Por Guilherme Wiltgen
Um F/A-18 Super Hornet realizou uma sequência de testes de interoperabilidade com o novo caça da US Navy, o F-35C Lightning II, sobre o deserto de Mojave, na California.
As duas aeronaves foram envolvidas em uma série de trocas eletrônicas, visando garantir que as comunicações e informações possam ser passados de forma eficaz entre as duas plataformas.
O F-35C é a variante naval do JSF (Joint Strike Fighter), projetado para operar a bordo dos porta-aviões norte-americanos, e com previsão para realizar o seu deployment inicial em 2019.
Quem achava imbatível ? Os britânicos esperavam mais perdas do
que tiveram então não acho que com apenas 6 navios equipados com o
Sea Dart e 2 equipados com o Sea Wolf nem todos concentrados em
um único local , estivessem “confiantes”.
As aeronaves argentinas poderiam ser da década de 60, mas, mesmo
na década de 80 eram ainda válidas ainda mais se pilotadas por
homens bem treinados e motivados.
Muitas vezes comparamos apenas os sistemas de armas e esquecemos
o treinamento, motivação e bravura individual que fazem a diferença.
O Foco é Teoria X Prática, achava-se imbatível a combinação das Type 42 + Type 22, a própria marinha argentina tinha dois Type 42 e pregava que sempre pelo menos dois atacantes seriam abatidos e nos treinamentos mostravam os “Locks” a seus pilotos, na Type 22 o Sea Wolf é ainda mais letal com seu optrônico que não pode ser Jameado e na pratica quase todas essas escoltas foram atacadas e atingidas,
Voltando a Pierre Spray, ele diz que Stealth não é novidade e que o Russo já compreendeu qual tipo de radar usar tanto assim que o T-50 prevê um radar banda L com antenas nos bordos de ataque das asas, um AWACS pode ter esse radar, assim mesmo os radares AESA fazem saltos de frequência, obtendo a melhor resposta do alvo. Você não pode contar somente com Stealth por isso o F-22 é melhor, e ainda tem o canhão de 27mm.
Eu não acredito que a realidade de combate aéreo de hoje seja a mesma da Guerra das Malvinas.
Os conceitos, tecnologias, etc são totalmente diferentes.
O Sea Cat presente na maioria dos navios da Royal Navy já
era considerado obsoleto em 1982 e apenas 2 dos navios
contavam com o Sea wolf mais moderno.
Não haviam canhões CIWS como o phalanx sem falar que
não haviam helicópteros para AEW obrigando os navios de
escolta a operarem avançados portanto mais sujeitos a
ataques e o número de Harriers era insuficiente.
Mesmo assim a Força Aérea Argentina perdeu quase metade
de suas aeronaves operacionais e por mais bravos que
fossem os pilotos a incompetência de muitos oficiais nos
altos escalões e um desordenado plano não teriam ajudado
os restantes caso a luta prosseguisse.
Deixa eu acompanhar, na minha leiguice, um pouco esse saco sem fundo que a Lockheed colocou no pescoço de muita gente!!! É tempo de “agradar globalmente” Empreiteiras e Fabricantes aproveitem…Enquanto os drones não chegarem de vez…
Quanto aos Ingleses peçam para eles liberarem as informações das Malvinas que ficarão restritas por 90 anos! Dever ter algo interessante lá de como aeronaves da década de 60 atacavam a frota de todos os azimutes possíveis com bombas burras e contra a mais moderna defesa AA de curto e médio alcance disponível no mundo… Assistam mais o Pierre Sprey, ele deve ter algo mais “prático” a nos demonstrar sobre aeronaves projetadas para apoio aéreo aproximado e combate BVR.
Caro Dalton,
Concordo em grande parte com você agora utilizar em grande número que vai ser o problema principalmente devido ao custo. Praticamente todos os países estão comprando quantidades pequenas.
E caro Brazuca, também concordo contigo mas acredito que em breve estará 100% operacional com upgrades necessários. Países como Austrália, Japão, Coréia do Sul e especialmente Israel entre outros não comprariam se não tivessem esta perspectiva.
EMS…
quando escrevi “grande número” não estava nem mesmo pensando
em centenas e sim dezenas de F-35s operando em uníssono apoiados
por todo o resto da máquina militar de nações que estão adquirindo
o F-35 das versões A e B, pois o C será utilizado apenas pela US Navy
enquanto os US Marines utilizarão as versões B e C.
Concordo f35 ainda não está 100% operacional ,esta máquina ainda esta groundeado, acho que já resolveram problema do oxigénio, olha esta máquina na arena BVR é perigosamente letal mas como toda máquina feita pelo homem tem um ponto fraco eu sei qual é o lendário (PEM)
O F-35 sozinho pode ser um “lemon” mas da forma como se
pretende utiliza-lo em grande número com teoricamente uma
consciência situacional nunca vista e a capacidade de trocar
informações com multiplas plataformas ele poderá ser um
“game changer”.
Quanto aos britânicos ou mesmo qualquer outro país da
OTAN por exemplo, eles não irão se envolver em uma guerra
sozinhos a menos que os argentinos resolvam tomar as
Falklands novamente, pouquíssimo provável, então, o futuro
NAe deles terá muita cia… ” a união faz a força ” !
Um comentário de um leigo!
Mas alguém realmente acredita que um avião fabricado na Suécia (não questiono a qualidade de fabricação dos suecos) mas como grande quantidade de tecnologia licenciada dos EUA a começar pelo motor Volvo licenciado da GE, armamento AIM-9m (curta distância) / AIM-120 (média distância) e aviônica também americana e o F-35 não tem nenhum contra-medida eletrônica?
Primeiro que o desempenho de assinatura do F-35 infinitamente menor e o desempenho, a aviônica sem comparação, armamento equivalentes com vantagem ao F-35 que tem armas com versões ainda mais recentes.
O Gripen é um bom caça em comparação a outros, mas não se iguala ao F-35C.
Perdão tecle no You Tube “F-35 is a Lemon”. Isso num porta-aviões sem alerta antecipado com Turbo Hélices, como no caso dos Ingleses que usam Helis para tanto, a coisa tende a ficar muito feia pois diminui significantemente o alcance de detecção, o tempo de permanência do helicóptero é bem menor e vai forçar sua CAP de F-35 a usar pesados e não furtivos tanques externos e em algum momento por dificuldade de operar muitos Helis-Radar até precisar da CAP ficar emitindo. O custo do F-35 já “abateu” o segundo PA inglês.
E aos poucos o questionado e caríssimo F-35C vai aos poucos cada vez mais se tornando 100% operacional.
O F35 é o avião mais moderno que está sendo produzido, não tem igual, está à frente dos concorrentes anos-luz, as pessoas que criticam é por que têm inveja, não existe nada mais moderno no planeta para fazer frente ao F35, exceto o F22, mas este é hors concours. Pena o Brasil não ter se engajado neste projeto, poderíamos ter comprado uns 40 F18 de tampão e depois partir para o F35, mas é um sonho muuuuito distante, não estamos preparados para ter o melhor, escolhemos sempre o “mais ou menos”, aquele que está “bom” pra gente no momento, o Gripen é bom, mas convenhamos não mete medo em ninguém com apenas 1 motor e design totalmente antigo e ultrapasado, parece um mirage com canards avantajados, sou a favor de parceria com os suecos, mas em outras áreas, artilharia por exemplo, e mísseis AAe, os aviõeszinhos são bons, mas nada extraordinário quanto o F35.
Calma que não é bem assim… Veja na Internet alguns comentários (https://www.youtube.com/watch?v=mxDSiwqM2nw ou então tecle F-35 Runaway fighter )sobre o Runaway Fighter.. Can´t Turn, Can´t Climb, Can´t Run…Fat Pig… não tem supercruise, algum dia pode se tornar algo fantástico mas atualmente vários especialistas enxergam defeitos básicos nesse caça que serão extremamente difíceis de resolver. Operacionalmente com os novíssimos decoys ativos o F-35 pode não conseguir abater um Gripen a longa distância aí se cair na curta distância já era! Ainda antes disso o F-35 pode ser localizado por sua maior assinatura IR, fruto também do enorme esforço para levar sua grande e pouco aerodinâmica estrutura a altas velocidades… Já o F-22 é outro caso, esse sim sem rival!!!