A segunda edição do Exercício Operacional Tínia, realizado até o dia 27 de novembro nas Alas 3 e 4, em Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, tem como objetivo manter a operacionalidade da Força Aérea Brasileira e de seus Esquadrões Aéreos, assim como dos Controladores de Tráfego Aéreo, dos Grupos de Defesa Antiaérea e de Comunicações e Controle. Além disso, treina a capacidade de desdobramento da Força e de manutenção com a atuação em conjunto dos Grupos Logísticos.
O responsável pela Manutenção Integrada do Grupo Logístico (GLOG) da Ala 3, Major Especialista em Aviões Roberto Guilherme dos Santos Alves, explica que o trabalho para o EXOP começa bem antes do início das operações nas sedes do treinamento e inclui o planejamento de recursos humanos e materiais que serão mobilizados e deslocados para a manutenção das aeronaves envolvidas. “A manutenção integrada nos traz um importante ganho em eficiência sem perder a qualidade técnica e a segurança nas ações de manutenção realizadas nos projetos apoiados”, diz.
O tráfego aéreo durante o treinamento é controlado a partir do 2° Esquadrão do 1º Grupo de Comunicações e Controle (2º/1º GCC), em Canoas, e pelo Centro de Operações Militares (COPM-2) em Curitiba, com a participação de controladores de todo o Brasil. Os aviões radar E-99 também podem realizar o controle de tráfego durante as missões dos caças. O Comandante do 2º/1º GCC, Major Aviador Rodrigo de Sousa da Costa conta que, durante o EXOP, os militares em Canoas e Curitiba tem funções bem definidas. “Aqui controlamos o lado defensivo das missões, enquanto o lado que desempenha a função ofensiva é controlado a partir do COPM-2”, explica. Para realizar o controle de tráfego nesse tipo de missão, os militares precisam ter um treinamento específico.
Outro aspecto do Exercício é o acompanhamento em tempo real dos combates aéreos, o chamado showtime, em que militares avaliam cada ação dos pilotos em voo e definem o andamento das missões. O reabastecimento em voo também é treinado durante o exercício. O KC-130 Hércules do Esquadrão Gordo realiza missões como reabastecedor das aeronaves de F5 e A1. Na Tínia, os caças treinam, ainda, missões aéreas compostas, quando várias aeronaves decolam simultaneamente para simular o combate aéreo.
Defesa Antiaérea
A 1ª Brigada de Defesa Antiaérea (1ª BDAAE), por meio dos Grupos Laçador (1º GDAAE), Ajuricaba (2º GDAAE) e Defensor (3º GDAAE), participa do Exercício Operacional Tínia. Os Grupos estão desdobrados no terreno, além do Centro de Operações Antiaéreas, Equipe de Ligação Antiaérea, Unidades de Tiro e Postos de Vigilância, os quais são empregados em períodos diurnos e noturnos, contra ataques aéreos simulados, realizados pelas aeronaves A-1 e A-29.
Atuando de forma integrada, os Grupos de Defesa Antiaérea da FAB envolvem 54 militares para realizarem o treinamento da Defesa Antiaérea do Centro Diretor Aéreo do Teatro (CDAT), sediado nas instalações do Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (4º/1º GCC), na Ala 4, em Santa Maria (RS).
FONTE e FOTOS: FAB
Pela foto foram empregados o sistema portátil igla como defesa antiaérea. Nesse caso eles simulam os ataques do A1 e A29 em baixa altitude, correto ?
Até quando vamos permanecer sem um sistema de no mínimo médio alcance?