Militares de Operações Especiais da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram, nesta quarta-feira (26/08), na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande, de um treinamento conjunto com formato inédito no Exercício Operacional Tápio. Com o objetivo de simular um cenário de guerra não convencional, o treinamento também envolveu operadores especiais do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais (Tonelero), da Marinha do Brasil, além de um voo de pacote com 23 aeronaves simulando uma coalizão de tropas amigas.
O treinamento foi articulado pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) e apresentou alto grau de complexidade por envolver diversas Ações de Força Aérea executadas por operadores especiais, entre elas, Infiltração por meio de salto livre operacional, Guiamento Aéreo Avançado, Ação Direta e Exfiltração de ambiente hostil por helicóptero.
O objetivo da Ação Direta perpassou a missão como um todo. Na simulação proposta, dois alvos deveriam ser abordados pelos militares de Operações Especiais em solo.
“Um dos principais desafios foi conseguir integrar todas as equipes espalhadas pelo terreno para que as ações fossem executadas de forma sequencial na janela de tempo previsto. Também foi um desafio a coordenação entre as tropas em solo e o grande volume de aeronaves no local”, explicou um dos operadores do PARA-SAR que participou da missão.
Já o terceiro alvo, um arsenal de carros de combate, foi atingido por um lançamento realizado pela aeronave A-29, a qual foi Guiada pelos operadores especiais em solo.
O A-29 foi uma das 23 aeronaves que participaram da Missão Aérea Composta (COMAO, do inglês Composite Air Operation) designada para apoiar a operação dos militares no terreno. O Mission Commander, Major Paulo Roberto Falcão, piloto responsável por coordenar o voo de pacote, ressaltou a complexidade da missão.
“Além do fluxo normal das Unidades Aéreas durante o pacote, havia fluxo específico no solo também, que tinha que ser controlado e dosado de forma que nós conseguíssemos cumprir a missão com segurança, tanto de voo, quanto no cenário fictício hostil”, ressalta.Clique aqui para baixar a imagem original
O Adjunto da Divisão de Controle Operacional Terrestre do Comando de Preparo (COMPREP), Major de Infantaria Antonio Luiz Moura Junior, ressaltou a importância de realizar treinamentos coordenados entre militares de Operações Especiais em solo com apoio das aeronaves em voos de pacote.
“As missões de Operações Especiais demandam muito do Apoio Aéreo Aproximado e se não houver um real entendimento de que a Força Aérea pode potencializar o trabalho dos operadores, a missão pode não ser cumprida com êxito”, esclarece.
Segundo ele, o treinamento teve um saldo positivo. “A avaliação de todos os participantes é de que foi uma missão muito positiva. Foi um treinamento de alta complexidade, onde todos conseguiram fazer com que a ação no objetivo, que tinha uma janela pré-determinada, fosse bem sucedida”, destaca.
FONTE e FOTOS: FAB
será que sai vapor daquelas turbinas? Pela cor da fuselagem, meus amigos diriam que o motor tá fumando rsrsrsrs
O problema é a falta de experiência operacional em combate real (o Brasil não participa em nenhum conflito relevantes desde a 2ªGM), é igual a China , treinar é muito bom , mas as vezes é bom por em prática, os EUA , Israel , França , UK e a Rússia têm essa vantagem em relação ao Brasil e a China, os EUA ,Israel , França, UK e a Rússia treinam e executam tudo aquilo que treinaram em combate real.
Excelente.
Forças Armadas sempre preparadas para qualquer situação.
Forças Armadas bem preparadas como as do Brasil também é um fator de dissuasão importante.