O governo brasileiro pretende assinar até o dia 24 deste mês o contrato de aquisição dos caças supersônicos Gripen NG, produzidos pela empresa sueca Saab. O acordo prevê a compra de 36 aeronaves no valor estimado de USS 4,5 bilhões. “As negociações entre a FAB [Força Aérea Brasileira] e a Saab estão em fase bastante adiantada e o objetivo, caso não haja nenhum contratempo, é que até esta data o contrato possa ser assinado”, informou uma fonte da área de defesa.
Antes disso, porém, até meados de outubro, segundo o Valor apurou, deverão ser assinados os acordos de cooperação industrial e de transferência de tecnologia com as principais fornecedoras e parceiras do programa de desenvolvimento do Gripen no Brasil.
A assessoria do Ministério da Defesa disse não ter informação sobre a data de assinatura do contrato com a Saab. Na próxima segunda, a empresa sueca participará de mais uma reunião com a Defesa e representantes da FAB que coordenam as negociações.
Segundo o ministério, desde agosto as partes têm trabalhado nas definições do projeto. A lista de empresas parceiras do desenvolvimento do caça sueco no Brasil inclui a Embraer e sua controlada Atech, a Mectron, do grupo Odebrecht Defesa e Tecnologia, a Inbra Aerospace, Akaer, Ael Sistemas e as unidades da Selex e GE no Brasil.
A Embraer já havia assinado, em julho, um memorando de entendimento com a Saab para assegurar a sua posição de liderança no projeto. A empresa informou que qualquer acordo com a Saab depende do contrato do projeto F-X2, a ser assinado entre a Saab e a FAB.
A participação da empresa no programa F-X2 inclui a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen, assim como o desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.
A Saab também se comprometeu a investir US$ 150 milhões na construção de uma fábrica de aeroestruturas em São Bernardo do Campo (SP). A Inbra Aerospace será sócia majoritária (60%) da nova empresa, que deve estar pronta no fim de 2015. A Akaer foi a primeira empresa contratada pela Saab para trabalhar no programa do Gripen NG, na parte de fuselagem, asas e portas principais do trem de aterrissagem. A Inbra Aerospace ficou com produção de partes estruturais em material composto.
A Embraer também estuda parceria com a Saab para a promoção e comercialização global do Gripen NG. O pacote de compensação tecnológica e industrial oferecido pela Saab para o F-X2 prevê que 40% do Gripen e 80% de sua estrutura sejam produzidos no Brasil.
FONTE: Valor Econômico por Virgínia Silveira
Na década de 80 passava uma série eu acho que era na GLOBO com aquele ator americano JACK PALANCE o nome da série era ACREDITE SE QUISER.
Primeiro quero deixar claro que torço para a assinatura desses contratos e que tudo (aquisição e operação) ocorra da melhor maneira possível. Mas vamos aos fatos: é bom compararmos esse importante evento dos caças com o dos submarinos. A exemplo do prosub o fx2 também deve adquirir mísseis e ter a manutenção e até transferência de tecnologia nessa área. Por isso mencionei “contratos”. Quero dizer, o custo dessas aquisições de avião pode ser maior dependendo do que for acordado, ou seja, das pretensões da FAB nesse mega projeto. Pode ser que sejam feitos mais ou menos sete contratos como dos submarinos.
Notei que a própria Saab se associou a uma empresa brasileira para a construção de aeroestruturas e contratou a Akaer, assim como a DCNS fez com Odebrecht. Mas não notei nenhuma polêmica envolvendo esse projeto da Saab como foi com a DCNS. Estranho isso! Quer dizer que no caso de aviões tudo pode! Sei que alegarão que tem a ver com transferência de tecnologia militar, o que dispensa concorrência (licitação).
Seria bom que o contrato dos caças fosse feito junto com do Pantsir na inauguração do estaleiro da base sul rsrsrs. O que chama atenção é que essa informação sobre os aviões não é oficial. Que coisa!
Olá ANDRE
Bons pontos os que você levantou. É realmente de assustar a seletividade quanto ao tipo de reação que se apresenta frente aos diferentes fornecedores/parceiros que estabelecem negociação com o Brasil, mesmo que a natureza do negócio seja a mesma.
Nós não podemos é seguir o exemplo da Índia que anunciou o RAFALE como vencedor e até hoje nada de contrato assinado ficam estipulando datas e nada. Eles podem dá a desculpa porque vão comprar 3 vezes o nosso número. No nosso caso quanto mais demorar pior para FAB a escolha foi feita no apagar das luzes para a FAB não correr o risco de ficar sem caças.
A assinatura desse contrato emergirá do mundo jurídico para aquilo que se ameja ser o terceiro ciclo da industria aeroespacial iniciada com o Xavante, o qual nos trouxe conhecimento da linha de montagem de uma aeronave, em seguida com o AMX ou A-1 na integração de sistemas e todo conjunto de ensinamentos que proporcionou termos hoje a terceira maior industria de produção de aeronaves. Assim se espera que se colham os frutos de uma visão além da simples compra de um produto para o desenvolvimento de oportunidades, oferencendo desde de aeronaves AEW/C, CARGUEIROS, CAÇAS sejam leves ST ou supersonicos Gripen NG.
Boa notícia, é bom assinar logo e já começar os preparativos para a montagem inicial, afinal de contas temos que ter em mente que o Gripen E inicial será ainda tratado como um protótipo e terá que provar suas capacidades e limites em exaustivos testes antes de ser liberado para fabricação em escala, o que pode levar anos…
Essas informações baseadas em declarações do “Sr. Fontes” devem ser vistas com muito cuidado. Na própria matéria há uma observação de que o MD não tem previsão para a assinatura do contrato.
Prudência e canja de galinha não faz mal a ninguém.
Seria de extrema importância para a segurança nacional,que esse contrato fosse assinado antes de mudarem os “Governantes”.
Pois pelo andar da carroça,tudo indica que haverá mudanças no Planalto Central.
E a FAB corre um sério risco de VOAR em Balões nas décadas vindouras,desde que o gás não seja poluente,é claro.
E a nossa Gloriosa Marinha voltara as Caravelas…..Obs= Desde que seja feita de madeira reciclada é claro.
Quanto ao exército?Talvez uns Bacamartes quebrem o galho…..
Vivas a nossa “democracia” e vivas a nossa política de “Defesa”
Que DEUS nos ajude……
Por favor, que assim logo. Senão…