A Denel Dynamics recebeu recentemente um contrato para integrar o míssil A-Darter aos caças Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB).
De acordo com o relatório anual da empresa, no período 2015/16, informa que foi recebido um contrato para “integrar o míssil nos aviões brasileiros do programa F-X2″. O programa F-X2 resultou na seleção do Saab Gripen NG em 2014, com a aquisição de 36 caças em um contrato que prevê a transferência de tecnologia para o Brasil.
Em seu relatório anual, a Denel também observou que o contrato de acompanhamento para a produção de A-Darter para a Força Aérea da África do Sul, está progredindo bem.
O míssil está sendo integrado tanto aos caças Gripen quanto aos aos treinadores Hawk Mk 120, da Força Aérea da África do Sul.
O contrato com o País africano foi assinado em 2015 e as entregas dos mísseis operacionais estão previstas para 2017.
O projeto
Em 2006, a Denel Dynamics iniciou o desenvolvimento do míssil de quinta geração A-Darter. Devido à complexidade do projeto, o Brasil foi incorporado como parceiro com a participação de algumas empresas brasileiras, entre elas Avibras (motores), Mectron (fabricação dos mísseis) e Opto Eletronica.
O A-Darter é guiado por vetores de impulso, o que, segundo especialistas, dão a ele uma excepcional manobrabilidade.
O míssil de quase três metros de comprimento, 93 quilos, tem um alcance de aproximadamente 20 Km. Ele pode ser designado para o alvo utilizando o radar da aeronave de lançamento, através da cabeça de busca do míssil, ou pelo HMD (Helmet Mounted Display), que permite guiar o míssil para alvos localizados atrás do avião de lançamento.
Marcio, sua Obs. sobre um míssil anti aéreo é ótima. Mas se você acompanhou as “negociações” com os Russos, na Era anterior, foi ou seria comprando um “sistema pantsir” de 300 milhões, não aero transportável, sem peças de reposição, com um alcance pífio para o custo, Isso era o “pensamento”(?) da defesa aérea Brasileira de mentecaptos, com, certamente, muiiito por fora envolvido……. Agora, quem sabe, voltam as boas idéias e pensamento lógico e decente, patrióticos de verdade, quanto a questão, e poderemos ter alguma coisa realmente útil e eficiente.
Bingo Foxtrot, Bingo!
Já que os idiotas desmantelaram criminalmente a Mectron, agora começaram a colher os frutos de seus atos.
Nossa eterna dependência e submissão aos interesses internacionais, ou alguém de coragem e visão entra para esse circo denominado MD,FAA,s e governo federal; muda as ações nefastas que só trazem prejuízo para nosso país e investe pesadamente em aquisição de equipamentos de defesa jenuinamente nacionais ( 100% desenvolvidos por empresas locais e de capital 100% nacional como está acontecendo com Índia e outros países sérios), ou nunca seremos nada mais do que uma marionete nas mãos das nações internacionais, que nos colocam para dançar conforme a música que querem..
Para a Denel receber esse contrato, são claras algumas coisas, entre elas que eles têm muito mais experiência que qualquer empresa brasileira na integração do míssil, além do fato de que a África do Sul já conta com a plataforma Gripen, que somente estará disponível para o Brasil pós-2019, dando uma vantagem de tempo para eles e para nós, coisa que imagino que seja essencial na FAB nesses dias, visto o estado de seus equipamentos atuais. E quanto ao míssil terra-ar, ele é totalmente possível.
Romario compramos muita coisa de fora, mas neste caso são produções nossas também. O A darter será no Brasil montado pela Mectron e a denel empresa sul africana foi contratada pela saab sueca pois foi dela que compramos os grifos.
A que situação chegamos: nem fabricamos, nem integramos, compramos tudo de fora. Se dependemos tudo de fora, para que defesa? Não é melhor usarmos esse dinheiro que gastamos com forças armadas e aumentarmos o pagamento em propaganda na Globo?
Afora, finalmente, a FAB resolver adquirir o míssil e futuramente a MB, seria muito interessante o desenvolvimento de uma versão sup-ar para mobiliar a DAAe do EB e MB (navios e CFN), apenas com a instalação de booster, no melhor estilo Spyder israelense, ou VLS Mica francês, ao invés de optarem pelo Sea Ceptor/CAMM.
Se tivessemos FFAA que realmente pensassem em se reequipar, ante a gastança com o pensões e despadronização de meios, teríamos dinheiro suficiente para investir neste é em outros mísseis proposto pela Denel, em parceria com a Mectron e Avibras, é o caso do BVR Marlin, mas…..
Pena que o Brasil não seguiu o exemplo de outros países que desenvolveram versões anti-aéreas terrestre e naval dos seus mísseis ar-ar, como por exemplo o MICA VL entre outros. Assim as forças armadas brasileiras teria um sistema anti-aéreo nacional moderno e com grande potencial de exportação e usando a plataforma ASTROS SAM 2020 nome que provavelmente seria dado a essa versão do ASTROS já visando os operados dos ASTROS com vantagens na comunalidade de peças de reposição e logística.