O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) realizou, entre os dias 16 e 17 de março, o 11º Simpósio dos Programas KC-390 Millennium e F-39 Gripen, com o objetivo de amplificar a comunicação e avaliar o andamento da Execução dos Programas, de modo a garantir o cumprimento de todas as atividades e entregas previstas para o ano corrente.
Na ocasião, o Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta participou do evento e destacou a reunião como de suma importância para a Força Aérea Brasileira (FAB), sendo considerada estratégica por englobar duas aeronaves multimissão: o KC-390 Millennium e o F-39 Gripen, que irão garantir o cumprimento da missão institucional da FAB: “Manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria”.
Ainda segundo o Major-Brigadeiro Malta, esses serão, pelas próximas décadas, os principais Programas da FAB. “Reuniões como essas aumentam a consciência organizacional do Estado-Maior da Aeronáutica e de todas as organizações envolvidas. Assim, o EMAER, mantém a função de governança, de saber pari passu todos os aspectos desses dois principais projetos: como é, e como estará? Tais reuniões tratam do assunto mais importante da Força Aérea, que são suas aeronaves, mas também tratam de projetos que capacitam a indústria nacional. Então, ao mesmo tempo em que cumprimos a missão da FAB, elevamos a capacidade do País por meio de sua indústria”, acrescentou.
O evento contou com a presença de Oficiais-Generais envolvidos nos Programas e, de acordo com o Chefe da Sétima Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Roberto da Cunha Follador, o Simpósio é fundamental, uma vez que agrega todos os atores de uma função sistêmica dos Programas envolvidos. “Com uma comunicação fortalecida, conseguimos entender o impacto entre sistemas, identificando óbices e propondo soluções durante o simpósio”, relatou o Brigadeiro Follador, que disse, ainda, que a intenção é que reuniões como essa sejam feitas a cada dois meses. “Reuniremos todo o grupo de pessoas que tem papel fundamental nos Programas para discutirmos melhorias e aperfeiçoamentos”, concluiu.
O 11º Simpósio dos Programas KC-390 Millennium e F-39 Gripen foi coordenado pelo Chefe de Gerenciamento de Portifólio de Projetos, Coronel Aviador Alexandre Pereira Reynaldo, que salientou que o evento se reveste de algo que é necessário para uma melhor coordenação entre todos os setores da Força Aérea. “Esses Programas, em particular, vão afetar a nossa capacidade em defender a soberania do Brasil. E, com essa importância, eles têm que estar bastante alinhados com todos os setores da FAB, que vão atuar nesses Programas. O simpósio surge como uma forma de fazermos uma coordenação sistêmica sob a ótica do Estado-Maior da Aeronáutica”, destacou.
Ao todo, cerca de 80 profissionais tiveram a oportunidade de intercambiar conhecimentos nos Programas, o que pode ser considerado um salto em termos de cultura institucional. Sendo assim, assuntos complexos, sistêmicos e inéditos foram debatidos, trazendo à tona a constatação de que cada Comando deve concentrar esforços para a garantia dos Programas, que são considerados ambiciosos por, certamente, proporcionarem ao País a defesa do espaço aéreo.
FONTE: FAB
Caro Gilberto: concordo.
Faltou na minha opinião incluir o terceiro pé desta tríade…
O E-99**, é a coordenação entre F-39, KC-390 e E-99 todos acoplados pelo Link BR2 e o IFF mode 4 que tornará a FAB uma força mais letal e eficiente capaz de fazer frente até a forças supostamente superiores.
Adicione-se os vetores Iris-T , Meteor e o futuro MICLA e a frota dos Gripens E/F do Brasil vai ser uma pequena força aérea que terá de ser SEMPRE respeitada por qualquer um…
Nesta química só faltou dotar o E-99 de um probe REVO para aumentar ainda mais a sinergia destas 3 aeronaves…
Como já disse antes com a crise na aviação civil, se me coubesse decidir na FAB, eu aproveitaria a oportunidade e compraria a preços baratos a mesma quantidade de aeronaves dos E-99 e R-99 em modelos novos e de alcance estendido e os dotaria COM TEMPO de probe REVO.
Após, inicialmente, eu os alocaria no Grupo de Transporte de Autoridades.
Com tempo e calma, sem pressa e com planejamento orçamentário de longo prazo eu trocaria as plataformas atuais dos E-99 e R-99 passando sua “andaina operacional” parar aviões mais modernos COM PROBE REVO e com maior alcance de voo conforme a necessidade e desejo OPERACIONAL…
É só uma IDEIA DE OCASIÃO…