O Exército Brasileiro (EB) está considerando uma possível aquisição de helicópteros Sikorsky UH-60M Black Hawk, informaram alguns militares ao site internacional IHS Jane. Desde 2014, os Estados Unidos aprovaram a venda militar estrangeira ao Brasil para três aeronaves e 12 metralhadoras Dillon Aero M134D de 7,62×51 mm.
A Força Terrestre confirmou que planeja adquirir cerca de 5 aeronaves de asa fixa e um número ainda não definido de helicópteros de ataque. De acordo com o EB, o planejamento pode sofrer alterações conforme o orçamento disponível. O Comando da Força já aprovou que a implementação seja feita pelo Escritório de Projetos do Exército (Epex) a partir de 2017.
O projeto está alinhado com o Plano Estratégico do Exército 2016-19 e será apoiado por um estudo de viabilidade do Comando de Aviação do Exército, que vai definir os parâmetros gerais para organização, doutrina, estratégia, entre outros. Ele irá reajustar a aviação do Exército de acordo com as demandas atuais.
O EB também planeja atualizar seus 36 helicópteros HA-1 com um sistema de arma montado nas asas capaz de lançar foguetes guiados. Pelo planejamento da Força, a modernização deverá ser concluída até 2021. Outra medida prevista pela Força é adquirir uma aeronave de asa fixa leve ou média com peso máximo de decolagem de 8.100 kg. A aquisição de aeronaves excedentes também está sendo considerada, em vez de aeronaves novas.
FONTE:IDS
Leonardo José, o Exército não perdeu um UH-60 na MOMEP. Quando estive no 4° BAvEx, há alguns anos, a aeronave estava sendo recuperada com ajuda de técnicos da Sikorski. Voltou a operar. O 4° BAvEx tem, portanto, uma de suas companhias de helicópteros de manobra dotadas de 4 Blackhawk, uma dotada de Cougar e outra dotada de Pantera.
Ok, grato pela explicação. Abraço.
Gulherme, por que você acha difícil?
Adriano,
O EB avaliou a aeronave na FAB e ela não se enquadrou nos seus requisitos, nem para escolha do futuro helicóptero de ataque de AvEx.
Abs
Sabes por que o mi 28 ficou de fora, sendo que é muito mais barato que o restante da short list?
Guilherme
gostaria que estivesse na concorrência a versão turca do Mangusta (T-129 atak se não estou enganado) ele é melhor em todos os quesitos comparado ao seu “irmão” italiano.
Minha opinião é que os Mi-35M da FAB deveriam ser repassados ao Exército em troca dos H-60 pretendidos. No teatro amazônico, os Hind seriam verdadeiros tanques aéreos para o EB, além de ter capacidade de missões de assalto.
Difícil vai ser convencer o EB trocar o Black pelo Mi-35…. rsrsrsrs
Caro Guilherme, quais são os finalistas? lembro que eram 4 concorrentes (viper, mangusta. MI28 e o tiger)
Pablo,
Os três menos o Mi-28.
Abs
Certo Cléber,
De fato me equivoquei… A FAB quem possui os Mi35.
Padronização é fácil quando se inicia junto o planejamento de compra, chegando a um equipamento que agrade as forças envolvidas, mas empurrar aeronaves já operadas pela FAB para o exercito só porque facilitaria a manutenção por exemplo, não é muito lógico, se fosse assim o exercito não estaria verificando o C-23, ou analisando as opções de helicópteros de ataque. Nem mesmo a FAB opera com tudo que gostaria, vide M-35 ou mesmo o C-295. O exercito quer liberdade para utilizar oque lhe é conveniente.
Ótima noticia, sempre defendi a aquisição de mias Black Hawk’s tanto para o exercito quando para a FAB.
Leonardo José,
O EB não perdeu nenhum UH-60….continua contando com os 4 iniciais UH-60A. E esses helis já contam com metralhadoras 7,62 mm que são operadas aos pares, uma em cada janela, logo atrás da cabine de pilotagem. A quantidade citada pode ser adquirida, ou não, visto que tem-se, até agora, apenas a liberação das quantidades solicitadas pelo EB, tanto dos helis como do armamento.
Como está na notícia, o EB planeja adquirir helicópteros de ataque, não quer dizer que esses helicópteros têm que ser americanos, pode ser de qualquer origem. Acredito que deveriam comprar da Rússia, se tá dando certo na FAB, com até 9 das 12 aeronaves no ar, por que não daria certo no EB? Isto sem falar na capacidade de transporte anexada junto com a função ataque. Somados ao fato de o valor cada heli americano poder comprar até 2 helis russos, ótimo pra fazer número que é o que o EB mais precisa.
Lucas,
O EB já finalizou o short-list e os três finalistas são de países diferentes.
A AvEx está procurando um equilíbrio entre quantidade x qualidade, e não somente quantidade.
Com relação ao Mi-35, este está descartado de uso pelo EB como seu futuro helicóptero de ataque.
Abs
_RR_
A respeito do Sherpa eu já tinha visto notícias a respeito do interesse do EB, inclusive aqui no DAN. Outro heli de ataque que chamou minha atenção em termos de carga bélica e autonomia foi o Rooivalk da Denel, porém só seu próprio país de origem o emprega.
marcio alves,
Nesse caso, seria mais lógico passar a aviação tática para o EB de uma vez… Aliás, até acredito ser mais lógico isso, dotando o EB de aeronaves C-212 e C-295, por exemplo, que desempenhariam missões fundamentais de lançamento de carga em regiões remotas e transporte de tropas entre as bases, deixando os grandes deslocamentos ( deslocamento a nível estratégico ) com a FAB…
O R-99 é um vetor de uso estratégico. Convêm ficar com a FAB. Mais prático para o exército seria um drone de uso tático ( para vigilância do espaço de batalha ), o que é mais condizente com as atribuições de um exército.
Pablo,
Aparentemente, o EB tem intenção de adquirir algo similar ao C-212. O U.S.Army colocou a disposição aeronaves C-23B ‘Sherpa’, que atraíram muita atenção do Exército.
O Mi-24 é algo mais simples e rústico que o Mi-28. Certamente o ‘Havoc’ é mais caro. Na verdade, entendo que o lugar do ‘Hind’ seria com o EB, e não com a FAB… Mas, salvo melhor juízo, o próprio EB recusou o vetor russo, pensando em algo mais condizente com sua realidade… Pessoalmente, penso que o Phanter, se modificado a imagem do que os chineses fizeram com o Z-9, poderia muito bem servir…
Prezado Doulas Rodrigues . O EB não possue MI-35 e sim a FAB , que meses atrás foi noticiado que vinha negociando novas compras . Pessoal ! O Trump não tá nem ai pro Brasil , helis de ataque made in EUA ,poderão sofrer embargos inclusive de peças , imagina de armamentos , sou mais os Russos Mi-28.
Sou contra, até aqui, o EB adotar aviação de asa fixa até que haja uma maior integração e padronização de meios e treinamento de equipes entre as três forças. E se for para comprar, que seja através do MD, em compras conjuntas para dar maior escala (redução de custos).
Antes do EB possuir sua aviação de asas fixas, precisa ainda ampliar o número de helicópteros, dos mais variados tipos e tamanhos. Em especial os pesados e os de ataque.
Quanto aos helicópteros médios, entendo que o EB precise de um modelo na casa de 8 ton., só que bem mais barato de aquisição, manutenção e operação do que o BH (por melhor seja). Este, num futuro próximo, iria substituir os Panteras em quantidade suficiente, umas 40 a 50 unidades seria interessante e, com este volume, a possibilidade de abertura de uma nova linha de montagem no Brasil se torna possível. Não a toa o EB foi olhar o AW-149, por isto, sou contra do EB querer ampliar o número de helicópteros BH, melhor investir na aquisição de helicópteros como o CH-47 Chinook. Umas 6 unidades já estaria de bom tamanho.
Quanto aos helicópteros de ataque, acredito em três possibilidades mais interessantes. O Mangusta (caso o EB deseja fortalecer a presença de Leonardo), o Tiger (devido a forte presença da Helibras) e o Night Hunter (padronização de manutenção e armamentos com o Hinds da FAB).
Quanto a aviação de asas fixas, se querem começar com algo, o caminho é Bandeirante na veia, até formação de equipes e tripulações, depois algo como o C-295. Entretanto, ainda acho mais econômico ampliar o número de aeronaves do inventário da FAB, do que criar uma doutrina no EB. Daqui a pouco vão querer Super Tucanos também.
É o que penso.
Até mais!!!
Os Blacks são realmente uma ótima compra, pelo que vimos também da compra dos da Marinha, o Exército vai pedindo a conta-gotas, até que se chegue ao número desejado do vetor. Interessante vermos que os EC725 parecem estar mais para uso exclusivo em transporte no Exército (alguém lembra de alguma notícia onde os EC725 viriam equipados também com boas armas para ataque?). Quanto aos Helis de ataque propriamente ditos, será que o EB não vem enfrentando problemas na reposição de peças e manutenção dos Mi35 – assim é provável que a compra de outros meios russos talvez esteja relegada a segundo plano até que sejam apresentadas alternativas para manter tais helicópteros já existentes na frota.
O AvEx do EB podeira comprar as mesma aeronaves da FAB no caso os C-295 e o futuro KC-390 maximizando os custos na logística,peças de reposição e treinamento em simuladores. Ai vem a pergunta. Por que o EB usaria o CK-390? Por muitas razões como maior mobilidade e rapidez no transporte de tropas e principalmente trasportar seus ASTROS 2020 sem depender da FAB e sem sobrecarregar seus KC-390 evitando atrito das células. Uma aeronave de GE seria bem vinda também na forma de 5 a 8 R-99C para missões ELINT, SIGINT, COMINT e EMINT.
Sobre o helicóptero de ataque na minha opinião a cooperação do Brasil e África do Sul poderia ter sido ampliada não apenas com o míssil A-DARTER o Rooivalk poderia ter entrado nessa lista e abrindo uma linha de montagem no Brasil pra atender as 3 forças. Mais nosso governo não olha como deveria para nossas forças armadas.
_RR_
A FAB utiliza vetores russos, e creio que o MIL 24 seja mais caro de operar que o MIL 28, concordo em tudo que falou, porém acho o MI 28 superior.
Quais são as aeronaves de asa fixa?
Fabio Gomes, com referencia ao seu comentário sobre o numero de metralhadoras, apesar se não ser expecialista posso colocar uma informação importante sobre a conta: então vejamos; o Exercito comprou inicialmente 4 UH-60A (para o MOPEP) e adicionando estas possiveis 3 aeronaves realmente se chega a um total de 7 (considerando 2 M134D por aparelho temos 14 M134D), contudo o Exercito perdeu 1 UH-60A tendo apenas 3 atualmente. desta forma somando-se novamente ten-se 6 UH-60A/M para as 12 M134D, repondo a aeronave perdida e expandindo a frota do mesmo. PS. Aos moderadores eu se estiver errado, possam me corrigir como manda o bom senso, pois não sei de tudo e já aprendi muito neste forum.
Eu acho que em relação aos helis de ataque por motivo de doutrina e logistica tem que ser o Mi-35 a FAB já os utiliza além de que diversos Países da America Latina também já o utilizam e com relação aos helis de ataque Americanos eles embargam tudo quando querem e quando seus interesses são confrotados tanto que não ofereceram o Apache e vimos recentemente que negaram a venda dos Super Tucanos da Embraer para a NIgeria, se escolhermos os Viper podemos correr o risco de ter os armamentos pricincipais deste como os Hellfire ou os AIM-9 embargados ou retringidos por eles.
Por suas virtudes como robustez e facilidade de operação o UH-60 é o Benchmark do mercado. O ideal seria o EB adquirir mais exemplares. A meu ver o número ideal de aparelhos para a força seria 20 exemplares. De igual forma seria interessante tentar obter alguns dos próprios estoques do US Army via FMS pois, como faz prova reportagem constante no site da Revista Tecnologia e Defesa, de autoria de Paulo Bastos e Helio Higuchi, apesar do preconceito reinante nos sites de defesa brasileiros a verdade é que a maioria do equipamento existente dos depósitos do US Army não apenas está em excelentes condições como também possui pouquíssimo uso.
No aguardo pra ver no que vai dar!
Concordo com o colega BrunoFN acima : Precisamos de quantidade ,mesmo que forem usados em bom estado claro . ” um número ainda não definido de helicópteros de ataque ” , ué , não seriam 36 ? Nesta concorrência sou mais o MI-28 , quem sabe depois o KA-52 para o CFN , poderíamos montar um centro de manutenção aqui no Brasil de helis Russos , para atender também a América do sul.
Você acha que não leram? A pressa de comentar lendo apenas o título é uma especialidade dos brasileiros médios.
Se eu entendi bem , no texto ja cita o fato de q serao adquiridos helicópteros de ataque em quantidade não especificada e 5 vetores de asa fixa. Se a tal compra tbm ,como no texto, será mad in titio Sam então deu Viper na cabeça. Eu prefiria o Mi-28 mas… Vamos aguardar.
Pablo,
O Mi-28 é pesado demais ( o que normalmente significa operação cara ), e o ‘Tiger’ tem se revelado uma bomba ( os australianos que o digam… ).
O ‘Viper’ é mais a “cara” do EB, e oferece melhores perspectivas de racionalização, já que pode usar a mesma motorização do ‘BlackHawk’ e ‘SeaHawk’. Se houvesse intenção, até os fuzileiros poderiam adquirir.
Mas nesse instante da história, o que importa mesmo é garantir a atualização dos atuais meios. O próprio ‘BlackHawk’ somente se torna interessante de ser adquirido em maiores quantidades se houver pretensão de se substituir o ‘Panther’ no médio prazo, que é o que acredito que pode acabar acontecendo…
O MIL M 17 talvez conseguiríamos mais baratos e tendo porta traseira é o Ideal para operações de Assalto e Transporte .
Se comprarem + 3 helis e 12 metrancas a conta não vai fechar. Teremos 7 helis BH no EB, o número correto não seria 14, duas por heli?
Acho que os amigos não leram direito a notícia.
“um numero ainda não definido de helicópteros de ataque”, o único que o EUA ofereceu ao o Brasil foi o Viper, desde que foi anunciado o programa de aquisição de helicóptero de ataque, minha ultima opção seria este. Prefiro o MIL 28, o tiger até o mangusta.
Muito boa noticia , só que como ” sempre” , as quantidades são poucas . Mas é melhor que nada !
Alem de 5 novo UH-60M .. seria interessante tb o EB estudar uma aquisição de UH-60 usados … ..uns 5 novos e 12 usados … precisamos de números ….. quanto a aquisição de helis de ataque continuo preferindo as opçoes russas … MI-28 .(pensar em uso exclusivo do EB ) .. e o KA-52 (pensando num uso dual entre EB e CFN).. mais completos na minha opinião ..quanto a ”asa fixa” torcendo pelos ”Sherpas”’