farinha?!
E a industria nacional só serve aos interesses de empreiteiros e à corrupção.
Tem que compar de quem vende o melhor produto pelo menor preço. O orçamento já é reduzido, não é suficiente, e ainda querem que se pague mais caro?
Sustentar uma industria capenga com altos impostos, com mão de obra caríssima? Fala sério. Primeiro diminuam os impostos, façam uma reforma trabalhista, sejam competitivos.
Esta história de “industria nacional” a qualquer custo é ridículo.
A velha historia furada de “competitividade”. Isso se consegue desenvolvendo tecnologias que promovam aumento de produtividade e sofisticando a mão de obra nacional atraves de educação e treinamento e não rebaixando o trabalhador brasileiro ao nivel de semi escravo.
O bom funcionário, capacitado, sempre ganha bem. Não é escravo. Funcionários deste tipo são disputados no mercado.
Aliás estamos muito longe de escravidão.
Não precisa de muito: basta retirar todos os impostos que recaem sobre a folha de pagamento e acabar com a multa de 50% no FGTS em caso de demissão.
Vc acha justo vc ter uma empresa e pagar imposto para gerar empregos? Só por aqui mesmo.
Não concordo em pagar mais caro só porque um produto é brasileiro. Principalmente quando ele é de qualidade inferior, como geralmente ocorre.
Não é assim que se desenvolve a industria. Protecionismo, favorecimento esta não é a receita. Isto cria situações artificiais. Basta o governo deixar de comprar para as empresas falirem.
kkkkk
“E a indústria nacional só serve aos interesses de empreiteiros e à corrupção.”
Quanto a indústria brasileira, sem xenofilia !!!
É de uma superficialidade incrível reduzir os empresários brasileiros – que em sua extensa maioria são trabalhadores e honestos – a um bando de calhordas que mamam nas tetas do governo porque têm uns poucos “amigos” em altos cargos.
Francamente, complexo de vira-lata já deu o que tinha que dar…
Oseias, posso estar enganado, porem o Paquistao ainda nao recebeu….pode ter manifestado (carta de intencao) interesse e coisa e tal ….alias nem sei se este MAR 1 ja foi certificado operacional e integrado a alguma aeronave. Enfim, li tao pouco a respeito aqui e acola nestes ultimos anos q nada me surpreenderia
se isso fosse verdade…o contrario tbm. Por obvio q guerras e atritos entre nacoes acontecem, ate no antigo existem mencoes sobre isso. Enfim eh da indole do ser humano, ate ai nada de mais em seu comentario . Qto a servir interesses estrangeiros ou nossos potenciais inimigos……..brincou hemmmm…quais…..os maiores inimigos de nossa nacao estao aqui mesmo……nem vou comentar
mais…….seja menos raivoso Oseias…….a realidade eh nua e crua, nao adianta navegar na cegueira……..mesmo assim….Sds