O Esquadrão Puma (3º/8º GAV), da Força Aérea Brasileira (FAB), sediado na Base Aérea dos Afonsos (BAAF), no Rio de Janeiro, celebrou os 35 anos da unidade, nesta quarta-feira (09/09), com o início da atividade operacional do helicóptero H-36 Caracal (H225M).
“Hoje o Esquadrão inicia uma nova fase em sua história. O H-36 proporcionará uma extensão operacional enorme, principalmente no que se refere ao voo com NVG, sendo possível, num futuro próximo, cumprirmos todas as missões no período noturno e com elevado grau de segurança”, afirma o Comandante do Esquadrão Puma, Tenente-Coronel Eduardo Barrios.
O H-36 irá, gradativamente, substituir o H-34 Super Puma, que atuou em missões de busca e salvamento, como nos acidentes aéreos envolvendo o GOL 1907, em 2006, e o Air France AF447, em 2009. Foi empregado também nas enchentes em Pernambuco (2010), Santa Catarina e Região Serrana do Rio (2011), Espírito Santo (2013) e transportou o Papa Francisco durante a sua visita ao País (foto abaixo). Ainda hoje, o H-34 vem cumprindo seu papel nos acionamentos do alerta SAR (Search and Rescue) Brasil.
O Caracal permitirá realizar voos a qualquer hora do dia ou da noite para cumprir missões de busca e salvamento, resgate em combate, operações especiais, evacuação aeromédica, transporte especial, transporte logístico e apoio às comunidades nos casos de calamidades públicas.
A versão operacional do H-36 Caracal terá condições de realizar reabastecimento em voo. No mês passado, foi inaugurado no Rio de Janeiro o primeiro simulador das Américas desta aeronave.
A aeronave possui capacidade de transportar até 29 combatentes, além de seus dois pilotos e tem grande volume para carga, além de modernos sistemas aviônicos e de monitoramento redundante que garantem um elevado desempenho e máxima segurança.
Desenvolvido pela Airbus Helicopter, o H-36 é um helicóptero de dois motores da classe de 11 toneladas. De acordo com a Airbus, a família Super Puma/Cougar conta com mais de 550 unidades fabricadas e um total de mais de 2 milhões de horas em todo o mundo.
Quais as diferenças de emprego de Helicópteros na FAB e no EB? Vemos hoje duas forças que possuem os mesmos equipamentos, nas mesmas configurações. Não compete a FAB dar apoio logístico e suporte aéreo ao EB. Se a FAB já possui helicópteros de ataque porque o EB teria que te-los também? Esses mesmos questionamentos podem ser feitos para os planos do EB ter uma aeronave de asa fixa.
Caro Felipe, as aeronaves Caracal, Jaguar e Cougar, adquiridas pela FAB, exército e marinha respectivamente, são capazes de operar mísseis e foguetes, assim como suas versões anteriores, isso depende da necessidade do operador ou do tipo de missão a serem empregados, porém à restrições quanto ao tipo e modelo de armamento externo e isso implica quanto ao uso do aparelho para o transporte de tropas, quanto ao “Battlehawk” eu creio que o exército esteja focado em uma aeronave de ataque puro, tipo um Mangusta, Apache, Nighthunter, Alligator, Tiger…
Senhores, em uma situação de conflito existe outro papel para essa aeronave além do resgate médico e mobilização de tropas e equipamentos? É possível dotar essa aeronave de mísseis e foguetes?
Aproveitando a pergunta. Há espaço para essa aeronave e o Blackhawk sem comprometer a logística? O quão viável seria a transformação do black no “batlehawk”, suprindo, mesmo que de forma improvisada, a necessidade do EB? Desde de já agradeço àqueles que puderem responder às questões.
Gilson,
Como o próprio título do post já diz, é o Esquadrão Puma!
O 3°/8° já operou o Puma, opera hoje o Super Puma e coneçou a receber o Caracal, a versão mais moderna da família Puma/Super Puma, o sucessor natural das aeronaves que operou e opera.
Não existe FAB de qualquer estado, a Força Aérea é Brasileira.
Abs
Não era para ser o esquadrão pelicano a receber o helicóptero? Estranho esta opçãoda Força Aerea do Rio de Janeiro, digo Força Aerea Brasileira
Também achei estranho, já que provavelmente os 16 H-36 da FAB (tirando os 2 VIP do GTE) devem compor 2 esquadrões de 8 aparelhos cada… Se bem que, considerando a missão do Pelicano, torço para que seja equipado com uns H-60…
Gilson de Vic, Veja Bem não é estranho, pois as aeronaves recebidas até agora pela FAB e operadas em Manaus/Belém e agora no Rio, são as Aeronaves em configuração básica e não as configuradas para C-SAR e Operações Especiais, e que serão utilizadas no Pelicano. Sobre estas Aeronaves já existe uma no Brasil – um protótipo cabeça de série – e que está em final de desenvolvimento montagem – vide reportagens aqui do sitio – e que já está fazendo os voos de teste/prova, não sou especialista e existem pessoas no sitio mas capacitadas para tal, contudo acredito que seja isso. Se Estiver errado a vontade para corrigir-me.
Alguém sabe o que será feito dos H-34? Eles entraram em operação no final dos anos 80, não são tão antigos.