Por Guilherme Wiltgen
O Exército Brasileiro, através do Estado-Maior do Exército, aprovou no dia 23/03 a criação do Destacamento de Aviação do Exército (DstAvEx) no Comando Militar do Norte (CMN), com sede em Belém-PA, ALA 9.
A criação do DstAvEx visa proporcionar melhores condições de atuação na faixa de fronteira, além de proporcionar economia e maior disponibilidade de horas de voo para o Exército Brasileiro, podendo ainda apoiar o CMN em ações subsidiárias, tendo em vista que, quando necessita de apoio aéreo, ele é atendido pelas aeronaves do 4º Batalhão de Aviação do Exército (sediado em Manaus-AM), ligado operacionalmente ao Comando Militar da Amazônia, e pelos helicópteros baseados no Comando de Aviação do Exército (CAvEx), em Taubaté-SP.
Os deslocamentos, sejam de Manaus ou Taubaté, implicavam em enormes gastos em horas de voo com deslocamentos para o CMN. O EB realizou um estudo acerca das horas de voo utilizadas pelo CMN, no período entre 2016 e 2019, e constatou um custo elevado com os deslocamentos.
O DstAvEx no CMN será ativado na área da Base Aérea de Belém, por intermédio de um Acordo de Cooperação entre o CMN e o I COMAR. Ela vai contar com um efetivo de sessenta e um militares, entre oficiais e praças, e uma Seção de Aviação do Exército.
O Exército também está firmando um Acordo de Cooperação com a Marinha do Brasil, com o objetivo de apoiar a manutenção das Aeronaves pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41), que já se encontra instalado na área da Base Aérea de Belém.
Esse acordo aumenta a interoperabilidade entre as duas Forcas, tendo em vista que o Exército Brasileiro também vai operar com o helicópteros H225M (HM-4 Jaguar) face a necessidade de utilização da estrutura de manutenção do Esquadrão HU-41, que opera o mesmo modelo de aeronave e encontra-se operacional na área da Base Aérea de Belém.
A quantidade de aeronaves que irá compor o DstAvEx ainda será definido.
O CMN reforça a presença militar brasileira nas áreas de fronteira da Amazônia Oriental, em uma área de 1,73 milhão km², o que corresponde a cerca de 20% do território nacional, com 1.890 km de fronteiras terrestres e 2.200 km de costas marítimas.
A criação do DstAvEx visa contribuir com a dissuasão extrarregional, ampliando a capacidade operacional e reestruturando a Força Terrestre na Área Estratégica da Amazônia.
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Bom, è previsto 1 Batalhao de Aviação para cada Comando Militar , ou seja ,a inda falta o CMNE e CMS , sendo que 1 BAVEx e 2BAVEX dão conta do CME e CMSE.
E o projeto do Sul do Brasil.?
Ouvi por um tempo a possibilidade de um BAVEX em Floripa.. ocupando a BAFL….?
Morto e Esquecido.?
Precisa um 5 BAvEx la. 12 black hawks de segunda mão recauchutados e 4 esquilos da pra começar. EUA estara dando baixa em dezenas.
Ai sim ja era em tempo de fecharem essas lacunas no nort, ah previsão de aquisição de novos meios ou construção de novos hangares para atender especificamente essa base de Belém?
Conforme está no texto, serão utilizadas as instalações da Base Aérea de Belém e as aeronaves serão os HM-4 Jaguar.
Perfeito !!! 🙂
Hangares por lá não faltam, só precisa que o inquilino ocupe-as.